Paulo Cappelli
Metrópoles
Presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) defende que o campo conservador consolide um nome ao Planalto, já em 2025, para substituir Bolsonaro caso o ex-presidente permaneça inelegível. Considerado um dos maiores articuladores políticos de Brasília, o parlamentar atua para que Bolsonaro seja anistiado, mas pondera haver um prazo para que a direita tome uma definição.
“Luto para que Bolsonaro possa disputar a Presidência em 2026. E vou apoiá-lo caso ele concorra. Mas, se a inelegibilidade permanecer, a direita tem de escolher outro nome já no ano que vem. Não dá para deixar para 2026”, disse Ciro Nogueira à coluna.
EXEMPLO DE LULA – O dirigente lembra a situação de Lula em 2018. Na ocasião, o líder petista estava inelegível e aguardou até o último momento para declarar apoio a Fernando Haddad (PT).
Como consequência, avalia Ciro, o atual ministro da Fazenda teve pouco tempo para se viabilizar eleitoralmente.
Dessa forma, Ciro Nogueira sustenta que a direita tem de se reunir em torno de uma alternativa a Bolsonaro já no segundo semestre de 2025. O dirigente, contudo, evitou falar em preferências.
VÁRIOS PRETENDENTES – Os nomes do campo conservador cotados para disputar a Presidência são Ratinho Júnior (PSD), Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Bolsonaro acredita que a eleição de Donald Trump lhe dará fôlego na tentativa de reverter a inelegibilidade.
Ciro Nogueira diz que em 2026 disputará a reeleição ao Senado e que não está nos planos ser vice em alguma chapa presidencial.
Sem nada para fazer (só coçando), Biden vem visitar índios brasileiros
Joe Biden virá ao Brasil para a reunião do G-20 e esticará a viagem passando por Manaus, numa visita simbólica à Amazônia. Pois (…) nada terá mesmo a fazer até janeiro, quando passará o cargo a Donald Trump.
Em quatro anos, Biden não conseguiu avançar um só projeto original nas suas relações com o Brasil, muito menos com a Amazônia. No ocaso, virá ao Rio e passará por Manaus, com direito a fotografias na floresta e na companhia de lideranças indígenas.
Biden esteve no Brasil há dez anos, como vice de Obama, com uma agenda vazia, típica do cargo que ocupava.
Fonte: O Globo, Opinião, 10/11/2024 03h30 Por Elio Gaspari
Caras-de-pau, Lula e Marinha devem ‘bater canequinha’, para ver se Biden libera dinheiro para o meio ambiente, que ambos não preservam como deveriam, e para o combate às queimadas que grassam pelo país, chegando até a Brasília, na cara dos dois, que ficam só no blá blá blá.
A direita já tem, é o Caiado.
Os facistas que ainda não tem.
Não entendo a razão de tanta pressa, o imbrochável está inelegível e assim vai continuar, qual é a razão de tanta pressa? O governador dos paulistas não vai jogar fora uma reeleição certa, pode esperar para ser presidente em 2030. Deem tempo ao tempo, daqui tá outubro de 2026 são mais de dois anos, é muito tempo.