Merval Pereira
O Globo
Quando todos, especialmente os parlamentares, esperavam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flavio Dino iria acatar as respostas nada esclarecedoras da Câmara a respeito da liberação das emendas, eis que ele se manteve firme na exigência de informações precisas.
Não havia por que a manobra do presidente da Câmara, Arthur Lira, e os líderes, depois da reunião com o presidente Lula no Palácio da Alvorada, pudesse obrigar o governo a pagar as emendas que foram suspensas pelo ministro Dino. A não ser que ele estivesse realmente de conluio com o presidente, como parecem acreditar os parlamentares.
FALSA NORMALIDADE – O problema não é com o governo, que está disposto a pagar para não se atritar com o Congresso. Aliás, já fez mais do que deveria, isto é, afirmar, através da Advocacia Geral da União (AGU) que está tudo normal na tramitação, quando todos sabem que ela transgrediu as normas mais elementares de transparência e pessoalidade, como aliás frisou o ministro Dino na resposta.
A tendência no STF era apoiar unanimemente a decisão de Flávio Dino, mas ele acabou revertendo, por causa das emendas na área da saúde.
Deputados queriam que a decisão de Flavio Dino se baseasse na informação que mandaram, francamente incompleta, porque dizem que nada foi alterado sobre o que as comissões decidiram. Mas alegam que as Comissões não têm atas que possam comprovar a afirmação.
ATENDENDO JUCÁ – Se acordo houve, foi entre setores majoritários do Supremo e o Congresso, como já havia previsto o hoje lobista Romeroa Jucá, um dos maiores conhecedores das entranhas do Congresso e do Governo.
Ele preconizava, no auge da crise desencadeda pelas prisões de políticos e empresários pela Operação Lava Jato, que era preciso fazer um acordo “com STF e tudo” para “conter essa sangria”.
Dito e feito, todos os condenados pela maior operação de combate à corrupção já ocorrida no país estão em liberdade, sendo agraciados com o arquivamento de seus processos, com a anulação de suas condenações, com a prescrição de supostas penas por impossibilidade de decretá-las em tempo hábil.
TUDO COMO DANTES – Ficando “tudo como dantes no quartel de Abrantes”, natural que situações idênticas, mesmo que com roupagens diferentes, voltassem a acontecer.
Os políticos, que antes se contentavam em manipular as estatais, sem poder de mando no cotidiano, agora voltam as vistas para o verdadeiro poder, que lhes dá direito a definir quanto e quantos se beneficiarão dos cofres públicos, ligando esses interesses particulares à chantagem para aprovar projetos de interesse do governo.
Assim temos uma governança que, em vez de objetivar o avanço do país, mira o avanço privado nas coisas públicas. Com essa dinheirama vinda das emendas parlamentares e dos fundos eleitoral e partidário, os partidos políticos têm meios de desvirtuar as eleições, mantendo o Congresso refém de grupos políticos específicos pelo país afora.
Apesar de convidado, Lula não irá (como gostaria) à ‘posse’ do ditador ‘Nicolás Maduro, dia 10, na Venezuela.
Dois seriam os motivos ‘políticos’:
– 1º) O medo que o petista tem de Maduro lhe dar o troco pela reiterada ‘trairagem’ que cometeu com o ‘amigo’ venezuelano;
– 2º) E para não ficar com a imagem externa ainda pior do que o petista já está, em vista a forte rejeição internaccional a Maduro.
Toda essa podridão tem um responsável na pessoa do fachin, que truicidou a Lava Jato. Acho que gosta de bandidos. Pois também protegeu os bandidos do Rio com a sua ordem na pandemia
Infelizmente, para nós brasileiros, seria muito melhor que a Lava Jato nunca tivesse existido. Sou contra a corrupção, mas a Lava Jato só serviu para piorar a vida dos brasileiros e destruir a indústria nacional.
A indústria nacional, esta sendo destruída por outra coisa e não pela Lava Jato. Nossa indústria está sendo destruída pelos lixos que vêm da China. Estou cansado de comprar guarda-chuvas que são um lixo, não duram nada
Neófito em termos de economia, produção e geração de riqueza e empregos, Sergio Moro “destruiu grandes empresas, algumas delas multinacionais brasileiras, provocando prejuízos irrecuperáveis e desemprego em massa”, ao invés de punir somente os diretores corruptos, como dever ser.
Causou, à época, um desastre econômico sem precedentes à Nação!
A velha teoria cretina dos petistas, que a corrupção é boa e prender corrupto é ruim para a economia.
Vcs não tem um pingo de vergonha na cara.
Moro ao combater a corrupção, quebrou as empresas estatais. Só acreditam nisto os pts de carteirinha e parte dos (ex) funcionários das estatais.
Não tem um dono de banquinha nem um garçon que acredite.
Que texto cretino do sr. Merval Pereira, primeiro finge que o ministro Dino tem qualquer preocupação com combater a corrupção, Dino é um corrupto a serviço de outro corrupto.
Segundo, não diz uma única palavra sobre o principal chefe do esquema de corrupção que foi investigado pela Lavajato, o Sr. Lula, a qual a Globo do Sr. Merval serve diariamente.
O jornalista finge indignação com a corrupção a qual sua emissora de tv não apenas apoia mas para quem trabalha.
Concordo, para trabalhar num jornal em trabalha tem que ser muito cretino
Querer que político velhaco e ladrão tenha vergonha na cara, é demais.
Como chegaram lá?
Quem viabilizou a patifaria?
“Prejuízo dos Correios cresce 84% e chega a R$ 1,3 bi no o 1º semestre
Se não reverter resultado, estatal se encaminha para o terceiro ano seguido com as contas no vermelho
https://veja.abril.com.br/economia/prejuizo-dos-correios-cresce-84-e-chega-a-r-13-bi-no-o-1o-semestre
Merval,
Será que a Quadrilha apoiada pelos seus patrões estão roubando os “Correio” (como fala o Ladrão”., de novo.??
Merval, vaza dai enquanto é tempo, seu restinho de credibilidade vai para o fundo do poço…
aquele abraço….
A lava jato, para quem raciocina, conseguiu piorar as coisas. Pareceu, quando a operação surgiu, que finalmente teríamos um recomeço. Ledo engano, a operação virou politicagem, com a legalidade indo para o espaço. Serviu para apear Dilma do poder, mediante promessas de mais poder e principalmente grana aos congressistas.
Antes, o dinheiro aos partidos eram oriundos de uma percentagem de alguns contratos de empreiteiras que pediam um pouco do seu lucro. Eram as criticadas doações empresariais aos políticos. Alguns dirigentes de estatais também recebiam o seu (desde tempos idos, antes até da ditadura militar).
Mas o acordão permitiu que fosse legalizado, até com valores maiores, o que era ilegal (caixa dois, coisa perdoada por um certo político que foi juiz).
Ao final, qual o legado positivo que a lava jato deixou?
De negativo, foi muita coisa.
A consequência do desmonte da Lava Jato não foi só a volta da corrupção, foi pior, foi a Institucionalização da corrupção ou sua vulgarização como uso e costume na Administração e nas relações cotidianas.
Volta da corrupção? E ela deixou de existir algum dia?
A lava jato somente investigou um período do tempo e em somente algumas estatais federais. E o resto?