Carlos Newton
Quando tudo indicava que o mundo está diante de um conflito eterno entre islamitas e judeus, surgem ao mesmo tempo uma possibilidade de cessar-fogo humanitário, acompanhada de um sinal de que enfim poderá ser criado o Estado Palestino. Ainda é uma pequenina luz no final do túnel da intolerância, mas deve ser considerado um indicativo de que a solução será a mesma de sempre e que vem sendo inutilmente postergada – a coexistência de dois Estados na região em conflito.
A informação do The Washington Post sobre um avanço das negociações do cessar-fogo humanitário é auspiciosa. Tudo que é importante começa com um pequeno passo. Só o fato de existirem negociações com a participação de Israel e Hamas já deve ser motivo de júbilo.
DOIS ESTADOS – Ao mesmo tempo, é animadora também a reiterada posição do presidente americano Joe Biden, em defesa da criação do Estado Palestino para que a paz seja encontrada através da existência de dois Estados.
É uma solução que hoje interessa a todos e será aprovada unanimemente no Conselho de Segurança da ONU. Por incrível que pareça, pode haver uma paz consensual, que interessa às três grandes potências que mandam no mundo – Estados Unidos, Rússia e China, com seus Estados satélites.
Será um alívio para Israel, que poderá reduzir os gastos militares e melhorar a qualidade de vida de sua população, e para os países árabes, que poderão visitar a Terra Santa num clima de concórdia que nunca existiu, desde o início dos tempos modernos.
SEM LOUCURAS – Podem achar que editor da Tribuna da Imprensa é um idiota ou enlouqueceu. Mas todos sabem como Israel é importante para o mundo, por isso é necessário torcer para que tenha êxito essa tentativa de instauração de um socialismo democrático, que pode até estar hoje dominado por uma direita histérica, mas isso é coisa passageira.
Se o Hamas não tivesse desfechado esse ataque irresponsável, o nefasto premier Netanyahu hoje seria coisa do passado, como peça do museu de cera de Madame Tussauds.
Netanyahu foi salvo politicamente pela guerra, mas é uma situação passageira, porque a paz significará que o grande líder do Likud estará condenado ao ostracismo.
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P.S. – Posso estar errado, mas tenho algum conhecimento sobre a História Universal e sei que não existem guerras permanentes. Um dia elas simplesmente acabam – e não será diferente na Faixa de Gaza. O presidente Joe Biden vai jogar todas as suas fichas nessa tentativa de paz, que foi apresentada por Donald Trump em 2020. Biden quer ser reeleito e vai usar sua força para convencer israelenses e palestinos. Este é o caminho do bem. Desculpem a franqueza. (C.N.)
1) Ótimo Editorial, concordo plenamente, parabéns CN !
Que assim seja. Concordo com CN.
“SEM LOUCURAS – Podem achar que editor da Tribuna da Imprensa é um idiota ou enlouqueceu. Mas todos sabem como Israel é importante para o mundo, por isso é necessário torcer para que tenha êxito essa tentativa de instauração de um socialismo democrático, que pode até estar hoje dominado por uma direita histérica, mas isso é coisa passageira.”
Sei não, acho que demonizar Netanyahu, desejar um socialismo democrático, criar um estado palestino com apoio do Biden, um americano que não é da direita histérica é uma proposta ideológica dificílima.
Os lideres do Hamas vivendo como nababos no Catar não vão baixar as armas.
Os países muçulmanos do Oriente Médio jamais engolirão o Estado de Israel enquistado no meio deles, mais cedo ou mais tarde o circo pega fogo.
Torço e peço a Deus que haja paz naquela região e que se acabe a mortandade dos lados em conflitos.
Como tudo é questão de opinião, essa é a minha.
Outro ponto fora da curva, Milei vai começar a ser demonizado também, assim como o Bibi dos judeus.
E você é o exterminador das opiniões alheias?
A sua verdade é melhor que a dos outros?
A sua paranoia contra os judeus remonta ao nazifascismo de Hitler.
Vai ver você é uma encarnação de algum guarda de campo de Auschwitz ou Treblinka.
Sim, não existem guerras permanentes, mesmo porque outras estão na fila para serem iniciadas, afinal, a história da humanidade é a história das guerras.
PS
A criação do estado de Israel foi erro colossal. Imagine se cada corrente religiosa exigir um estado para chamar de seu.
Estimado amigo, excelente! A foto é de um magnífico simbolismo. Uma pena não haver crédito ao autor. Abração.