Carine Torbey
BBC News
Há diferenças marcantes na forma como Israel abordou seus dois principais adversários regionais — o Hamas, em Gaza, e o Hezbollah, no Líbano. Enquanto Gaza faz parte de uma entidade atualmente sob ocupação israelense, o Líbano é um Estado soberano — embora tenha sido ocupado por Israel até que a resistência sustentada pelo Hezbollah e outros grupos forçou sua retirada.
Apesar de seu enorme poderio militar e de sua supremacia aérea, Israel tem sofrido com sua operação terrestre no Líbano.
ISRAEL EXAURIDO – Depois de quase dois meses, não conseguiu garantir o controle das cidades do sul, nem conseguiu neutralizar a capacidade de lançamento de foguetes do Hezbollah em direção ao norte.
O Hezbollah também conseguiu aprofundar seus ataques no território de Israel, interferindo no dia a dia das principais cidades. Isso acontece em um momento em que o Exército israelense está sofrendo um número cada vez maior de baixas no sul do Líbano.
Israel também não conseguiu criar condições para o retorno dos moradores desalojados ao norte do país. Isso pode ter sido uma questão importante para convencer o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a concordar com um cessar-fogo com o Hezbollah.
ESGOTAMENTO – Soma-se a isso o esgotamento do Exército israelense e os efeitos políticos e econômicos de ter que convocar cada vez mais reservistas para o conflito.
Leila Nicolas, autora do livro Global and Regional Strategies in the Middle East (“Estratégias Globais e Regionais no Oriente Médio”, em tradução livre), também observa que “os israelenses não têm um plano claro para o ‘dia seguinte’ [ao fim da guerra] em Gaza”.
Segundo ela, isso é algo que pode ser deixado para depois que Donald Trump tomar posse como presidente dos EUA, em janeiro.
ACORDO NO LÍBANO – Em contrapartida, já existe uma estrutura clara para o acordo no Líbano, que é a base sobre a qual os termos do cessar-fogo foram negociados. Ele se baseia na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que encerrou a guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006.
Muitos aspectos do acordo permanecem obscuros ou ambíguos. Isso indica que ambos os lados tiveram que rever seus objetivos iniciais para que o acordo funcionasse.
Israel não foi capaz de eliminar totalmente a ameaça do Hezbollah e garantir, por meios militares, o retorno seguro de seus cidadãos ao norte de Israel.
HEZBOLLAH RECUA – O Hezbollah, abalado pelos vários golpes em sua liderança, instituições e comando militar, também parece ter abandonado sua condição original de não interromper os ataques às posições israelenses antes do fim da guerra em Gaza.
“Também está claro que o Irã [um apoiador financeiro e ideológico do Hezbollah] não gostaria que o Hezbollah fosse arrastado para uma longa guerra de atrito [também conhecida como guerra de exaustão] que vai esgotá-lo ainda mais”, acrescenta Nicolas.
Algumas pessoas em Gaza se referiram ao acordo como uma decisão do Hezbollah de abandonar a estratégia de “unidade das frentes”.
UMA DIFERENÇA – A principal diferença que explica a existência do acordo de cessar-fogo no Líbano e a falta de um em Gaza é que o Hezbollah deixou as negociações nas mãos do governo libanês, enquanto o Hamas está liderando as negociações em Gaza e se recusa a ser representado pela Autoridade Palestina em Ramallah.
As divisões entre os palestinos e a falta de um Estado unificado e oficialmente reconhecido que gerencie as negociações com Israel têm desempenhado um papel importante na falta de um acordo de cessar-fogo em Gaza.
Alguns especialistas também dizem que há um vazio na liderança do Hamas, após o assassinato de figuras importantes da organização por Israel. Isso significa que o Hamas não está agora em posição de negociar de forma eficaz um cessar-fogo.
Cessar fogo, sem que àquelas terras (Israel), estejam conforme apocalipticamente vaticinado, “divinamente purificadas” pela retirada da tida intrometida “escória”?
https://www.oevento.pt/2017/08/30/mafia-khazariana-a-historia-oculta-rothschilds/
Adendos, em:
“A Décima Terceira Tribo: O Reino dos Khazares.”
“Na Cazária, ovelha, mel e judeus existem em grandes quantidades.” Muqaddasi, Descriptio Imperii Moslemici (século X).
Embora muito pouco conhecido no Ocidente (e também MUITO pouco divulgado), e sobre esse assunto, pouco conhecido até mesmo para aqueles atualmente ocupando suas terras ancestrais, o reino KHAZAR tem sido responsável pela formação substancial da história e da paisagem política da Europa atual e, especificamente, da Ásia Ocidental, mas também é responsável a um notável grau pela totalidade dos acontecimentos humanos neste planeta.
Arthur Koestler – ele próprio um judeu askhenazi), o autor do livro A Décima Terceira Tribo-de 1976, facilmente o trabalho mais expansivo e único sobre o assunto, afirma: “A história do Império Khazar, uma vez que emerge lentamente do passado, começa a parecer O MAIS CRUEL EMBUSTE que já foi praticado na história humana“
Leia na íntegra! ACESSE:http://bit.ly/1PKYfRt
#APCNews
Sr. Newton
Por falar em cessar-fogo
O Bolchorume negou fogo,
“…Bolsonaro se diz vítima de perseguição e não descarta refúgio em embaixada… .”
Essa que é a carta na manga,??
El Cagão…..
eh!eh!eh
aquele abraço…
6.;00 horas da manhã é o Sol já está nas canelas….