Em rota de colisão com Senado, o ministro da Energia recorre a Lula

Seremos cuidadosos na concessão de novos subsídios, diz ministro de Energia  à CNN em Davos | CNN Brasil

Matéria “sobre o ministro” é do tipo morde e assopra

Deu na Folha

À frente do cargo desde o começo do governo, o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) fez movimentos recentes para expandir sua influência na administração pública que não ganharam respaldo de antigos aliados no Senado Federal. Ao mesmo tempo, aproximou-se de Lula (PT) a ponto de confiar ao presidente até mesmo a definição sobre seu futuro político.

Ainda é incerto se Silveira vai disputar eleições em Minas ou seguir um caminho alternativo, como se dedicar a uma eventual campanha à reeleição de Lula.

PSD FORTALECIDO – O PSD de Silveira, ao mesmo tempo em que faz parte do governo Lula, é presidido por Gilberto Kassab, secretário e aliado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicados), também cotado ao Planalto em 2026. O partido saiu fortalecido nas eleições deste ano ao liderar o número de prefeituras conquistadas pelo país (887).

As discordâncias entre Silveira (PSD) e parlamentares já haviam sido observadas na época da demissão, em maio, do então presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, mas receberam novos contornos diante da disputa pelas agências reguladoras.

DIVERGÊNCIA – O plano de Silveira de colocar nomes de sua confiança nas autarquias gerou divergência até mesmo com um de seus principais aliados políticos, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O presidente do Senado se vê em outra posição, a de costurar nomes que sejam de fato aprovados pela Casa —que é quem, legalmente, aprova os indicados após sabatina.

O clima levou ao surgimento de boatos sobre a permanência de Silveira à frente do ministério —o que é encarado com descrença por integrantes do governo, devido à proximidade que ele garantiu com o presidente.

INDICAÇÕES – Pessoas próximas a Silveira minimizam o distanciamento do Senado e afirmam que ele virou alvo por ter tentado devolver o controle das indicações das agências ao governo, após a gestão de Jair Bolsonaro (PL) ter dado mais poder aos parlamentares no processo.

De qualquer forma, Silveira vem aumentando a presença e a influência junto ao presidente da República nos últimos meses, integrando comitivas oficiais, sendo constantemente chamado para reuniões e mantendo canal de diálogo direto com o mandatário.

Aliados do ministro dizem que ele tem gostado tanto de trabalhar para Lula a ponto de ficar satisfeito com a possibilidade de ocupar qualquer cargo escolhido pelo presidente, caso seja necessária uma movimentação no governo –embora afirmem que o tema nunca foi discutido. De acordo com essa visão, até mesmo o papel a ser desempenhado por Silveira em 2026 seria definido pelo presidente.

JEITO COMBATIVO – Interlocutores no governo apontam que Lula gosta do jeito combativo de Silveira —e o ministro estaria explorando essa característica. Inicialmente, por exemplo, fazia questão de fazer chegar ao presidente as notícias sobre seus ataques ao governador de Minas, Romeu Zema (Novo), seu desafeto político.

Na sequência, demonstrou o mesmo ímpeto nas críticas a Prates, de quem o presidente não gostava. E, mais recentemente, ganhou pontos com os petistas e, em particular com Lula, ao entrar no bate-boca público com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), por causa dos problemas de energia na capital paulista.

Também lembrado por sempre levar a carne aos churrascos promovidos por Lula no Alvorada ou na Granja do Torto, dividindo a responsabilidade com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), Silveira teria aderido a um dos polos de força dentro do governo, em uma parceria com o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Mais desenvolvimentista, essa parceria contraria a visão da equipe econômica em determinados momentos. Além disso, os dois estão lado a lado na defesa da prospecção de petróleo na margem equatorial, em uma disputa direta com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Uma matéria esquisita, sem assinatura. Parece um daqueles textos que o Planalto costuma “vazar” de propósito, quando quer prejudicar alguém. Por isso, é importante que toda reportagem seja assinada pelo autor. Essas manipulações são deploráveis. (C.N.)

1 thoughts on “Em rota de colisão com Senado, o ministro da Energia recorre a Lula

  1. Abrólhos!
    “Sabotagem por Trás dos Bastidores.”
    “Quando olhamos para a América hoje (por exemplo), estamos simplesmente testemunhando uma série de eventos infelizes? Todas essas calamidades apareceram por acidente? Absolutamente não! A profunda degradação sistêmica foi cuidadosamente planejada:

    Forças Armadas (todas elas) — sabotadas
    Serviços hospitalares — sabotados
    Serviços do Corpo de Bombeiros — sabotados
    Forças policiais — sabotadas
    Setor áereo — sabotado
    Transporte ferroviário — sabotado
    Reservas de energia — sabotadas
    Produção de alimentos — sabotados
    Padrões educacionais
    sabotados… e assim por diante.

    Todos esses são resultados diretos de decisões perversas tomadas por políticos de alto escalão. O plano que eles estão seguindo foi entregue a eles pelo governo real, o grupo seleto secreto de maçons e cabalistas que governam a partir de suas mansões em The Hamptons, na Bermuda e em outros lugares sofisticados. O povo americano está tendo dificuldade para aceitar, ou até reconhecer, que seus líderes traidores conseguiram subir como ratazanas até o sótão e estão agora roendo e destruindo os cabos.”
    Continua, em: “A Quarta Fase da Loucura das Massas.”
    https://www.espada.eti.br/fase4.asp

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