Carlos Newton
Entre as múltiplas idiotices do governo Dilma Rousseff, famosa estocadora de vento e maquiadora de contas públicas, uma das piores foi a desoneração de 17 importantes setores empresariais, a pretexto de abrir empregos. O resultado foi desastroso, porque não foram criados novos empregos, a Previdência Social quase foi a pique e teve de ser reformada no governo Bolsonaro, com altos prejuízos aos trabalhadores civis, mas blindagem dos supostos direitos dos militares.
Agora, 13 anos depois, não é mais possível manter esse execrável privilégio da desoneração, quando está sendo procedida a tão ansiada reforma tributária. Manter esses benefícios seria uma afronta à tese jurídica de que todos são iguais perante a lei.
LOBBY MASSACRANTE – Quando o assunto passou a ser discutido no Congresso, os líderes empresariais dos 17 poderosos setores da economia armaram um lobby massacrante, que conseguiu convencer a maioria dos parlamentares sobre a necessidade de manter a desoneração, conforme veio a acontecer
O culpado pela derrota foi o próprio governo, que não se deu ao trabalho de esclarecer as bancadas sobre o fracasso dessa tal desoneração, que em 2011 a então presidente Dilma Rousseff propôs em forma de Medida Provisória, mas o Congresso devolveu a MP e exigiu a apresentação de um projeto de lei.
Foi uma jogada de mestre dos empresários, que conseguiram maximizar os lucros através da redução de impostos, ao invés de tentar o aumento da produtividade.
APOIO DE PACHECO – O presidente Lula não moveu uma palha para eliminar a desoneração. Pelo contrário, está pouco ligando. Se a Fazenda, o Tesouro e o Banco Central liberarem recursos à vontade, para ele está tudo no melhor dos mundos.
Quem está se movimentando sozinho é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Tem falado como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e conseguiu convencê-lo a não devolver a MP de Lula. Agora, é preciso negociar com os líderes das bancadas para lhes mostrar que a desoneração vem dando um tremendo prejuízo aos cofres públicos, sem propiciar a sonhada abertura de empregos.
Para levar esse trabalho adiante, Haddad não conta com apoio de Lula, que não está nem aí, como diz a axé music. E o ministro está consciente de que, se a desoneração não for derrubada, a reforma tributária já começa capenga.
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P.S. – A opinião pública precisa se unir e dar apoio irrestrito a Haddad, que se tornou uma esperança para os brasileiros. Se ele fracassar na busca do déficit zero, a irresponsabilidade de Lula pode transformar o Brasil numa enorme Argentina, porque a inflação não foi vencida e está hoje como a sétima mais alta dos países do G-20. Todo cuidado é pouco. Já assistimos a esse filme no governo Sarney e não temos mais Itamar Franco para dar um jeito. (C.N.)
E o IDIOTA DO HADDAD ainda tem IDOLATRIA pelo VERME CANCEROSO DO LULA. Mas em breve ele vai para o INFERNO e o Brasil terá chance de ser uma Grande Nação. A VALIDADE de Lula está VENCIDA. ESSE CARNIÇA ESTÁ INSUPORTAVEL.
Sr. Newton
não tem como dar apoio irrestrito a Ratazana Petroladrão depois do que ele fez com minha cidade…..
Sorry.!!!
Como dizia o famoso Justo Veríssimo…
Quero que a Quadrilha se exploda.
Cada uma. Se Lula fose contra, não teria vetado o PL da desoneração, sofrendo desgaste, inclusive de alguns setores do PT.
Depois da promessa de venezuelização brasileira fracassada prometida pelos oráculos do Paulo Guedes, agora temos a argentinização. Com uma oposição tosca como essa lula já pode mandar a janja preparar o paletó da posse em 2026.
O poder econômico fala mais alto. No mundo todo. Haddad convencer o Congresso? Algo que todo mundo sabe, inclusive Dilma foi muito criticada por esse fato.
Quanto as desigualdades, teremos solução? Cada vez mais a automatização de tarefas aumenta a produtividade, mas à custa de empregos.
O número de pessoas nas camadas mais baixas cresce cada vez mais, empurrando-as para a criminalidade. E o que se lê e ouve para solucionar a questão? Diminuição de impostos, aumento de prisões, endurecimento de leis, etc.
E, pior, muitos caem nessa esparrela.
Vamos ver o relatório da OXFAM que vai sair.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/desigualdade-63-da-riqueza-do-brasil-esta-nas-maos-de-1-da-populacao-diz-relatorio-da-oxfam/
Perfeito caro Vidal. Sempre se fala em cumprimento de metas de inflação, mas curiosamente não se ouve metas de redução de desemprego e desigualdade, ou metas para crescimento econômico. Isso é se preocupar com o país?
Sr. Newton
Por falar em fracasso.
somos um fracasso como Páis, nestes 40 anos de comunistalhas bandidos corruptos ladrões, que carregam meus dólares nas cuecas , uma destruição total…
Veja a situação desta idosa e veja a situação do Casal 51/171, enquanto a idosa não tem mais condições de comprar móveis para sua residência, a Trocadora de Fraldas compra camas, tapetes, cadeiras, mesas, tapetes egipicios no valor de 200 mil contos…..
‘Parei de comprar móvel. Agora só tenho cadeira’, diz vítima da chuva no RJ…
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/01/16/cadeirante-resgatada-chuvas-rio-de-janeiro.htm?cmpid=copiaecola
Governo gasta quase R$ 196,7 mil em compras de 11 itens para o Palácio da Alvorada
https://istoe.com.br/governo-totaliza-quase-r-380-mil-em-compras-de-11-itens-para-o-palacio-da-alvorada/
Governo compra tapete de R$ 114 mil e sofá de R$ 65 mil para Lula e Janja
Sr. Newton
Ainda bem que o Palácio Tajanja Mahal não sofre com as enchentes…
Chacrinha, na acepção da palavra!
Newton, sua coragem, lucidez é admirável. Tiro o chapéu pra você e outros colunistas aqui no Tribuna. Em tempos de boca de siri, haja peitoral pra enfrentar tais desafios!! Calado calado calado, não chore, não reaja, este é o sentimento atual.
Haddad é o POSTE do cachaceiro FANTOCHE. Já viu né?
Não acredito no ministro da Fazenda nem nesta mentira que ele tenta nos empurrar goela abaixo. Ele sabe que o Stalinácio e o resto da cambada não querem saber de déficit zero, mente para este pessoal do mercado financeiro, que faz de conta que acredita no cara. Como imposto para mim é roubo, desoneração ou não para mim dão no mesmo, a continuidade do assalto ao nosso bolso continua, com ou sem desoneração.