Datafolha: Nunes tem 51%, e Boulos, 33%, a 10 dias do 2º turno em SP

5 thoughts on “Datafolha: Nunes tem 51%, e Boulos, 33%, a 10 dias do 2º turno em SP

  1. Nunes, o fujão.
    Mas ir ou não ir não faria diferença mesmo. Aliás não entendo quem acha que a performance nos debates afetaria o desempenho de algum candidato nas intenções de voto, ainda mais em tempos de redes sociais.

  2. O mestre Pedro do Couto, sempre analisando com maestria, suscita um turbilhão de comentários, a partir do tema principal em tela, para seus leitores. Vamos lá:

    A alta rejeição de Boulos, prejudica a sua arrancada na reta final. O eleitor foi massificado pela estratégia de Nunes, associando o candidato do PSOL como radical de esquerda, isso assustou a classe média e até eleitores da periferia.
    Nem a gestão incompetente de Nunes no Apagão Elétrico, ao não retirar em tempo hábil, as árvores caídas nas vias urbanas e culpando exclusivamente a ENEL, deu os resultados esperados por Boulos. Na última pesquisa,no prefeito recuou apenas 4 %, nas pesquisas.

    Nunes inteligentemente, dispensou o apoio de Bolsonaro, com alta rejeição na capital, o que poderia contaminar o prefeito, como um negacionista, reacionário , golpista e anti ciência, a marca do Zorrobolso.
    Nunes preferiu colar no governador privatista e atual queridinho dos poderosos empresários da Avenidas Faria Lima.

    Aliás, o sucesso nas pesquisas do candidato Nunes, tem sido colocado na conta de Tarcísio, o que tem deixado Jair Bolsonaro, uma fera ferida, porque gregos e troianos do Poder político e empresarial, já elegeram o governador como futuro presidente.
    Bastou Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, expressar o óbvio, que Tarcísio e o candidato da Direita para 2026, dando como certa a inelegibilidade do senhor Jair, para abrir um clarão no climão entre Bolsonaro e Valdemar. O chefe do clã, ameaçou abandonar o PL e criar um Partido para chamar de seu. Valdemar quase teve um infarto do miocárdio. Tentou botar panos quentes, incluindo o filho Eduardo Bolsonaro como um bom nome para presidente, mas Bolsonaro ficou ainda mais irritado, ainda, porque o número um da Direita é ele e o plano B, sempre foi Flávio Bolsonaro, o senador.

    No campo da Esquerda, Boulos foi praticamente abandonado pelo PT e por Lula, que nunca acreditaram na viabilidade do candidato do PSOL.
    O PT está um pote até aqui de lágrimas, com o eleitor paulista, que não crê como antes no sonho das propostas petistas, defasadas com os novos desafios de um tempo tecnológico, de IA e do empreendedorismo, tão bem percebido e explorado pelo enganador e encantador de serpentes, Pablo Marçal.

    Lula fará hoje, uma caminhada com Boulos pela capital paulista. Muito pouco, para alavancar o candidato do PSOL. Lula não entendeu, que a derrota de Boulos será também uma derrota dele e de toda a Esquerda. É melhor perder, sabendo que tudo foi feito para ganhar, do que fingir que apoia, para não ficar atrelado a um perdedor.
    Nesse ponto, Lula agiu covardemente com Boulos, como Bolsonaro fez com Nunes.
    Bolsonaro fincou um pé na canoa de Nunes e outro pé na canoa de Marçal. Lula tirou os dois pés da canoa de Boulos, e tenta desesperadamente na última semana antes do segundo turno, para colocar uma das mãos lá, sabendo de antemão, que não dá mais.

    Em eleição, não se pode recuperar o tempo perdido, se errar, só na próxima eleição, se tiverem humildade para reconhecer os erros e mudar radicalmente de rumos, caso contrário, vão perder novamente e de maneira avassaladora.

  3. Sobre o climão entre Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto, o cacique do PL:

    Valdemar não entendeu, que um Rei, sempre elege seu príncipe mais capaz para sucede- lo ao trono. No caso, o ungido de Bolsonaro é o senador Flávio Bolsonaro seu primogênito.

    Logo, o lindão de Mogi, Valdemar, cometeu um erro ao apostar em Tarcísio, o nome soprado para ele, pelos donos do capital de São Paulo. Bolsonaro não gostou. A divisão no PL foi exposta para o distinto público.

    Tarcísio se finge de morto, expõe sua fidelidade ao Mito, da boca para fora, porque trata-se de um carreirista e sentiu que sua hora é agora ou nunca.
    Bolsonaro já sentiu isso e suas expressões valem mais do que mil palavras. Bolsonaro não consegue esconder suas insatisfações e isso é um traço positivo da sua personalidade.

    Para que fingir, não é mesmo? Ponto para o Mito.

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