Prestigiado, Bolsonaro se reúne com Milei antes da posse do presidente ultraliberal 

Imagem do encontro de Jair Bolsonaro com Javier Milei - Metrópoles

A reunião foi no hotel em que Milei está sendo hospedado

Igor Gadelha
Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente eleito da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, na manhã desta sexta-feira (8/12), em Buenos Aires. O encontro aconteceu no hotel Libertador, onde Milei está hospedado durante a transição, e contou com a presença da macrista Patricia Bullrich, futura ministra da Segurança da Argentina.

Também participaram do encontro aliados do ex-presidente brasileiro que estão em Buenos Aires para a posse de Milei.

MARCANDO PRESENÇA – Estiveram na reunião: Ciro Nogueira (PP-PI), senador; Gilson Machado, ex-ministro do Turismo; Valdemar Costa Neto, presidente do PL; Fabio Wajngarten, assessor de Bolsonaro; e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal.

Bolsonaro chegou à capital argentina na noite de quinta-feira (7/12), acompanhado da mulher, Michelle Bolsonaro, e de uma série de parlamentares bolsonaristas.

O ex-presidente brasileiro ficará em Buenos Aires até segunda-feira (11/12), um dia após a posse de Milei. No sábado (9/12), Bolsonaro se encontrará na cidade com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, outro destaque da extrema-direita mundial.

LULA ENVIA CHANCELER – Já o presidente Lula, conforme antecipou a coluna, decidiu não ir à posse de Milei. Ele enviará o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, como seu representante.

Vieira fará um bate-volta para a posse do presidente argentino. A previsão é que o chanceler brasileiro chegue a Buenos Aires no sábado (9/12), véspera do evento, e retorne a Brasília já na segunda (11/12), afastada qualquer possibilidade de reunião com o novo presidente argentino.

7 thoughts on “Prestigiado, Bolsonaro se reúne com Milei antes da posse do presidente ultraliberal 

  1. Bolsonaro é prestigiado nas ruas até na Argentina. A quantidade de argentinos ao seu redor era muito maior que qualquer investida do ladrão cachaceiro aqui no Brasil. Até na Argentina o Bolsonaro ganha. Lá não tem “urnas” invioláveis.

  2. Tanto lá quanto cá, é o velho sobe e desce da velha gangorra do velho revanchismo da comilança entre os me$mo$, do velho sistema apodrecido, forjado, protagonizado e desfrutado pelo velho militarismo e partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, que operam à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus.

  3. Sensacional, já estão admitindo o óbvio, que o Milei não é de direita, extrema direita ou ultra direita, é só liberal, o que é ótimo. Quem sabe o imbrochável também mude de ideia, largue este viés nacionalista e abrace uma causa mais moderna, como por exemplo a diminuição do tamanho do Estado.

  4. O Estado voltado para si mesmo e para a riqueza dos próprios membros da corte é não apenas desnecessário, mas prejudicial.

    O Estado brasileiro se comporta como o Hamas, como as milícias, como o PCC. Suas autoridades, sobretudo no Judiciário, não se submetem às Leis vigentes.

    O resultado é um país sem segurança, sem saúde, sem infraestrutura, sem ambiente propício para investir.

    Com tanto poder no enorme Estado individualista privatista dos membros da Côrte perdulária, não temos país.

    O pesadelo anarquista já é realidade em nossas ruas e até mesmo na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes.

    Só ficamos com o ônus do Estado, para sustentarmos vagabundos e tiranos em seu enriquecimento ilícito e imoral.

    À deriva e sem projeto nacional.

  5. Milei já começou a descer do palanque. As medidas anunciadas são prá lá de tradicionais e conservadoras, por exemplo aumento de impostos de produtos importados. Outras medidas devem atingir os benefícios sociais.

  6. Assisti um vídeo com Bolsonaro e sua turma andando na rua com apenas jornalistas o acompanhando e um rapaz que foi tirar uma selfie com Bolsonaro.
    Quero ver se passado um ano de governo Milei, se chegar a um ano, Bolsonaro e seu clan vão mostra as fotos dele com Milei e o apoio que deu a ele?

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