Nova operação contra “Abin paralela” é mais um duro golpe em Bolsonaro

UM POUCO MAIS DO DE SEMPRE: uma Polícia Federal fardada. – IBSP

Polícia Federal diz ter provas do envolvimento do Planalto

Eduardo Gonçalves, Paolla Serra e Patrik Camporez
O Globo

A Polícia Federal prendeu na tarde desta quinta-feira o quinto alvo da Operação Última Milha – Rogério Beraldo de Almeida. Segundo as investigações da PF, ele mantinha um perfil nas redes sociais que “propagava fake news”. As notícias falsas disseminadas por ele eram repassadas por servidores da chamada “Abin paralela”, segundo a PF.

A nova fase da operação deflagrada nesta quinta-feira mira na relação entre a suposta estrutura clandestina montada dentro da agência de inteligência e os integrantes do chamado “gabinete do ódio”. Esse grupo teria operado entre 2019 e 2022 durante o governo Bolsonaro com o objetivo de monitorar e produzir dossiês contra adversários da gestão passada, segundo a PF.

OUTROS PRESOS – Além de Beraldo, foram presos preventivamente nesta quinta-feira Giancarlo Gomes Rodrigues e Marcelo Bormevet, ex-servidores cedidos para a Abin; o influenciador Richards Dyer Pozzer; e ⁠Matheus Sposito, que foi assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) no governo passado.

Os cinco mandados de prisão preventiva e os sete de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Brasília, Curitiba, Juiz de Fora (MG), Salvador e São Paulo. As ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Os alvos são suspeitos dos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

ABIN PARALELA – Segundo a PF, o objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa responsável por monitorar autoridades públicas de forma ilegal e produzir notícias falsas utilizando os sistemas da Abin.

O relatório que fundamentou a fase da operação Última Milha, realizada nesta quinta-feira (11) pela PF, aponta ainda que ministros do Supremo (Moraes, Toffoli, Barroso e Fux), deputados e pelo menos um ex-governador — João Doria (na época do PSDB, hoje sem partido) — e servidores do Ibama e da Receita também foram alvo dos monitoramentos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
É duro acreditar nesse tipo de procedimento e operação, quando não se exibem provas e elas ficam em segredo. Sinceramente, chamar isso de Justiça é Piada do Ano. Vejam a prisão de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. Até hoje, o advogado Sebastião Coelho não conseguiu ter acesso aos autos e as provas. O ministro Moraes parece ter incorporado o espírito de Franz Kafka e tenta criar no Brasil uma Justiça kafkiana. Vamos ver se esse caso da Abin é falso como o de Filipe Martins ou se tem mesmo sustentação jurídica. Não é possível aceitar que exista acusação e prisão sem defesa.  (C.N.)

5 thoughts on “Nova operação contra “Abin paralela” é mais um duro golpe em Bolsonaro

  1. Se um governo e seus estruturais órgãos de segurança tem como fator preponderante VIGIAR, CAPTAR E IDENTIFICAR INDIVIDUOS QUE MAQUINAM OU JÁ POSSUEM EM SUAS VIDAS PREGRESSAS FICHAS SUJAS E JÁ EXPOSTAS, vê-se como atitude e missões normais, pois já provados CORRUPTOS, baderneiros, sabotadores, ladrões, assassinos, subversivos e traidores, portanto restam eternamente INCONFIÁVEIS e INDIGNOS e tudo que se fjzer contra será respaldado por provas irrefutáveis!

  2. Se existisse uma justiça que punisse quem cometesse crimes, não haveria tanto disso ocorrendo. O stf salvou a vida de diversos políticos e empresários corruptos. Pelo que a gente leve e ouve será que foi só essa turma que cometeu isso. A esquerda é pródiga em cometer ilegalidades, vejam os famosos dossiês

  3. Senhor Jorge Conrado Conforte , lembra-se do famoso rei dos dossiês , o então senador (BA) Antônio Carlos Magalhães , que da tribuna do senado federal brandia um camalhaço de papeis , dizendo tratar-se de dossiês contra determinado desafeto , mas caiu do cavalo , quando solicitou uma audiência com o então Presidente Itamar Franco , sendo que Itamar Franco convocou imprensa acreditada em Brasília , que ao receber o senador Antônio Carlos , mandou-o que exibisse os tais dossiês a imprensa , algo que ele não tinha e fora desmascarado como bravateiro , sendo que os ditos esquerdistas seguiram seu mestre Baiano Antônio Carlos.

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