Eric Napoli
Poder 360
O dirigente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, disse nesta sexta-feira, dia 15, que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem sido negligente em relação ao fomento da aviação nacional. Para o executivo, o banco tem errado em fechar parcerias com empresas norte-americanas do setor ao invés de oferecer linhas de crédito para as companhias brasileiras.
Em conversa com jornalistas, Rodgerson declarou que nos últimos anos o banco de desenvolvimento privilegiou parcerias com a American Airlines e com a Fedex, empresas estrangeiras que já são competitivas por meio de subsídios do próprio governo norte-americano.
DIZ O EXECUTIVO – “Nos últimos dois, três anos, o BNDES financiou empresas americanas, mas nenhuma empresa brasileira de aviação. Então imaginem isso, nossos impostos estão financiando ativos para a American Airlines, para a Fedex, para essas empresas subsidiadas pelo governo deles, e aqui zero para as empresas brasileiras. Eles estão financiando o país errado”, declarou o CEO da Azul.
Na visão de Rodgerson, o BNDES deveria financiar as empresas que mais criam empregos no país ao invés de favorecer as que já tem uma forte ajuda do governo norte-americano. “Eu acho que o BNDES deve financiar a Azul, a Gol, a Latam, porque nós estamos ajudando o Brasil, criando empregos no Norte, no Nordeste, mas financiar uma empresa aérea dos Estados Unidos, poxa, que loucura”, disse o executivo.
Segundo Rodgerson, o acesso a linhas de crédito pelas empresas é um dos 3 maiores desafios que a aviação civil enfrenta no Brasil. As altas taxas de judicialização do setor e o combustível de aviação mais caro do mundo fecham esse tripé de dificuldades.
BNDES RESPONDE – Em comentário feito após as declarações de Rodgerson, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, disse ao Poder360 que os financiamentos dos quais o banco participou junto a empresas aéreas norte-americanas foram realizados pois envolviam a compra de aviões da Embraer.
Em conversa com o jornal digital, Gordon afirmou que o banco não financia empresas estrangeiras, mas que as operações citadas por Rodgerson tinham como objetivo viabilizar a venda de aeronaves da Embraer. O diretor do banco de desenvolvimento justificou que a participação do BNDES nessas ações ajudou a fabricante, que assim como as empresas citadas também cria empregos no Brasil.
Gordon também explicou que a falta de participação do BNDES em parcerias com a Azul se deve ao fato da empresa estar com seu patrimônio líquido negativo, o que dificulta a apresentação de garantia. Além disso, o banco continua a apoiar as companhias brasileiras na aquisição de aeronaves e afirmou que o BNDES quer fortalecer sua parceria com as empresas aéreas brasileiras.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desculpem a vergonha que passei, deveria dizer John Peter Rodgerson, que é norte-americano e faz carreira por aqui há 14 anos. Com tanto tempo de Brasil, já deveria ter aprendido que o BNDES não financia empresas nem países estrangeiros que não ofereçam garantias, à exceção de Cuba, Venezuela e Moçambique, que têm tratamento especial nos governos do PT. Assim que a Azul oferecer garantias, o BNDES solta financiamento para a Azul. (C.N.)
Esse tipo de narrativa atacando órgãos do governo brasileiro, é comum pela mídia.
Felizmente neste caso o BNDES respondeu porque não financiou o CEO da Azul. Ele podia ir dormir sem essa.
É esse tipo de comunicação que o governo Lula tinha de ter: responder de imediato a toda lacração.
O ianque imbecil está há 14 anos no Brasil e não sabe como atua o BNDES? Como é que um imbecil deste é diretor de companhia aérea? Com um diretor como este não é de se admirar que a empresa em que trabalha esteja mal das pernas.
O BNDES não financia empresas estrangeiras. Nem países Ele financia empresas brasileiras que exportam para outros países.