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Estadão Conteúdo
O diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, esteve nesta quinta-feira, 15, na sede do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), onde se reuniu com o procurador-geral de Justiça do Estado, Mario Luiz Sarrubbo, e com promotores especializados no combate à corrupção e improbidade.
A ONG vive um momento crítico desde que entrou na mira do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou investigar se a organização recebeu indevidamente recursos do acordo de leniência da J&F.
DIZ O DIRETOR – “Jamais pleiteamos nem receber nem gerir qualquer recursos. Apenas oferecemos diretrizes para que esse recurso tivesse o impacto social que deveria ter, blindá-lo de mau uso”, afirmou Brandão ao sair da reunião. “É importante que exista um exercício de esclarecimento de todas as instituições.”
O encontro serviu, segundo ele, para apresentar em detalhes o trabalho da entidade e para rebater “notícias falsas” que rondam a ONG.
Sarrubbo assume em março a cadeira de secretário nacional de Segurança Pública, braço importante do Ministério da Justiça, o que torna o canal um ativo importante para o futuro.
CONVITE DA PROMOTORIA – O Estadão apurou que a reunião ocorreu a convite de promotores de São Paulo, que estão alertas para os rumos da investigação contra a Transparência Internacional, embora não tenham envolvimento direto no caso.
O Ministério Público paulista também amargou o impacto de decisões recentes de Toffoli que desidrataram os acordos de leniência fechados na esteira da Operação Lava Jato. Ao anular provas entregues pela Odebrecht, o ministro colocou em xeque investigações derivadas dos anexos do acordo da construtora no MP de São Paulo. Um recurso sobre o caso, apresentado pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Gonet. está na fila para julgamento no STF.
A Transparência Internacional no Brasil ajudou a definir diretrizes para gastos da parcela da multa do acordo (R$ 2,3 bilhões) da J&F reservada a investimentos em projetos sociais. As recomendações vão desde princípios que deveriam guiar a escolha dos projetos, como transparência, diversidade e legitimidade social, até orientações práticas para a elaboração dos editais de fomento. Não houve indicação de projetos a serem beneficiados.
ATUAÇÃO VOLUNTÁRIA – O trabalho foi desenvolvido voluntariamente, ou seja, o convênio não previu nenhum repasse à Transparência Internacional pelo aconselhamento.
A ONG nega ter recebido valores do acordo, direta ou indiretamente. A informação já havia sido desmentida em 2020, pela subprocuradora Samantha Dobrowolski, que coordenou a extinta comissão do Ministério Público Federal para assessoramento dos acordos de leniência e de colaboração premiada.
“A decisão de investigar a Transparência Internacional causa preocupação, pois os documentos mostram que a entidade não recebeu e nem administrou recursos de acordos”, afirma o promotor de Justiça Silvio Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, que participou do encontro e está solidário à entidade.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Ao que tudo indica, Toffoli reconheceu a grande mancada e recuou, porque até o momento a Transparência Internacional não foi notificada da investigação ou intimada a prestar esclarecimentos. Deveria pedir desculpas à instituição e punir quem lhe passou a falsa denúncia, mas tem essa grandeza, digamos assim. (C.N.)
VERGONHA INTERNACIONAL
Embaixador do Brasil receberá reprimenda por insulto de Lula
Ministro da Defesa, Yoav Gallant, chamou fala de Lula de “repugnante”
O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer | (Foto: Agência Senado)
Deborah Sena
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu vai convocar o embaixador brasileiro na Terra Santa, Frederico Meyer, para “dura conversa de repreensão” após declaração do presidente Lula comparando ações do Estado israelense com o governo nazista de Hitler, e banalizando o holocausto.
“Decidi, com o ministro de Relações Exteriores Israel Katz, convocar o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão”, escreveu Netanyahu. A reunião em que a reprimenda acontecerá será nesta segunda-feira (19).
Por sua vez, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que Lula traz vergonha ao povo brasileiro por apoiar um grupo terrorista.
Senhor James Pimenta , ironia do destino , a coluna dorsal da criação do Estado de Israel , é exatamente o terrorismo internacional nos quatros cantos do mundo , que culminou em sua criação, tendo como patrono exatamente um Brasileiro Oswaldo Aranha , com o agravante de que Israel nunca acatou uma única resolução da ONU até hoje , e ainda se arroga o direito em demonizar a ONU pelo fato de denunciar o extermínio do povo Palestino , alegando que os funcionários da ONU estão envolvidos nos ataques ao seu território , sob o pretexto de auto defesa , mas ignora o fato de que estão escravizando o povo Palestino a mais de 50 anos e mantém presos em seus presídios mais de 2 mil Palestinos , muito antes do evento facilitados pelos próprios órgãos de seguranças Israelenses de 08/10/023 .
Sr. José Carlos, por favor, não inverta os papéis, se existe alguém que deseja exterminação de seu “oponente”, não são os israelitas, nem tão pouco os palestinos, mas sim o grupo terrorista “Hamas” que, tal qual os marginais, especialmente cariocas que, usam a população como “escudo” para sua proteção, os quais se encontram na “faixa de Gaza, pois os palestinos que se encontram na Cisjordânia, não tem sofrido qualquer tipo de ataque.
O alvo de Israel não são os palestinos, mas sim esse grupo terrorista.
Senhor Luiz , mas o pretexto é acabar com grupo dito terrorista ” HAMAS ” , criado pelas próprias autoridades Israelenses , mas na verdade seu objetivo maior é ” EXTERMINAR ” o povo Palestino , achando pouco o que vem fazendo nesses mais de 50 anos de ocupação da Palestina e escravizando e roubando o seu povo .
Obs.:
Senhor Carlos Newton , não estou conseguindo salvar meus dados , no navegador e quadro abaixo .