Hélio Schwartsman
Folha
A democracia brasileira é representativa. Isso significa que os tamanhos de bancadas de deputados e de algumas Casas legislativas deveriam ser proporcionais à população. Assim, a cada novo Censo, deveria ocorrer um processo de recalibragem.
Há uma chance de que isso ocorra nas câmaras municipais. É que a Constituição estabelece um teto para o número de vereadores de cada cidade segundo o total de habitantes. E, pelos novos dados, 140 municípios precisariam cortar edis, e 198 poderiam a partir de agora expandir seus plenários. A doutrina entende que reduções são obrigatórias, e as ampliações, opcionais.
HÁ UM ABISMO – Entre a doutrina e a realidade pode haver um abismo. Cidades que perderiam vereadores podem judicializar a matéria, e não é impossível que algum magistrado se veja tentado a “corrigir” a metodologia do IBGE.
Não são, contudo, as câmaras municipais que me preocupam, mas a federal. Pelo novo Censo, sete estados, RJ, BA, RS, PI, PB, PE e AL, deveriam ter suas bancadas reduzidas, e sete, SC, PA, AM, MG, CE, GO e MT, ampliadas. Mas o redesenho não é automático (depende de lei complementar), e os dois Censos anteriores a este já foram solenemente ignorados pelos parlamentares.
E esse nem é, creio, o maior escândalo. Muito mais grave é o complô que os constituintes armaram contra o estado de São Paulo, quando estabeleceram o teto de 70 deputados (há também um piso de 8).
PREJUÍZO A SÃO PAULO – Numa conta de guardanapo, SP, com 22,2% da população do país, faria jus a 114 das 513 cadeiras da Câmara, mas tem sua representação tolhida em 44 assentos, o que equivale mais ou menos a um RJ. Registre-se que o princípio federativo já se faz presente no Senado, não havendo motivo para redobrá-lo na Câmara.
Na outra ponta, temos Brasília, que nem é um estado, mas uma cidade (e só a terceira maior do país), com direito a oito deputados e três senadores.
O Legislativo precisa de uma reforma agrária urgente.
Pra essa gente ridícula, com apoio do Judiciário, governar o país é uma mera diversão.
Evidentemente que o nivel dos pilantras no Governo pede uma primeira dama com minúsculas.
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Vejam bem, autoritários travestidos de democratas, da nisso.
Chegamos ao limite da ridicularisade.
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Tem que ser muito idiota pra idolatrar um “o cara” que se acha o melhor ridículo, digo, importante líder mundial.
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2023/06/27/interna_politica,1512902/lula-diz-que-nao-come-bem-em-viagens-ao-exterior-e-reclama-da-comida-do-ita.shtml
Senhor Hélio Schwartsman (Folha) , pare de falar besteiras , pois omites o fato do baixíssimo NÍVEL , GRAU E ATÉ MESMO AUSÊNCIA de ” honradez e honestidade ” da grande maioria dos parlamentares Brasileiros , com o agravante de que deram provas cabais , de que são perfeitamente dispensáveis e não farão falta ao Brasil e a seu povo , por não terem o mínimo de compromisso com o bem-estar do povo Brasileiro , pelo jeito o senhor faz parte dessa corja .
Brasília não tem representatividade no Congresso. O Distrito Federal tem.
AUMENTAR O NÚMERO DE DEPUTADOS E SENADORES EM BRASÍLIA, para encarecer ainda mais as despesas com a manutenção da “Ilha da Fantasia” dos me$mo$, “data venia”, trata-se de ideia de jerico à qual urge dizermos Xô Satanás, vade retro coisa ruim, posto que totalmente na contramão da revisão constitucional que urge ser feita antes tarde do que nunca, exatamente para reduzir a zero o alto custo insaciável e insustentável da “Ilha da Fantasia” da federação que, à evidência, não deu certo e que urge ser descentralizada, inclusive para estancar a sangria desatada do recursos públicos.