É uma vergonha Lula mandar o Brasil alinhar-se aos genocidas do Hamas

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista ao Metrópoles

Lula atendeu a um pedido do embaixador da Palestina

Mario Sabino
Metrópoles

Lula resolveu apoiar a denúncia contra Israel por genocídio em Gaza na Corte de Haia, uma iniciativa da África do Sul. O Brasil está em boa companhia: entre os apoiadores, estão também Bolívia, Malásia, Turquia, Jordânia, Maldivas, Namíbia, Paquistão, Colômbia, a Liga Árabe, Arábia Saudita e Irã, entre outras nações civilizadíssimas e muito respeitadoras dos direitos humanos.

Para justificar a adesão a clube tão nobre nos propósitos, o Ministério das Relações Exteriores disse que o bombardeio em Gaza já deixou mais de 23 mil mortos, 70% deles mulheres e crianças.

NÚMEROS DO HAMAS – Os números não podem ser verificados, mas por que duvidar deles? Afinal de contas, foram fornecidos pelo “Ministério da Saúde” do Hamas, o grupo terrorista que usa doentes internados em hospitais como escudos humanos e os próprios hospitais como abrigos para os seus criminosos.

Para o Hamas, palestino bom é palestino morto por Israel e judeu bom é judeu morto por qualquer um. Como já martelado, o grupo terrorista quer eliminar todos os judeus israelenses e varrer do mapa o estado judaico.

A definição de genocídio cabe perfeitamente é para o Hamas, mas a esquerda inteira, no seu antissetimismo travestido de antissionismo, prefere culpar Israel por um crime que o país — o único democrático no Oriente Médio — não está cometendo.

DESTRUIR ISRAEL – “Não há nada mais atroz e absurdo do que esta afirmação. Na verdade, os nossos inimigos, o Hamas, na sua carta, apelam à destruição e aniquilação do Estado de Israel, o único Estado-nação do povo judeu”, disse o presidente israelense Isaac Herzog, que achava Lula um amigo.

Quem mata palestinos em Gaza é o Hamas pelas mãos de Israel, que se viu obrigado a reagir militarmente à invasão do seu território por palestinos que cometeram assassinatos bárbaros, utilizaram o estupro como arma de guerra, inclusive o pedófilo, e sequestraram mulheres e crianças para usá-los como moeda de troca.

A fúria israelense — que ultrapassou limites, precisa ser contida, mas está longe de significar a tentativa de exterminar um povo — era o objetivo do Hamas para pintar o inimigo como gente desalmada e genocida. Exatamente o que os facínoras palestinos são.

Ao apoiar a denúncia por genocídio contra Israel, portanto, o Brasil alinha-se formalmente ao Hamas assassino, estuprador, pedófilo e sequestrador. Ao Hamas genocida.

É uma vergonha e certamente não é a melhor forma de contribuir para o fim dos bombardeios em Gaza. Quem se importa?Como os antissemitas estão completamente à vontade, Israel deverá ser vilipendiado internacionalmente.

“Allahu Akbar”, ou Alá é Grande.

21 thoughts on “É uma vergonha Lula mandar o Brasil alinhar-se aos genocidas do Hamas

  1. O que poderíamos esperar desse sem caráter. Há décadas chamou o Gaddafi de irmãos, um assassino que mandou explodir um juízo da Pan AM em 1988.

  2. Escolhe o lado do Irã e das organizações terroristas.

    Aliás, estamos sendo governados pelos maiores apoiadores das organizações criminosas terroristas que nos afligem.

  3. Pois é , os mais de 50 anos que a Palestina é ocupada por Israel , para os defensores de Israel nada significam , mesmo Israel tendo prendido mais de 5 mil Palestinos em seus presídios muito antes do evento do ” HAMAS ” , com a leniência dos próprios órgãos Israelenses de segurança local .

    • Prezado
      Por que e com qual finalidade construíram os túneis?
      Estão lutando pela paz, pela pátria, construindo túneis, destinando recursos que poderiam ser aplicados para melhorar as condições de vida do próprio povo?
      E por fim, gostaria de te ouvir sobre o uso que fazem de mulheres, crianças e idosos, além de sequestrados, para proteger esconderijos e lideranças!
      Confesso que tenho tido pouco tempo para acompanhar tudo, mas tem algumas coisas que tenho visto e analisado. Gostaria de saber.

      Fallavena

      • Prezado, procure saber como foi o inicio do Hamas, acho que já vai ser um bom começo.

        Seria interessante também saber sobre o regime de apartheid que Israel impõe sobre os palestinos, muito antes dessa guerra eclodir. Sabia que Israel só permite a entrada de alimentos em Gaza de acordo com o mínimo de calorias mínimas recomendadas pela OMS, bem como a quantidade de água potável? Que Gaza só tem 4h de suprimento de energia eletrica/dia? Que na pandemia, toda a população israelense foi vacinada enquanto menos de 10% dos palestinos tiveram acesso a uma dose da vacina e menos de 3% dos habitantes de Gaza foram vacinados? Escolas exclusivamente judaicas recebem até 5x mais recursos que outras? Placas automotivas são diferentes para palestinos? Existem ruas onde palestinos não podem entrar, existe até lei marcial para isso? Se o palestino quer ir a Jerusalém, ele deve pegar uma estrada diferente (e bem mais longe) da estrada que o israelense “tem direito” a usar?

        E por fim, Israel já passou muito do ponto, e não tem como simpatizar com essa atitude covarde/histérica de que qualquer critica é antissemitismo.

  4. Senhor Jorge Conrado Conforte , só que judeus são adeptos da religião judaica e natural da Judeia e não nacionalidade , portando judeu pode ser qualquer pessoa que filiar a tal religião judaica .

  5. E alguém esperava algo diferente do nosso atual presidente?
    Idade avançadíssima, com aparente perda de qualidade de vida e redução de raciocínio.
    Se não derem por escrito, sai uma porção de coisas estranhas, desconexas.
    É da esquerda “inteligente”, onde usam os seus e os que passam no seu caminho.
    Ah, a maioria dos votos que conseguiu, são de brasileiros com muito pouco conhecimento. Assim, a maioria não está entendendo nada sobre o conflito em Gaza!

    Fallavena

    • Caro, a maioria da população mundial não sabe o básico sobre a região, não é exclusividade nossa, tampouco da esquerda.

      E o ser humano no geral tende a votar pensando no próprio umbigo, isso vale tanto para o miserável que vota no fulano que vai aumentar programas sociais ou reduzir o preço dos alimentos, quanto pro capitalista que vai votar no sicrano que prometeu reduzir a parte do Estado destinado ao bem estar da população. Ou pior ainda, aqueles que votam segundo dogmas religiosos.

      Tem ainda aquela parcela que votou no Lula para evitar um mal ainda maior, afinal pra sair do buraco, primeiro temos que parar de cavar nele, senão a toupeira começa a querer ficar.

      Enfim, a esquerda não detém o monopólio de todas as mazelas do nosso país.

    • Em carta enviada ao New York Times, Albert Einstein alertava para o fascismo sionista em Israel, em 1948, em protesto contra a visita de Menachem Begin.

      Universidade de Harvard, 4 de dezembro de 1948
      Cartas ao Editor do New York Times:

      Entre os fenómenos políticos mais perturbadores da nossa época, está o aparecimento, no recém-criado estado de Israel, do “Partido da Liberdade” (Tnuat Haherut), um partido político muito parecido, na organização, nos métodos, na filosofia política e no apelo social, com os partidos nazis e fascistas. Formou-se a partir dos membros do antigo Irgun Zvai Leumi, uma organização terrorista, de extrema-direita e chauvinista na Palestina.

      A atual visita do líder deste partido, Menachem Begin, aos Estados Unidos, é obviamente calculada para dar a impressão do apoio americano ao seu partido nas próximas eleições israelenses e para cimentar os elos políticos com os elementos sionistas conservadores nos Estados Unidos. Vários americanos de reputação nacional emprestaram os seus nomes para dar as boas-vindas a esta visita. É inconcebível que os que se opõem ao fascismo, em todo o mundo, se é que estão corretamente informados quanto ao registro político e às perspetivas de Begin, possam juntar o seu nome e apoio ao movimento que ele representa.

      Antes que haja prejuízos irreparáveis, com contribuições financeiras, manifestações públicas a favor de Begin, e a criação na Palestina da impressão de que há na América um grande segmento que apoia elementos fascistas em Israel, o público americano tem que ser informado quanto ao passado e quanto aos objetivos de Begin e do seu movimento. As declarações públicas do partido de Begin não são de forma alguma indicadoras do seu verdadeiro caráter. Agora falam de liberdade, de democracia e de anti-imperialismo, mas recentemente pregavam abertamente a doutrina do estado fascista. É pelas suas ações que o partido terrorista revela o seu verdadeiro caráter; pelas suas ações do passado podemos avaliar o que podemos esperar no futuro.

      Ataque a uma aldeia árabe

      Um exemplo chocante foi o seu comportamento na aldeia árabe de Deir Yassin. Esta aldeia, afastada das estradas principais e rodeada de terras judaicas, não tomou parte na guerra e até lutou contra grupos árabes que queriam utilizar a aldeia como sua base. A 9 de abril (The New York Times), bandos de terroristas atacaram esta aldeia pacífica, que não era um objetivo militar no conflito, mataram a maior parte dos seus habitantes – 240 homens, mulheres e crianças – e deixaram vivos alguns deles para os exibirem como cativos, pelas ruas de Jerusalém. A maior parte da comunidade judaica ficou horrorizada com esta proeza e a Agência Judaica enviou um telegrama de desculpas ao Rei Abdulah da Transjordânia. Mas os terroristas, longe de se envergonharem da sua ação, ficaram orgulhosos com este massacre, deram-lhe ampla publicidade e convidaram todos os correspondentes estrangeiros no país para verem as pilhas de cadáveres e o caos em Deir Yassin. O incidente de Deir Yassin exemplifica o caráter e as ações do Partido da Liberdade.

      Na comunidade judaica, têm pregado uma mistura de ultranacionalismo, misticismo religioso e superioridade racial. Tal como outros partidos fascistas, têm sido usados para furar greves e estão apostados na destruição de sindicatos livres. Em vez destes, propõem sindicatos corporativos de modelo fascista italiano. Nos últimos anos de esporádica violência antibritânica, os grupos IZL e Stern inauguraram um reinado de terror na comunidade judaica palestina. Espancaram professores que falavam contra eles, abateram adultos a tiro por não deixarem que os filhos se juntassem a eles. Com métodos de gangsters, espancamentos, destruição e roubos por toda a parte, os terroristas intimidaram a população e exigiram um pesado tributo.

      A gente do Partido da Liberdade não tomou parte nas ações de construção da Palestina. Não reclamaram terras, não construíram colonatos, e só denegriram a atividade defensiva judaica. Os seus esforços para a imigração, amplamente publicitados, foram mínimos e dedicados sobretudo a dar entrada a compatriotas fascistas.

      Contradições observadas

      As contradições entre as afirmações ousadas que Begin e o seu partido andam a fazer, e o registro do seu comportamento passado na Palestina, não têm a marca de qualquer partido político vulgar. Têm o carimbo inconfundível de um partido fascista para quem o terrorismo (contra judeus, árabes e britânicos, igualmente) e a falsidade são os meios, e o objetivo é um “Estado Líder”.

      À luz destas considerações, é imperativo que o nosso país tome conhecimento da verdade sobre Begin e o seu movimento. É tanto mais trágico quanto os líderes de topo do sionismo americano se recusaram a fazer campanha contra os esforços de Begin, e muito menos denunciar aos seus apaniguados os perigos para Israel do seu apoio a Begin.

      Os abaixo assinados utilizam, assim, este meio para apresentar publicamente alguns fatos relevantes, relativos a Begin e ao seu partido; e para apelar a todos os interessados que não apoiem esta manifestação tardia de fascismo:

      Albert Einstein
      Hannah Arendt
      Isidore Abramowitz
      Abraham Brick
      Rabbi Jessurun Cardozo
      Herman Eisen, M.D.
      Hayim Fineman
      M. Gallen, M.D.
      H.H. Harris
      Zelig S. Harris
      Sidney Hook
      Fred Karush
      Bruria Kaufman
      Irma L. Lindheim
      Nachman Maisel
      Seymour Melman
      Myer D. Mendelson
      M.D., Harry M. Oslinsky
      Samuel Pitlick
      Fritz Rohrlich
      Louis P. Rocker
      Ruth Sagis
      Itzhak Sankowsky
      I.J. Shoenberg
      Samuel Shuman
      M. Singer
      Irma Wolfe
      Stefan Wolf.

      Nova Iorque, 2 de dezembro, 1948

      O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/albert-einsteins-letter-warning-of-zionist-facism-in-israel/5438170

      Tradução de Margarida Ferreira

  6. É necessário que a adesão aos Terrorista do Hamas fique clara como “Pessoal” deste VERME, e não a opnião do Povo Brasileiro. Os apoiadores do Hamas são os Bandidos do Brasil,se Israel quizer extermina-los nos fará um enorme favor.

  7. Que posição o Brasil deveria tomar?

    Apoiar a bárbarie de Israel de bombardear e matar indiscriminadamente os habitantes de Gaza?

    Esse que escreveu deve ser representante daqueles que pensam que efeitos colaterais danosos e pavorosos não importam.

    Claro que o Hamas deve ser condenado, como terroristas que são. Mas não seria um ato de desespero dos palestinos ao elegê-los? Em que condições os habitantes de Gaza sobrevivem?

    Há quanto tempo ouvimos falar de um Estado palestino que nunca acontece?

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