Duarte Bertolini
Tenho a tendência natural de avaliar questões macros através de opções. Por exemplo, quando a população do Líbano abriga e deixa se dominar pelos terroristas do Hezbollah, para mim, ela perde totalmente o direito de se lamentar e condenar Israel pelos ataques de retaliação. Quando a população da Faixa de Gaza escolhe para seus líderes os terroristas do Hamas e permite que eles usem escolas, hospitais e condomínios para esconder arsenais de bombas e quarteis de terroristas, fica muito estranha a lamentação pelos ataques de resposta de Israel.
Como posso me explicar, frente a qualquer pessoa ou entidade do mundo civilizado (neste caso, excluídos todos os fanáticos comunistas, socialistas etc. etc.) que meu governo do Brasil, um país sabidamente pacifista e equilibrado nas disputas internacionais, tem uma posição favorável a esses terroristas?
PERGUNTA-SE – Como é possível que cheguemos a isto? Como é possível pensar que esta política represente a maioria da população brasileira? Alguém em sã consciência acha que a maioria da população brasileira não condena a ditadura da Venezuela?
Se alguma potência resolver nos retaliar por causa desses alinhamentos catastróficos de Lula e seus alucinados, por coerência, terei que aguentar calado e sofrer os impactos.
Moro no interior do Rio Grande do Sul e nos mercados daqui são dezenas ou centenas de venezuelanos, de todas as formações técnicas e experiências, que trabalham para se manter e fugir da ditadura. Alguém imagina que eles viajaram 6.000 km, num paÍs estranho e se submetem a qualquer trabalho, porque são contrarrevolucionários e não gostam de Simon Bolívar?
CULPA DE ISRAEL – Excluídos os fanáticos petistas e correlatos, assim como os descendentes de palestinos e libaneses que obviamente condenam os horrores de uma guerra que os atinge e seus familiares, alguém imagina que um brasileiro lúcido (não- alinhado, lembrem) acha que a culpa do conflito no Oriente Médio é somente de Israel?
Lula, Amorim e toda a malta de cafajestes aplaudidores, por favor, parem de nos expor ao ridículo e aos perigos de uma retaliação (bélica, econômica, social etc.) por causa de suas patéticas crendices.
Marx morreu, Lenin também, Stalin idem, a China é uma ditadura, a Albânia tornou-se uma redoma medieval, Cuba é um sonho que se transformou em piada e pesadelo, a Nicarágua uma carnificina, Venezuela etc. etc. Então, não está na hora de cuidar de um futuro para o Brasil e parar de usar o nome de 212 milhões de pessoas em seus delírios e sonhos infantis?
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Um artigo verdadeiro e corajoso. Israel usou a força e agora tem de negociar a paz. (C.N.)
Que é corajoso, sim, pois retrata as convicções do articulista que as dá visibilidade através desse texto..
Mas verdadeiro é prá quem coaduna com tais convicções e não tem a empatia suficiente com os que sofrem a represália.
Não é meu caso, porque penso que ser a favor de matar criminosos, não importando os efeitos colaterais é abominável, algo que remonta aos séculos passados.
Pensemos numa população que viva em um lugar dominado por criminosos, porque não podem escolher outro para viver, seguindo o raciocínio macabro do autor do texto, esses devem ser eliminados juntamente com os bandidos, mesmo que sejam pessoas de bem.
Como é possível pensar que raciocínio como esse seja da maioria do povo brasileiro?
Difícil se fazer entender quando a ideologia contamina a percepção
Não e possível, com um pouco de boa vontade deduzir que
Os efeitos colaterais para a população civil ou inocentes são consequência inevitáveis das guerras e são muito aumentadas quando os dirigentes de um pais, deliberam ente e com clara intenção de maximizar os danos visíveis, coloca suas estruturas de combate exatamente em meio ou escondida entre os civis, se possível mulheres, crianças e enfermos
O texto não defende dizimar os civis inocentes obivamente, mas sim que fatalmente eles sofrerão pela ação genocida deliberada de seus lideres
Quando se diz que a população não pode sofrer por causa das decisões de seus líderes e que muitas vezes não conseguem reagir e se livrar desta situação~~ o texto não alerta exatamente para que não deixemos que os movimentos de nosso lideres, todos na direção de apoiar e achar estratégico apoiar ditaduras e terroristas, possam nos colocar em situação semelhante?
Ou o caminho sempre usar os velhos chavões de fascistas, genocidas, insensíveis com o povo e e claro, bolso arista.
Entenda quem puder ou quiser
” Alguém em sã consciência acha que a maioria da população brasileira não condena a ditadura da Venezuela?”
A maioria da população brasileira não está nem aí para 90% das baboseiras escritas aqui.
Tanto que o presidente se chama luís inácio, pela quar…, desculpem, terceira vez.
Tenho dito.
Na minha juventude usávamos o termo jaco para uma pessoa brega ou carona. Sim 10% apoiam esse artigo é apoiam Israel. Talvez os 90% que sejam contra, apoiam um cara que critica as elites e vive nababescamente.
Esse mimimi, mas na hora da verdade assistimos esses velhos babões apoiando a instalação de uma ditadura.
Assistimos daqui mesmo, o articulista acima foi um deles, ferrenho defensor da tentativa de golpe de estado, se não me engano.
Excelente artigo, nada a criticar. O primeiro parágrafo diz tudo. Passamos essa vergonha por termos incomPTentes governando esse País, com um assessor desses para assuntos internacionais continuaremos a ver essas aberrações
Bem, é um texto corajoso mesmo. Se está fiel aos fatos são outros quinhentos.
Sinceramente parece mais choro de reaça que finge que não é bolsonarista. Nada diferente do que se vê diariamente aqui.
Instituições como o Judiciário brasileiro atual, que existem apenas para explorar a população, são a chave institucional para a pobreza nacional.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/14/nobel-de-economia-2024-vai-para-daron-acemoglu-simon-johnson-e-james-a-robinson.ghtml
Eu diria que as instituições no Brasil são extrativistas, desde seu descobrimento. é só o judiciário.
O Judiciário está acima de todos e é a corrupção onipotente.
Só a Justiça Divina para responsabilizar juízes corruptos.
O CNJ é a raposa fiscalizando outras raposas do corporativista Judiciário.
O Executivo e o Legislativo são a parte visível do iceberg.
Submerso, temos 9 vezes maior corrupção no Judiciário impune