
Charge do Kacio (Arquivo Google)
Raquel Landim
do UOL
A organização não governamental Transparência Internacional acusou o Brasil e outros países da América Latina de permitirem um desmonte regional do combate à corrupção, em uma audiência na comissão de direitos humanos na Organização dos Estados Americanos (OEA) na última segunda-feira.
Guilherme France, gerente de pesquisa e “advocacy” da ONG, utilizou como principal exemplo a decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht, hoje Novonor, em setembro de 2023. Os recursos contra a decisão permanecem há 18 meses sem julgamento pelo ministro relator e pelo tribunal.
France afirmou à coluna que a decisão de Toffoli está tendo “reflexos sistêmicos” em toda a região, porque o Judiciário brasileiro está negando cooperação nas investigações de corrupção ao brecar o envio de dados e impedir depoimentos no exterior. “Daí a nossa decisão de protestar em conjunto com outros países na OEA”, declarou.
PROCESSOS EXTINTOS – O precedente gerado por Toffoli já serviu para extinguir mais de uma centena de processos de casos de corrupção e beneficiar réus no Brasil, Argentina, Equador, Estados Unidos, México, Panamá, Peru e Uruguai. No Brasil, Toffoli anulou os atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, Antonio Palocci, Leo Pinheiro, entre outros.
Também falaram na audiência representantes da Transparência Internacional e da Federação Internacional para os Direitos Humanos de Colômbia, Guatemala e Venezuela. A investigação da Odebrecht é considerada um dos maiores casos de suborno transnacional da história. A empreiteira admitiu ter pago propina em vários países para obter obras.
Em fevereiro do ano passado, Toffoli mandou investigar se a Transparência Internacional se apropriou indevidamente de verbas de combate à corrupção no acordo de leniência da J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista, acusando a organização não governamental de ter um conluio com o procurador responsável por investigar os irmãos. Na decisão, Toffoli se refere à ONG como uma “entidade alienígena com sede em Berlim”.
GONET ARQUIVOU – Em outubro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu o arquivamento do caso e afirmou que “não há elementos mínimos que justifiquem a continuidade da investigação”.
Toffoli, então, pediu que a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU) investiguem o assunto.
Os dois órgãos informaram que avaliariam “dentro das suas competências”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Transparência Internacional esqueceu de citar o ex-ministro Ricardo Lewandowski, o primeiro a anular processos da Lava Jato e que foi seguido por Toffoli nessa prática aética e vergonhosa. (C.N.)
Alguém, em sã consciência, chegou a achar que o assassinato da maior operação anti-corrupção da História passria em brancas nuvens?
Naturalmente que já houve prescrição jurídica, mas política, histórica e civilizacional nunca haverá.
É lógico que esta bagaça não daria certo.
Ademais, quais são as ligações internas dos membros afeitos ao assassinato e que poderiam ser persistentes e contemporâneas?
Tudo foi feito com o único sentido de “preservar os devidos processos legais”?
São perguntas que não se calam e que serão, mais cedo ou mais tarde (dado a Nova Ordem Mundial, mais cedo) respondidas.
É o famoso Lava Jato da facção do stf
Quando vão fazer um filme sobre a corrupção sistêmica no Brasil e o papel do STF na proteção dos corruptos? Um filme assim ganharia umas dez estatuetas do Oscar.
Calma, o Burguês Comuna Ultra-Mega-Giga-Multi-Super Bilionário agora está curtindo a vida adoidado com o Oscarito do seu filme…
Com certeza o Burguês Comuna deve pensar nesse filme…, “Ainda estou aqui, roubando o Brasil dos brasileiros.”..
Estou pensando em enviar um roteiro para o Bilionário Cineasta….
Esqueci,
O Burguês está todo feliz, vestiu pela primeira vez a roupinha do Capitão América…
Sr. Newton,
Por falar em corrupção, veja que interessante quem está novamente querendo participar do bilhões dos governos.
Não fecharam a Odebrejo como deveria fazer, agora ela volta com outro nome e vai entrar com tudo nos cofres públicos , como sempre fizeram..
“…Ex-Odebrecht e empresas responsáveis pelo VLT e Ponte Salvador-Itaparica miram leilão de projeto bilionário em SP….””
“..Novonor estuda leilão do túnel Santos-Guarujá
A licitação está prevista para 1º de agosto e deve ser uma das maiores do ano..””
Fechem logo essa empresa bandida maldita, enquanto é tempo, pois o Emilião vai com os dois pés nos cofres públicos.
A corte STF (supremos traficantes fdp) é um cancro que precisa ser extirpado, antes que destrua o Brasil.
Toffoli e Levandowski são dois canalhas! Inimigos da nação.
Senhor PEREZ , queiramos ou não esses dois meliantes Toffoli e Levandowski e seus comparsas juízes do STF , contam com pleno ” apoio e respaldo ” dos membros do congresso nacional em suas aberrações jurídicas , pois caso os juízes do STF e demais tribunais do país , agissem dentro das leis do país , com certeza boa parte dos atuais congressistas , lá não estariam .