J.R. Guzzo
Estadão
Que tal, só para variar um pouco, deixar de lado a presente obsessão por discursos de altíssima voltagem ideológica e se concentrar por trinta segundos no único ponto que realmente interessa no assunto?
Por exemplo: o empresário Mark Zuckerberg, dono do Facebook-Meta, anunciou o fim dos controles sobre o que é publicado em suas redes sociais, até então feito por equipes de “verificadores de fatos”. Há duas perguntas relevantes a fazer aí, e só duas.
DUAS RESPOSTAS – A primeira é: houve ou não houve, nessa decisão, um impacto fundamental na liberdade de expressão tal como ela se coloca no mundo de hoje? A segunda é: a liberação das plataformas para tudo o que os usuários queiram colocar lá, agora sem os filtros que vetavam a publicação de conteúdos tidos como nocivos pela Meta, ajuda a liberdade de manifestação ou ajuda a mentira, a calúnia e o “fascismo”?
A primeira resposta é: sim, houve. A segunda é: a liberdade conseguiu uma vitória de primeira grandeza contra as tiranias.
As redes sociais, e não mais a imprensa ou a praça pública, são hoje a verdadeira arena onde se combate a favor – ou contra – o direito humano essencial da liberdade de expressão.
DEMOCRATIZAÇÃO – A questão é simples. Pela primeira vez na história da humanidade, qualquer pessoa que tenha acesso a um celular ou computador pode escrever, ler, falar, ouvir, mostrar ou ver tudo o que quiser – quando quiser, e para quem quiser, sem necessidade de jornalistas ou de licença do governo. É uma conquista para as democracias. É um pesadelo para as ditaduras.
Há todo um imenso esforço cerebral, nas democracias, em torno de qual seria a alma das redes sociais, como as discussões escolásticas de outras eras sobre a quantidade exata de anjos e de arcanjos que há no céu, e temas de igual complexidade. Tanta liberdade assim não seria um risco para a democracia – um ativo que se transforma em passivo?
Nas ditaduras, em compensação, nunca houve dúvida nenhuma: as redes são um mal absoluto que tem de ser exterminado.
DITADURAS PROÍBEM – Todas as tiranias do mundo, em consequência, proíbem as redes; Rússia, Cuba, Irã, China, Coréia do Norte. Não há nenhuma exceção.
Há, sem dúvida, pessoas de boa-fé (que dificilmente serão encontradas entre políticos, magnatas da máquina estatal ou dependentes do sistema cultural mantido pelo Erário Público) que desejam um ponto de equilíbrio entre a liberdade devastadora da internet e a intervenção do Estado nas redes sociais.
É natural. Ninguém é a favor da mentira ou da maldade, e as redes são um oceano onde desagua todo o tipo de coisa ruim – como de coisa boa também, ou inofensiva.
APENAS FINGIMENTO – Mas os que dizem defender essa gente toda das taras da internet não estão minimamente interessados em combater as taras da internet. Não querem acabar com as mentiras, as notícias falsas ou a pregação do ódio – para isso tudo já existe remédio suficiente no Código Penal, que pune como crime a calúnia, a difamação e a injúria, e nas leis que reprimem a defesa do nazismo, da homofobia e do racismo, ou o incentivo ao crime.
O que querem é proibir que milhões de pessoas digam livremente nas redes o que os tiranos não querem que seja dito.
A reação enfurecida da esquerda mundial e do governo brasileiro à decisão de Zuckerberg é o comprovante definitivo que a liberdade de expressão acaba de ter uma vitória exponencial – ou alguém já viu a esquerda e o regime Lula-STF estarem contra alguma coisa errada e a favor de alguma coisa certa?
INIMIGO Nº 1 – Até agora, só a revolução comandada por Elon Musk, ao comprar o antigo Twitter, e proclamar o novo X como território livre para a manifestação de todos, tinha mexido de fato com a liberdade de expressão no mundo. Por isso, ele se tornou o inimigo número 1 de Lula, de Janja e de Alexandre de Moraes.
Agora, aos 20 milhões de usuários do X no Brasil se juntam os 150 milhões de brasileiros que utilizam, cumulativamente, o Facebook, o Instagram e o WhatsApp da Meta de Zuckerberg. Fazer o quê, daqui por diante?
O STF vai dar 48 horas para ele explicar por que decidiu rifar os checadores da sua empresa? Janja vai dizer “Fuck you também, Mark Z.”?
O fato, em relação ao Brasil, é que onde havia só o problema Musk passa a haver agora o problema Musk + Zuckerberg ou X elevado à potência n.
POLÍCIA DIGITAL – Nem o X, nem a Meta são monopólio de coisa nenhuma. Ninguém é proibido de escrever lá – nem Janja, ou Alexandre de Moraes. É isso que deixa todos eles inconformados.
No Brasil dos seus sonhos, só teriam direito de escrever nas redes os que fossem autorizados por alguma polícia digital que ainda pretendem criar, com a participação da PGR, da AGU, do comissariado de “políticas digitais” de Lula, da ABI etc. etc. etc. Em quem você confia mais para lhe dizer o que é mentira e o que é verdade? Neles ou em você mesmo?
O regime Lula-STF sustenta que não faz censura à imprensa e, portanto, é um apoiador da livre de expressão do pensamento. Mas quer fazer censura nas redes sociais (“regular”, dizem) e se houver censura nas redes sociais haverá censura no Brasil todo, ponto final. Ou só os jornalistas poderiam se manifestar sem autorização do governo, ficando todos os demais sujeitos á “regulamentação”? Não há liberdade parcial. Ou há para todos, ou não há. O X e a Meta abrem as suas plataformas para todos. O governo e o STF querem o contrário. Quem, aí, está contra e a favor da liberdade de expressão?
Parece que não poderemos, dada nossa importância como maior democracia da América-Latina e do Quinto Mundo, figuramos, como bem quer a Oligarquia Estatal Patrimonialista, na briosa lista das ditaduras, inclusives as idademedievalescas, tais como China, Irã, Coreia do Norte ( que trem é este) et alli. tão apreciadas pelos seguidores “democratas” do Painho.
Outras derrotas virão.
Sera que eu é que estou louco, doidasso?
https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/justica/audio/2025-01/mpf-questiona-meta-sobre-o-fim-da-checagem-de-conteudo-em-suas-redes
Impressionante. Insignificante pro próprio pais, nossa hercúlea Oligarquia Estatal Patrimonialista estacionada na Era da Máquina de Escrever, neolulista querendo cantar de galo com as top da tecnologia e contemporaneidade.
Sabem o resultado, né. Embora regimes, como o que estamos aprofundando, desejam mesmo as cortinas, ainda que sejam de fumaça e não propriamente de ferro.
..tops da tecnologia ..
…. neoludista …
Sr. Newton
È esse o “Brasil que o Ladrão e a Rede Esgoto querem……
“Brazilianization”: como o Brasil deu origem a um termo pejorativo no exterior
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/brazilianization-como-o-brasil-deu-origem-a-um-termo-pejorativo-no-exterior/
“A autoestimulação orgástica da esquerda militante brasileira, do STF ao cordão de puxa sacos petistas-comunistas, sobre o prêmio vencido por Fernanda Torres como melhor atriz por seu desempenho no filme que memora o desaparecimento de Rubens Paiva (Ainda estou aqui), durante o regime militar, oculta propositalmente fatos muito relevantes daquele período a respeito dos Paiva.
Na época, final dos anos 1960, início dos anos 1970, meu pai adquirira uma fazenda no Vale do Ribeira (Apiaí – Catas Altas), próxima a Eldorado Paulista, onde vivia o adolescente Jair Messias Bolsonaro e família pobre como, aliás, a extragrande maioria das pessoas naquele território paulista.
Lembro que quem mandava e desmandava lá era o “coronel” Jaime Paiva, proprietário da maior fazenda de Eldorado Paulista.
O coronel Paiva, grande produtor de cítricos e banana, filiado à Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido do regime militar, tornou-se prefeito de Eldorado Paulista nos anos 1960, realizando obras públicas, dentre as quais uma ponte por sobre o rio Ribeira do Iguape e a escola pública na qual estudava Jair Bolsonaro e crianças e adolescentes da cidade.
Jaime Paiva, pai de Rubens Paiva, avô de Marcelo, costumava dar bengaladas nas mãos e na cabeça de quem o contrariasse, pagando os funcionários da sua fazenda, que residiam nas casas funcionais, com “boró” (“moeda” que vale só na fazenda e seus armazéns).
A fazenda era imensa e serviu, a todo visto, como base guerrilheira para Carlos Lamarca, desertor do Exército brasileiro e autor do assalto ao arsenal da Arma, municiando de fuzis a guerrilha no Ribeira, com o apoio de Rubens Paiva, que rompera com o pai, por questões ideológicas.
Foi da fazenda dos Paiva que saíram as missões guerrilheiras que emboscaram militares nas matas que margeiam o Ribeira de Iguape, massacrando a coronhadas um oficial, para que sua execução por Lamarca, denunciando sua posição caso disparasse tiros, não fosse ouvida pelos batalhões que acabaram por cercá-lo e matá-lo. Destaco que foram agricultores humildes que deram aos militares a localização de Lamarca, voluntariamente.
Toda história tem, ao menos, dois lados.
O grande defeito da esquerda é contar só o lado que lhe convém e ocultar e mentir descaradamente sobre os propósitos confessados por Fernando Gabeira, então guerrilheiro e um dos autores do sequestro do embaixador norte-americano Elbrick, no sentido que a intenção da luta armada naqueles anos era implantar no Brasil a ditadura do proletariado com viés comunista. Ou seja, trocar uma ditadura por outra pior ainda.
Está é a verdade histórica daquele período e as causas da repressão militar à guerrilha comunista que operava por meio do terror, do sequestro, do roubo a bancos, dos assassinatos e atentados no Brasil, inserido neste contexto o deputado federal Rubens Paiva, que em suas terras abrigou a guerrilha de Carlos Lamarca.
Não que justifico a prisão, tortura e execução de Rubens Paiva de parte da repressão, mas contextualizo os fatos que deveriam – e não foram, como sempre, aliás – contados nesta história mal narrada no filme representado pela agora endeusada pela esquerda militante Fernanda Torres.
Não há santos e nem inocentes de ambos os lados naquele período da história brasileira, bem como em toda a História do Brasil, desde o seu descobrimento, inclusive naquele 08 de janeiro de 2023 vc.
Fica aqui o registro.
Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa.”
Cresce orientação para acionista estrangeiro nao investir no Brasil…””..
Dá-lhe , Ladrão…!!, acaba com tudo
Realmente devemos estar sob uma tirania que não permite a Associação Médica de Psiquiatria fiscalizar publicações como a do panfleteiro acima e a produção das histéricas sandices de seus comentaristas.
Risco de recessão no Brasil: problemas econômicos se acentuam
A consultoria Eurasia afirma em relatório de riscos que a incerteza geopolítica global pode acentuar os problemas econômicos do Brasil e aumentar o risco de uma recessão no país.
A Eurasia entende que o Brasil entra em 2025 sob pressão provocada por pressões crescentes sobre as contas públicas e que o governo Lula não foi capaz de amenizar as preocupações dos investidores, provocando uma alta de 27% do dólar no país em 2024.
O maior alerta da consultoria é para as políticas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, sobre imigração, comércio e gestão fiscal, que devem contribuir para uma inflação mais alta e um dólar mais forte – acentuando os problemas econômicos do Brasil.
“Se o cenário econômico global se deteriorar, aumenta o risco de que o Brasil entre em uma nova recessão (…)”, diz o documento assinado pelos executivos Ian Bremmer e Cliff Kupchan.
Revista Veja, Radar Econômico, 9 jan 2025, 08h20 – Por Diego Gimenes / Pedro Gil
É uma previsão de expectativa, só que de pessoal do dinheiro.
O Regime Soviético , Quadrilha do Ladrão, Supremo Tucanal Federal , Jornazistas Nazi-Fasci-Comunas estão em polvorosa…..
Até ontem o Feicibuque valia alguma coisa, hoje não vale mais nada, virou de ultra-giga-mega-super-extrema direita…
Os mesmos que ontem prestigiavam o Feice por “agradar” os comunas…com as checagens ao seu favor…..
Hoje ameaçam tirar a rede do ar……..
O próprio Markinho Gutemberg confessou que “fazia” censura em suas redes, ninguém deu um pio……
Musk e Mark, sabem tudo!