Merval Pereira
O Globo
O fundamento principal da derrota da candidata brasileira à presidência do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – é que a Europa e os EUA se uniram para eleger o representante inglês e dar uma demonstração de força diante de Lula. Querem continuar no controle das políticas climáticas no mundo.
Há também alguns detalhes da política externa brasileira que complicam a situação: o apoio velado à Rússia e uma disputa com os EUA.
À FRENTE DE TUDO – Esse tipo de coisa não agrada aos europeus, que deram o troco numa área essencialmente brasileira – se não tivesse perdido os quatro anos de Bolsonaro, o Brasil seria o principal país do mundo em questões climáticas. Está retomando essa iniciativa e seria importante chefiar o IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Mas aí entram questões de geopolíticas que pesam nesses organismos internacionais.
É um erro fundamental de Lula querer se envolver em questões como Venezuela e Rússia, que não são áreas de influência do Brasil. Ele tinha que se dedicar completamente à questão ambiental – é a prioridade do mundo e está na mão dele.
O principal cenário desta política internacional é a Amazônia brasileira e Lula deveria estar empenhado com todas as forças políticas a seu alcance na questão climática. Mas não é isso que está acontecendo.
Que resto do mundo é esse? Então o Brasil está isolado nessa politica externa de neutralidade? Graças ao bolsoGuedismo dependemos mais do que nunca de fertilizantes russos, o que a bancada do agro acha de nos tornarmos hostis ao nosso maior fornecedor de fertilizantes?
Os jornalistas de aluguel que trabalham no Globo, porta-voz do governo dos narcotraficantes petistas, não perceberam o óbvio: a única política externa do ladrão Lula da Silva é fazer turismo sexual para satisfazer a “marmita de presidiário” (es)Banja.
Que tal conversar com o Paulinho Pirata para tomar conta do seu “fundo”….
eh!eh!eh
Vencedor de R$ 67 milhões em loteria volta a trabalhar e diz que prêmio o arruinou: “Ninguém fala comigo”
https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/vencedor-de-r-67-milhoes-em-loteria-volta-a-trabalhar-e-diz-que-premio-o-arruinou-ninguem-fala-comigo,64f5d596820d187e0f9d257cff296e357ti4q02t.html
Essa questão do meio ambiente é bastante falada. Praticada quase nada.
Ora, o Brasil ser protagonista? Os maiores poluidores do planeta aceitarão qualquer deliberação que os prejudiquem?
A prioridade deles é o seus povo e que os demais façam os sacrifícios.
Não sei se é ingenuidade das pessoas que escrevem textos como esse do Merval ou é outro tipo de motivação. Acho que está mais para a segunda hipótese.
Para o mercado o mundo se reduz ao circuito Elisabeth Arden.
Um Dinossauro.
Se a política externa certa é abanar o rabo para os States e a União Européia, concordo.
Filho feio não tem pai, Loola vai ver a cara, se for bonito é dele se for feio é do Bolsonaro.
É impressionante a influência dos EUA na mídia brasileira e europeia
“Lula deveria se concentrar na política ambiental”. Errado: Lula deve fazer o que está fazendo, resolvendo os problemas nacionais, do povo e do meio ambiente que não são poucos.
Lula não precisa ser subserviente aos EUA que está em guerra com a Rússia. A Ucrânia é bucha de canhão, pois o maior interessado nesta guerra são os EUA.
Lula deve se manter neutro e não virar vaca de presépio dos EUA, que tudo que falar e decidir, tem-se que balançar cabeça para cima e para baixo.