Paulo Peres
Poemas & Canções
O produtor musical, arranjador, instrumentista e compositor Egberto Amin Gismonti, natural de Carmo (RJ), na letra de “O Sonho”, viajou pelas maravilhas existentes no espaço até acordar para a realidade. A música foi gravada por Elis Regina no LP Elis – Como e Porque, em 1969, pela Philips. O sucesso foi tamanho que projetou Gismonti no exterior e ele fez carreira na Europa.
O SONHO
Egberto Gismonti
Sinto que ora salto
Meu foguete some
Queimando espaço
Tudo vejo e abraço
A vaidade
Estou morando em pleno céu
Namorando o azul
Ando no espaço rouco
Meu foguete some
Deixando traços
Entre estrelas vejo
A liberdade
Fotografo todo céu
E revelo paz
Busco cores e imagens
Faltam pássaros e flores
Coração na mão
Corpo solto estou
Entre estrelas
Vou deitar neste luar
Indo de encontro ao riso
Do quarto minguante
E o sol queimando
A pele branca
Despertando, vejo a cama
E meu amor
Acordado estou
Choro, choro, choro….
“A cadeira vazia neste Natal.” 😥😥
“Estamos na véspera de Natal, não se deixe levar pela tristeza, mesmo que haja espaços vazios ao seu redor. Aqueles buracos que um dia preencheram pessoas e momentos, agora são lugares sagrados onde a memória floresce.
Não é fácil ver uma mesa com cadeiras vazias ou um cantinho sem o riso de quem já não está. Mas cada memória carrega o eco da sua voz, o peso dos seus abraços e o calor do seu sorriso. Nesses espaços vazios, habita o amor que nunca vai embora, o amor que mesmo na sua ausência continua a nos dar companhia e força.
Natal também é tempo de deixar ir as lágrimas que você segurou, de agradecer por cada momento vivido. Encha cada canto com sua presença, com sua própria alegria, pois aqueles que te amaram desejariam te ver feliz. Que esse dia lhe permita redescobrir a paz no silêncio, e que em cada espaço vazio você encontre uma razão para continuar, lembrando que o verdadeiro espírito do Natal está no amor que permanece.
Aqueles que não estão presentes ainda estão no nosso coração, mas podemos focar naqueles que estão ao nosso redor e lembrá-los do quanto eles são valiosos. Pode ser um bom momento para se reconectar, compartilhar memórias e até mesmo construir novas tradições. Aproveitar a oportunidade de dar felicidade é algo que fica guardado na alma, tanto para quem recebe quanto para quem dá. A vida, como uma obra de arte, é pintada com os gestos que deixamos nela.”
Extraido, de:
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