
Charge do Solda (Solda Cáustico)
Maria Hermínia Tavares
Folha
A democracia representativa modera o conflito político. De um lado, a disputa eleitoral majoritária reduz as chances das posições extremadas, sempre minoritárias no eleitorado. A competição pelo voto favorece partidos e candidatos mais próximos do centro. De outro lado, o Estado de Direito e as diferentes formas de freios e contrapesos institucionais impedem o exercício arbitrário do poder pelo governante da vez.
Esse era o consenso entre especialistas e a pedra de toque das teorias que buscaram explicar o funcionamento dos regimes democráticos representativos. Até a recente eleição de Donald Trump.
ABOLIR DIREITOS – Vitorioso com uma plataforma radical, o 47º presidente dos EUA vem tentando abolir direitos de há muito reconhecidos, além de tomar medidas que ultrapassam sua competência legal. Mais do que isso, investe pesado na destruição de órgãos estatais e instrumentos costumeiros de governo.
No site Substack, o analista Adam Przeworski, cientista político da New York University, vem publicando o Adam’s Diary. Trata-se de comentário ao que faz a nova administração. Ele observa que as medidas anunciadas ou adotadas para reduzir a máquina pública —e controlá-la por inteiro— representam transformação revolucionária nas relações entre Estado e sociedade, porque sem precedentes sob regime democrático.
SEM MODERAÇÃO – Para processar os conflitos de forma pacífica, argumenta, o governo eleito tem de ser moderado e não pode impor derrotas que pareçam irreversíveis aos que venceu pelo voto.
Mesmo reconhecendo que as violentas medidas de Trump são inéditas em democracias, Przeworski é cauteloso e evita previsões. Não se aventura a afirmar que, com as iniciativas em curso, vai se cruzando a fronteira que dá acesso ao universo dos sistemas autoritários nem que atravessá-la seja inevitável.
É mais cauteloso do que os colegas Steven Levitsky e Lucan A. Way. Em artigo nesta Folha no domingo (23), vaticinam que os EUA estão prestes a se juntar ao grupo de países que vivem sob um modelo de autoritarismo competitivo no qual autocratas eleitos sufocam a oposição.
NOVO DESAFIO – Com a volta de Trump à Casa Branca, a democracia representativa —que há menos de um século se afirmou mundialmente como modelo de organização da vida política— enfrenta novo e singular desafio: pois quem a contesta agora não são países onde seus valores e instituições são recém-adotados, como no Leste Europeu, ou tiveram vida atribulada, como na América Latina. A ameaça fincou pé na maior nação do Ocidente rico e liberal, berço do sistema representativo contemporâneo e sua referência normativa.
Ao que tudo indica, é prematuro apostar na ruína da democracia norte-americana. Afinal, seu modelo político é fortemente antimajoritário, com instituições desenhadas para limitar a concentração de poder no Executivo nacional. De mais a mais, sua sociedade civil é bem organizada e sua imprensa, plural.
Resta esperar que tais atributos consigam conter a monstruosa investida trumpista. Até porque o colapso da democracia representativa nos EUA produziria efeitos devastadores muito além de suas fronteiras. Para o Brasil seria uma catástrofe cuja dimensão os progressistas educados no antiamericanismo não enxergam.
Trump e Musk agem como imperadores da maior potência, movidos pela ambição de dominar o planeta e impor suas crenças, vontades e idiossincrasias pessoais.
O Estado de S. Paulo, Política, 01/03/2025 | 20h00 Por Eliane Cantanhêde
A Democracia dos EUA pode ter problema sério – o Procurador Geral é o mesmo Ministro da Justiça kkk
Gênia imbecilizada.
Boa é nossa democracia em que assaltos bilionários ao povo são perdoados.
A mídia sempre esculhambando Trump se torna tão vagabunda que dá dó.
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.” Joseph Pulitzer.
O viés comunista.
Herdeiro do Itaú Unibanco, Walter Salles é o 3º cineasta mais rico do mundo
Diretor de ‘Ainda estou aqui’ acumula uma fortuna de quase R$ 30 bilhões graças ao dinheiro herdado da família.
Ruína? Kkk… essa jornalista militante nada sabe de política ou história americana. Já a charge acima descreve muito bem a nossa DEMOcracia pujante e relativa.
Uma professoral lição para um gazeteiro HADDAD, em: “Aproxima-se do fim a viagem financeira gratuita dos EUA.”
Michael Hudson e Richard Wolff [*], entrevistados por Nima Alkhorshid.
https://resistir.info/m_hudson/ouro_03mar25.html
Continuam preocupados com o Trump quando o problema brasileiro é o Lula e a sua quadrilha.
Regularizando…..
Se voces pretendem fazer algo efetivamente positivo para o mundo decretem o que contem minha sugestão a começar por aí e a ser seguido por outras naçoes:
Trump, decreta à Fábricas de Armas e Munições!
Se sob a solicitação da compra e da fabricação, concessão, recebimento e uso de uma arma e da caixa contendo oficialmente solicitado pelo comprador via comercial determinado numero de projeteis, já estivessem sob obrigatório modêlo de forja, venda, compra, fiscalização e portabilidade, ou seja CHIPADOS e alimentados com todas as características de identificação do negociado instrumento, como documentos pessoais, da empresa de origem da arma, da comercial vendedora e dos Órgãos fiscalizadores, esse e tantos outros casos de crimes ou oriundos de balas perdidas já teriam sido solucionados, com a simples leitura dos dados contidos no DELATOR CHIP inserido no projétil, cuja confecção e recebimento conterão as digitais do autor do disparo.
AINDA resistem a essa minha idéia exposta mundialmente desde 1996!
A Hitachi produz o chip que tem o tamanho de um ponto(.) e que inserido no projétil como “caixa preta”, seria o competente e definitivo julgador do infrator!
Em nível mundial teríamos extirpado o contrabando de armas e munições, cuja produção, venda, portabilidade, uso e fiscalização, estariam assim obrigados a essas inovadoras características e sujeitos a punições o que fosse encontrado contrariando esse modelo!
À quem de deveres, a elaboração do aguardado decreto presidencial!
Porque chipam veículos, animais e humanos e Não um projetil e uma arma?
Espero ouvir sua fala publica sobre minha sugestão para conter o mundial contrabando de armas e munições, enquadrando as fábricas, suas forjas e suas chipadas e identificadas produções.
Compre a CBC(Companhia Brasileira de Cartuchos) e lance a novidade: Após a compra da arma e antes de portá-la deverá atraves da Comercial vendedora da arma, solicitar em ofício à CBC, a confecção chipada de determinado número de projéteis, contendo e suas “caixa preta” todos os dados correlatos ao portador e os demais que ficarão entrelaçados e disponíveis aos órgãos periciais e fiscalizadores.
PS. A arma e os anexos só serão entregues pela Comercial após todo esse regulatório e inovador trâmite ao assim responsabilizado comprador.
https://www.facebook.com/share/p/1EpBmNhF8n/
“… o colapso da democracia representativa nos EUA produziria efeitos devastadores muito além de suas fronteiras. Para o Brasil seria uma catástrofe cuja dimensão os progressistas educados no antiamericanismo não enxergam.” Trump põe em xeque-mate a velha política e o velho sistema de gastança, comilança e impostança, daí o pânico da democracia da ditadura dos donos de partidos com os seus fundões e emendas bilionários, tipo plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, fantasiada de democracia apenas para ludibriar a crédula e tola freguesia, usada o tempo todo pelos seus operadores apenas como bucha de canhão e massas de manobras dos factoides dos me$mo$…. , dita-cuja essa, no Brasil, forjada, imposta, protagonizada e desfrutada há 135 anos, na cara dura, pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, com a imprensa falada, escrita e televisionada tb a bordo, à moda milícias protetores dos me$mo$, por isso conservadora da sistema apodrecido dos me$mo$…
http://www.tribunadainternet.com.br/2025/03/04/mesmo-com-trump-e-prematuro-apostar-na-ruina-da-democracia-norte-americana/#comments