Pedro do Coutto
Em artigo publicado nas edições de ontem do O Globo e da Folha de São Paulo, Elio Gaspari condena fortemente um projeto que tramita nos bastidores do governo de reduzir os recursos para o seguro desemprego. “A ideia é ardilosa. Trata-se de pagar menos a pessoas demitidas sem justa causa que, por isso, recebem do empregador um adicional de 40% sobre o valor do Fundo de Garantia”, destaca.
Não há dúvidas que o jornalista tem razão, pois não faz sentido reduzir recursos para quem está no desemprego. Essa articulação só pode ter partido de uma posição extremamente conservadora que, por vezes, predomina nas ações governamentais.
ALTERAÇÃO – Dentro do pacote de medidas de corte de gastos preparado pelo Ministério da Fazenda e do Planejamento, avalia-se alterar o desenho das políticas de proteção ao trabalhador: a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa e o seguro-desemprego. Além de oneroso para os cofres da União, a avaliação é que a sobreposição de benefícios acaba desestimulando a permanência no emprego, principalmente quando o mercado de trabalho está aquecido.
A equipe que trabalha no pacote de revisão de gastos mira um corte de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões em despesas. Na última semana, a jornalista Míriam Leitão afirmou que o governo tem a intenção de retomar o combate aos supersalários no serviço público, que já é discutido no Congresso. Atualmente, alguns adicionais, conhecidos como penduricalhos, impedem que seja cumprido o teto salarial do funcionalismo. Segundo a colunista, esse deve ser o primeiro item a ser cortado e deve possibilitar uma economia entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões por ano.
Em relação ao FGTS, uma das opções avaliadas é usar parte da multa de 40% paga pelo empregador para “financiar” o seguro-desemprego. Nesse sentido, o governo gastaria menos com o benefício para os desempregados. A dotação orçamentária do benefício saiu de R$ 47,7 bilhões no ano passado, para R$ 52,1 bilhões na atualização do orçamento de 2024 feita em agosto, mesmo com a taxa de desemprego nas mínimas históricas atualmente.
IMPOSTO – O governo também estuda reverter a multa para o trabalhador em um imposto para a empresa, uma vez que o intuito da política é punir o comportamento do empregador que demite muito. Dessa forma, as empresas ou setores com maiores índices de demissão pagariam uma alíquota maior de imposto. É uma maneira de evitar que se tenha incentivos para demitir, mas sem estimular que o trabalhador “cave” sua própria demissão.
Gaspari destaca que em tese, a medida pegaria só trabalhadores que ganhavam mais de quatro salários mínimos (R$ 5.648). Num exemplo hipotético, o trabalhador demitido sem justa causa receberia R$ 6.900 em razão da multa sobre seu FGTS e teria direito a cinco parcelas de R$ 2.300 de seguro-desemprego. Com a mudança, ficaria só com duas parcelas do seguro-desemprego. “Tomaria uma tunga equivalente à multa, que saiu do bolso do empregador. Com a mágica, o governo economizaria R$ 5,6 bilhões”, afirma, acrescentando que avançar no dinheiro dos desempregados é uma covardia social.
Não creio que Lula possa adotar tal alternativa para reduzir o déficit dos recursos públicos, pois isso causaria um declínio em sua popularidade. É incrível que se pense em ações desse tipo com os empregados sofrendo dupla taxação, uma que é a perda dos salários e outra, o próprio seguro desemprego. É impressionante como há pessoas que defendem soluções desse tipo.
Voce não percebeu, que querem raspar tudo e náo deixar margem de segurança futura pra ninguém tido desassemelhado, entre os quais voce também estará(está) incluso?
Desperta!!!
Posição conservadora? Isso é coisa de gente que dá a mínima atenção para os mais necessitados e abre as pernas para uma turma de boas vidas com a bolsa Rouanet
Enquanto isso, no Mato Grosso:
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/stj-afasta-5-desembargadores-de-mato-grosso-do-sul-sob-suspeita-de-venda-de-sentencas.shtml
Mas é só no Mato Grosso ??
A popularidade é tudo.
Sr. Pedro
Por falar em “avançar”..
A violência no BrizolixoQuistão avança numa velocidade descomunal..
Os Prêmios Nobel da Violência todos os dias dão as caras nos noticiarios policiais.
Nenhum Prêmio Nobel saiu das “Excelentes” Cieps do Brizolixo com o método paulixofarinheire……
“…Ao menos uma pessoa morre e cinco são baleadas em tiroteio na Avenida Brasil
Troca de tiros durante operação da Polícia Militar começou por volta das 7h; cidade entrou em estágio 2 de risco de ocorrência”….
Não creio que Lula possa adotar tal alternativa para reduzir o déficit dos recursos públicos, pois isso causaria um declínio em sua popularidade.
Sr;. Pedro
Que popularidade.??
O Ladrão e seu desgoverno corrupto é impopular.
Não pode sair ás ruas sem ser xingado …
Mais um dia no maravilhoso Estado dos Cieps do Brizolixo com o método paulixofarinheire….
‘Estava dormindo e nem viu que foi alvejado’, afirma amigo de passageiro de ônibus baleado na cabeça no RJ
Renato Oliveira, de 48 anos, morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante um tiroteio; polícia do Rio fazia operação na área
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/estava-dormindo-e-nem-viu-que-foi-alvejado-afirma-amigo-de-passageiro-de-onibus-baleado-na-cabeca-no-rj,bafec3cfbff378941bcd99c5ce108a1cclnpyl4z.html?utm_source=clipboard
O Brasil derretendo em violência e o Ladrão quer aviões novos e cornes nobres de carnes, seu Sinistro todos os dias invade a geladeira do restaurante do Supremo….
Sr. Pedro
Veja o tapa na cara do povo….
Como disse o Ladrão, “sou um comunista refinado”….
E a picanha?
Gim, vodca, Campari, uísque: Planalto abre licitação que inclui R$ 358 mil com bebidas
Megaedital inclui 215 itens de diferentes áreas e é estimado em R$ 16 milhões; Presidência diz, em justificativa, que são levados em consideração critérios de harmonia, elegância e segurança institucional
O Palácio do Planalto abriu uma licitação no valor de R$ 16 milhões para a compra de itens de diversas categorias, entre eles, a previsão de compra de R$ 358 mil em bebidas alcoólicas.
De acordo com dados disponíveis no Portal da Transparência, o valor destinado à compra de bebidas inclui uísque, gin, vodca, Campari e outros.
Em justificativa, a presidência alegou que os gastos com bebidas alcoólicas previstos na licitação são importantes para manter critérios de harmonia e elegância em eventos oficiais.