Carlos Andreazza
Estadão
O governo comunica que é condescendente com a inflação. Mais: que a inflação faz parte dos planos. É o que informa Lula ao declarar que “a inflação está totalmente controlada”. Não se trata de delírio; antes de projeto. Projeto político-eleitoral. Repetido.
O presidente informa que essa inflação que ganha corpo, estoura o limite máximo de tolerância da meta e mostra os dentes é aceitável, se a contrapartida for bancar até 2026 o voo de galinha do PIB.
BOMBA FISCAL – O projeto: levar-empurrar esse crescimento artificial e insustentável até o ano eleitoral, aprovar – como fez Bolsonaro – uma PEC Kamikaze para jorrar bilhões na economia e financiar a tentativa de reeleição, reeleição também do Parlamento, e rolar a bomba fiscal do endividamento descontrolado até 2027.
Você já viu a aterrissagem de galinha parruda que se lança ousada ao céu confiando na própria capacidade de voar longamente? Você já viu.
O que se chama de mercado, como se força monolítica fosse, demorou a entender a natureza deste governo. Foi generoso com a natureza fiscal expansionista do governo Lula.
MERCADO CÚMPLICE – O que se chama de mercado, o cara que financia a dívida do gastador, ignorou – escolheu esquecer – a PEC da Transição. Decidiu fingir que não pactuavam – Executivo e Legislativo – pela jorração de quase R$ 170 bilhões na economia; para estimular-impulsionar a forja artificial deste crescimento sem lastro.
Tudo estava dito-contratado ali. Em 2023. Ainda em 2022. A turma preferiu acreditar no arcabouço natimorto fiscal, mesmo exposta a inviabilidade essencial – imediata – do troço.
O que se chama de mercado, o sujeito pessimista que errou feiamente na estimativa do PIB, é o mesmo otimista que errou belamente nas projeções de inflação e juros.
CHEGOU A HORA – Nunca é tarde para despertar, não sendo o meu o dinheiro que gerem. O pacotinho fiscal cumpriu o papel de despertador. Constatado o óbvio somente agora: que o governo – governo petista – que não controla estruturalmente as despesas no início do mandato jamais o fará da metade para o fim, considerados ademais os recados extraídos das eleições municipais e da vitória de Trump nos EUA.
O projeto – político-eleitoral – é por reforçar a aposta na expansão fiscal, com toda sorte de contrabando parafiscal sendo respondida por pentes-finos pontuais; para que se batam metas tornadas fins em si mesmas, descoladas do ritmo de progresso da dívida pública.
Um dos produtos perversos deste projeto de poder, o dólar que se acomoda aos R$ 6, tem sido atribuído a movimento especulativo do mercado malvadão. Será? É uma especulação que, havendo, derivaria de condições oferecidas pelo governo que se vitimiza. Ninguém especula sobre a certeza, a segurança
“-15° – Aumentar os salários sem benefício para o operário, porque, ao mesmo tempo, o custo de vida é majorado.”
https://desatracado.blogspot.com/2016/02/protocolos-dos-sabios-de-siao-onu-nova.html#:~:text=13%C2%B0%20%2D%20Permitir,tempo%2C%20o%20custo
PS. Como reeleger inimigos?
Néscios em macro economia, Lula e Haddad se ‘empenham’ em levar o pais de volta à recessão, à semelhança da deletéria ‘gestão’ Dilma.
Acorda, Brasil!
Lula e PT não serão mais viáveis eleitoralmente, ainda que mantida a campanha eleitoreira permanente (com dinheiro público) do bolsa família etc. Acabou-se a era lulista/petista. É tempo de autoritarismo de direita. É a preferência da maioria. Fazer o quê?
Acorda, gente!
Tem muita água para passar debaixo da ponte, antes que ela caia. Como estará esse cara daqui há dois anos
Os canalhas do mercado são os mesmos que, neste ano da graça de 2024, vão abocanhar 700 bilhões de reais do orçamento federal, a títulos de remuneração dos juros e serviço da dívida pública! 700 bilhões de dinheiro público chuchados no rabo de quem não produz um prego! Essa é a tragédia brasileira! E a grande mídia apoiando essa canalhada!
Mais um episódio inédito da serie “O pai dos Pobres” T1E4
Fila do Osso no Natal do nordestino. Se arrependem de fazer o L
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