Por que há diferença entre militares e civis no corte de gastos?

O novo Brasil |

Charge do Freddy Varela (Arquivo Google)

Janio de Freitas
Poder360

O governo Lula falta com alguma explicação por concentrar em programas sociais os projetados cortes de gastos, cobrados pela pressão empresarial. Não bastando a primeira aberração, passa a dever explicação também para a diferença entre militares e civis na adoção de cortes.

O rombo causado pelo gasto com aposentadorias e pensões militares é, proporcionalmente, o mais oneroso nas contas previdenciárias.

PRIVILÉGIOS – As pensões vitalícias às filhas solteiras, muitas vivendo como solteiras-casadas para manter o privilégio, criaram um custo exclusivo, e sempre criticado, para militares. Mas longe de único e ainda motivo de discussão.

A muito custo, e em razão de desgastes de imagem, um outro privilégio com efeito previdenciário foi submetido a uma alteração de meia-sola.

Sem qualquer justificativa possível, ao passar para a reserva, ou aposentadoria, o militar recebia a promoção e a remuneração do posto superior.

FALSA SOLUÇÃO – Com mais de um século, o privilégio foi enfrentado à brasileira: acabou-se a promoção ao posto superior, coronel passou a sair como coronel, fragata como fragata. Mas as condições do posto superior permaneceram. Caso único em que aposentadoria não acarreta perda, nem preserva a remuneração: aumenta-a.

Evitar a passagem antecipada para a reserva é fazer cortes antecipados no aumento do gasto previdenciário. Por isso o governo propõe a idade mínima de 55 anos para o afastamento voluntário.

 Como outro privilégio deu aos militares a inclusão no tempo de serviço, para todos os fins, dos seus anos de colégio militar (desde os 11 de idade), a aposentadoria com vantagens integrais poderia ser já aos 46 anos de idade.

DISSE O GLOBO – “Governo ajusta regras após pedido dos militares”, foi o título do O Globo. Em reunião no Planalto, na semana retrasada (dia 30), o presidente e alguns ministros ouviram que os militares reivindicam a idade mínima apenas para os militares vindouros.

O “ajuste”: o governo dispôs-se a “estudar”, logo, a ceder em alguma medida. Não há problema de forma nem de teor na pretensão.

Nem haveria no lado do governo, não fosse a força de umas poucas interrogações.

EXCLUSIVIDADE -Que outros setores atingidos pelos cortes ou neles interessados, como os militares e certo empresariado, tiveram acesso a uma reunião no Planalto para argumentar contra suas perdas, e se verem atendidos? De fato, nenhuma?

Qual é, neste caso, a diferença para os governos de outros partidos? Trabalhadores do salário mínimo, aposentados e pensionistas do INSS, recebedores de abono, dependentes de ajudas reguladas pelo mínimo, tantos, são os milhões visados pelos cortes nas insignificâncias que, deste governo, esperavam uma dose veraz de correção.

4 thoughts on “Por que há diferença entre militares e civis no corte de gastos?

    • Lula odeia servidor concursado e já teve oportunidade de declara-lo em alto e bom som, claro, concursado não precisa lamber sacode político e ele fez questão de deixá-lo patente no seu seu primeiro, quando se elegeu com os votos do funcionalismo e a primeira medida foi pòr os aposentados ará recolher INSS.

  1. DIGAMOS, CÉREBROS EQUIVOCADOS, CONFUSOS, DE GUERRA E SEM CRENÇA NA PAZ, homens e mulheres de pouca fé, sem noção de que com projeto próprio, independente, desprendido, alto astral, novo e alternativo de política e de nação, nós podemos mais, muito mais, livres da nefasta polarização dos me$mo$ que puxam para trás e para baixo, para os seus próprios interesses, a vida do país, da política e do conjunto da população…. A imprensa falada, escrita e televisionada que alimenta a polarização entre os me$mo$, dia sim e outro tb, 24 hs no ar, fingindo combatê-la, e que tem os seus bandidos de estimação sempre visando boca$, boquinha$ e bocarra$ no erário, direta ou indiretamente, evitam falar sobre o tema mas, na seara política, na zona partidária eleitoral, quem tem olhos de ver, olha e vê, claramente, que nas últimas eleições, o que mais tem crescido é o amor à vida, representado pela abstenção e pelos votos brancos e nulos, antissistema e anti toda ruindade que aí está há 135 anos tipo doença que não tem cura , mas que, há 35 anos, deparou-se com um Remédio forte, natural, que garante que essa doença ruim tem cura sim, e que o nome Dele e Dela é Revolução Pacífica do Leão, alicerçada na estabilidade política, na sustentabilidade, na boa-fé, na honestidade, na verdade, na justiça, na paz, no amor, no perdão, na conciliação, na união e na mobilização em torno da mega solução, via evolução, focada no sucesso pleno do bem comum do conjunto da população, a nova via política extraordinária, apartidária, representada pelo megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, no bojo a Revolução Pacífica do Leão ( a RPL-PNBC-DD-ME), a mega solução, via evolução, que mostra com todas as letras, literalmente, com a clareza meridiana que assusta e põe em polvorosa a vampirada de plantão, conservadora do sistema apodrecido, o possível novo caminho para o necessário novo Brasil de verdade, há 35 anos na estrada da vida, que faz o contraponto ideal face a eterna disputa de poder polarizada entre os me$mo$, por dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$, travada há 135 anos entre o militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, que, por igual período, domina o país, a política e a vida do conjunto da população, capturados pela república dos me$mo$, forjada, imposta, protagonizada e desfrutada pelos me$mo$, há 135 anos, com o povo servindo-lhes de massa das suas manobras e buchas dos seus canhões… https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2024/12/cerebro-podre-polarizacao-e-ansiedade.shtml?fbclid=IwY2xjawHGeAVleHRuA2FlbQIxMQABHQ_uTZ3wuCfjWyttti_PmJm6exfzTV_xe3wYOtOmUrhRrgFM-G-7DU2vDw_aem_HLLShU_wcoQlqpjs-J_x-g

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