José Carlos Werneck
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que não pretende adotar o gênero ou a cor como critério para escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal na vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Perguntado sobre a indicação, disse ter “várias pessoas na mira” e que definição será feita “no momento certo”
“O critério não será mais esse. Eu estou muito tranquilo de escolher uma pessoa que possa atender os interesses do Brasil. Uma pessoa que tenha respeito pela sociedade brasileira. Que tenha respeito, mas não medo da imprensa. Sem precisar ficar votando pela imprensa. Já tem várias pessoas em mira. Não precisa perguntar questão de gênero ou de cor. No momento certo vão saber quem eu vou indicar”, ressaltou o presidente.
PROCURADORIA – Sobre a sucessão na Procuradoria-Geral da República, em que ele também precisa decidir um nome, disse que ainda está mantendo entendimentos. Por enquanto a procuradora Elizeta Maria de Paiva Ramos está ocupando interinamente o cargo.
“Vou escolher tudo no seu tempo. Estou ouvindo, conversando para tomar uma decisão”.
Lula tem sido cobrado por indicações de mulheres e negros para a Suprema Corte. A pressão aumentou após Lula demitir a ministra Ana Moser dos Esportes e reduzir o número de mulheres no primeiro escalão. Antes disso, indicou o advogado Cristiano Zanin para a vaga do ex-ministro Ricardo Lewandowski no Supremo.
UM GRANDE NOME – A hora das indicações está chegando, as pressões aumentam a cada dia e em Brasília se comenta que Lula já fez sua escolha.
Bem que ele poderia escolher alguém como Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça durante seu primeiro mandato e durante três meses do segundo, e que morreu em 20 de novembro de 2014, em São Paulo.
Márcio Thomaz Bastos, uma escolha pessoal de Lula, era um jurista brilhante, que honrou a Pasta por ele ocupada. Precisamos torcer muito para que o presidente acerte em suas indicações, tanto para o STF quanto para a PGR.
Ninguém do MEP, à ser “aproveitado”?
Lula está certo. O negócio é nomear alguém que trave o combate à corrupção e olha para o outro lado quando um corrupto passar. Alguém como Gilmar, Tóffoli ou Alexandre de Moraes.
Por dever de consciência tenho que concordar com o cara, ele está certíssimo, o direito de escolha é dele e só dele. Como o dever de escolher gente com o tal “notável saber jurídico” deixou de ser prerrogativa, a escolha ficou bem mais facilitada. No lugar do cara faria o mesmo, como as últimas escolhas foram feitas, todas na base da fidelidade canina.
40.?
Não é mais não?
Soou bem acaciano a divulgação do nome.
Tudo que ele faz é no tempo certo, ele não é dado a extemporaneidades.
O ‘nosso’ Loola é assim com o Eon, o deus do tempo, ele sabe o tempo certo pra tudo.
Pelo frigir dos ovos e pelo andar da carruagem e pelas barbas da profetisa desconfio que ele vai nomear gente terrivelmente esquerdista assim como Bolsonaro só nomeava os terrivelmente evangélicos.
De minha parte espero que ele não nomeie alguém terrivelmente ladrão.