Pedro do Coutto
Com a divulgação do relatório com mais de oitocentas páginas da Polícia Federal sobre o golpe que estava sendo tramado no país, com ampla inclusão de gravações feitas ao longo de quase dois anos, a sensação que passamos a viver foi a de que o golpismo bolsonarista desabou, deixando um rasto que atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro e um grupo de assessores e colaboradores íntimos muito grande.
A parte essencial, entretanto, é a de que Bolsonaro sabia de tudo, ao contrário do que ele vem negando sempre, incluindo o planejamento e etapas executivas. Os integrantes da operação “Lula não sobre a rampa do Palácio do Planalto” partiram para negativa de qualquer participação, o que causa espanto uma vez que as articulações encontram-se gravadas.
TESE – A negação é uma tese da defesa diante do processo que vai agora a julgamento tão logo o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, conclua o seu trabalho e remeta a matéria ao Supremo Tribunal Federal.
A situação política que envolve conspiradores está muito difícil porque reuniões sucessivas com a presença inclusive de Jair Bolsonaro foram gravadas, acentuando a eficiência da Polícia Federal que produziu todo um processo meticuloso sobre o que seria uma ruptura com a democracia e uma afronta à posse do presidente Lula da Silva em seu mandato conquistado nas urnas, derrotando Jair Bolsonaro.
PARTICIPAÇÃO – Para a Polícia Federal, Bolsonaro planejou, autorizou e escalou pessoas, tendo conhecimento pleno do plano para o golpe. Inclusive Lula foi monitorado durante semanas pelos articuladores da trama que fracassou, provando que o plano contra a sua investidura na Presidência da República permanecia nas cogitações apesar de não ter sido bem sucedido.
O panorama agora passou a ser outro, deslocando-se para acusações concretas a todos os envolvidos que começam a lutar contra as suas responsabilidades. Bolsonaro foi o primeiro a assumir tal posição, mas que não convence porque se ele não tinha conhecimento de nada, como o plano poderia prosseguir sem a perspectiva de uma sinistra, mas incrível, chegada ao poder ? Um sonho de favores e de conquistas que só o poder político pode oferecer, mas que felizmente não se concretizou.
The pig spirit strikes again.
Meu pai, minha mãe, minha tia, quanta contradição com o que minutos atrás expôs Carlos Newton o nobre Redator dessa Tribuna!
Como restou provado(aplicativo Israelense) a reconstituição das conversas e mensagens do celular de GDias ELUCIDARIA esse evento de 08.01, pondo um fim nessas apelativas e nada convincentes narrativas, que vieram a punir incautos “bois de piranhas” e blindaram os únicos beneficiados e até aqui blindados!
Sugestão ao PGR Gonet: Requisite o Celular do General GDias e que seja, dentro dos próprios da PGR, providenciada total transcrição e apuração de seus conteúdos!
PS. Cairá, Babilônia!!!
O YouTube está lotado de imagens, à exemplo de:
https://youtu.be/-LBCgHiMDWA?si=RCJJCLxEpkaGF8q1
Que tal apurar o conteúdo do celular secreto do Agente Barba?
ELUCIDARIA até o fonte, onde sacia a sêde, seu oculto e “sopra-dor” mestre!
Ninguém se interessa em saber, quem comanda essas costumeiras e apátridas cagadas?
Apurar isso não faz parte do contrato.
O PGR pode alterar o quadro sul americano, com tal inesperada mas cabível ação.
O celular do G Dias está mais blindado que um cinto de castidade.
A moda é acusar os direitistas de inimigos da democracia!
Mas, quem mostra dificuldade de aceitar a democracia é a esquerda, quando a maioria do povo decide por caminhos diferentes do que ela gostaria. Basta olhar a reação da esquerda às suas derrotas. Quando podem, como na Venezuela, simplesmente frauda, na caradura, o resultado eleitoral. Quando não, como agora no vitorioso retorno do presidente Donald Trump à Casa Branca, lamenta-se por ter permitido que seus adversários da direita disputem as eleições. Esses são os que se apresentam como “democratas”, autonomeados “salvadores da democracia”, uma democracia que pisoteiam quando podem.
Além do mais, vivem numa realidade paralela, ilhados dentro das suas bolhas, afastados do povo e dos trabalhadores que um dia disseram representar!
São incapazes de compreender que não é possível, a não ser numa ditadura absoluta, impedir a manifestação da vontade popular, da qual os líderes são apenas portadores desses anseios.