
Países árabes convocaram a ONU para a reunião no Cairo
Deu na Folha
Agência Reuters
Líderes dos países árabes aprovaram nesta terça-feira (4) um plano do Egito para a reconstrução da Faixa de Gaza com a permanência dos palestinos em suas terras. O valor estimado é de US$ 53 bilhões (cerca de R$ 309 bilhões) e duração de cinco anos.
O plano também deve envolver a construção de ao menos 200 mil unidades habitacionais e um aeroporto.
SEM “RIVIERA” – A proposta foi aceita no fim de uma cúpula dos países árabes que acontece no Cairo, a capital egípcia, e contrasta com a visão de uma “Riviera do Oriente Médio” cogitada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
As principais questões que ainda precisam ser respondidas sobre o futuro de Gaza são: quem administrará o território após o fim da guerra com Israel e quais países fornecerão os bilhões de dólares necessários para a reconstrução do território devastado.
Qualquer financiamento para a reconstrução exigiria um forte apoio dos Estados árabes do Golfo, ricos em petróleo, como os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, que possuem as quantias necessárias.
FIM DO HAMAS – Outra questão crítica é o destino do grupo terrorista Hamas, que desencadeou a guerra em Gaza ao atacar Israel em 7 de outubro de 2023.
Nesta terça, o ditador do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, defendeu o plano egípcio e afirmou que trabalha com os palestinos para a criação de um comitê independente para a governança do território.
A ideia é que o órgão seja responsável pela supervisão da ajuda humanitária e pela gestão dos assuntos da Faixa de Gaza por um período temporário, em preparação para o retorno da Autoridade Nacional Palestina (ANP), rival do Hamas.
Sisi também disse acreditar que Trump conseguirá alcançar a paz na questão palestina.
PLANO FURADO – O que o presidente dos EUA propôs até aqui, no entanto, é que seu país assuma o controle de Gaza —o que implicaria em deslocamento forçado de milhões de palestinos. Os países árabes presentes na cúpula do Cairo reiteraram sua rejeição ao plano americano e iniciaram a discussão de uma ofensiva diplomática para contrapor a ideia.
O plano de Trump, anunciado em 4 de fevereiro, em meio a um frágil cessar-fogo entre Israel e Hamas, foi um afastamento da política de longa data dos EUA no Oriente Médio, focada na solução de dois Estados (um israelense e um palestino).
Além de Sisi e Abbas, estavam no encontro o novo líder sírio, Ahmed al-Sharaa, representantes do Qatar, dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita e o secretário-geral da ONU, António Guterres, entre outras lideranças regionais.
ACEITAÇÃO – No Cairo, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que o plano egípcio é bem-vindo e pediu a Trump que apoie a reconstrução de Gaza sem a retirada dos palestinos. Também anunciou a criação do posto de vice-presidente da ANP. Aos 89 anos, Abbas lidera a Autoridade Palestina desde 2005.
Após a aprovação da cúpula, o Hamas disse que o plano de reconstrução proposto pelo Egito é bem-vindo e pediu que sejam providos meios para garantir seu sucesso.
O Egito deve sediar uma conferência sobre a reconstrução de Gaza no próximo mês. No último domingo (2), o chanceler egípcio disse que buscará apoio internacional e financiamento para o plano e enfatizou o papel crucial da Europa para tornar o território palestino novamente habitável.
NOVAS AMEAÇAS – Ainda no domingo, Israel suspendeu a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e fez novas ameaças ao Hamas se o grupo terrorista continuar a recusar a proposta dos Estados Unidos de prolongar a primeira fase do cessar-fogo, que terminou oficialmente no sábado (1º).
Com duração de 42 dias, esta previa, além da trégua temporária das hostilidades, a libertação de 33 do total dos cerca de 100 reféns israelenses que continuavam nas mãos do Hamas, parte deles mortos —outros 5 tailandeses também acabaram sendo soltos pela facção no período.
Em troca, 2.000 palestinos detidos em prisões israelenses foram libertados, e Israel retirou suas tropas de algumas de suas posições em Gaza.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enfim, um plano consistente para a paz na região. A reconstrução de Gaza é fundamental para a criação do Estado Palestino, que Netanyahu e os sectários tentam impedir. (C.N.)
Os pilantras “defensores da Democracia”, “combatentes do avanço do nazi-fascismo” que apoiam o Hamas, – dizendo defender o povo palestino -, que destruiu a Democracia na Palestina, digo, em Gaza, estão em muito maus lençóis com a exposição de suas atrocidades pelo “nazi-fascista-genocida” Trump.
Como a alternância no Poder é fundamental.
A máscara está caindo de uma forma absolutamente humilhante.
Os próprios países árabes reconhecem que, – o que é verdadeiramente defendido pelos pilantras, que dizem defender o povo palestino, defendendo o fundamentalismo medieval e anti-civilizacional – o Hamas é uma impossibilidade de restauraçao de Gaza, que não têm a defesa da Autoridade Palestina, que mantém a Democracia na Cisjordânia.
Mas a pilantragem credita ao Hamas a possibilidade de libertaçao do povo palestino. É a Indústria da Miséria e da Exclusão que propugna que a defesa de ideologias/mercadorias inócuas sejam o foco da resistência e não a possilidade real, efetiva e concreta de superação da crítica situação do povo palestino.
Até a não-científica Wikipédia sabe disto.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte_na_Faixa_de_Gaza
Só mesmo uns vagabundos daqui pra reconhecer o trágico anti-civilizacional Hamas como “defensores” do povo paestino.
Cafajestes.
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/partidos-de-esquerda-e-centrais-sindicais-participam-de-ato-em-apoio-ao-hamas/
Estes vermes querem o povo palestino na miséria e sob o jugo dos desclassificáveis do Hamas. Só isto.
Fora Hamas e seus defensores vermes asquerosos.
Viva a Autoridade Palestina
Chance zero de a reconstrução sem o aniquilamento dos cafajestes do Hamas, como proposto pelos EUA.
Só por aqui que se finge não saber disto.
Ninguém vai enviar dólares pro povo palestino pra serem desviados pros medievais nazistas do Hamas, pra praticarem suas atrocidades anti-civilizacionais
Nem os países árabes o farão.
Chegou a hora da verdade.
O mesmo deve ser dito para todos terroristas Árabes que não querem um estado israelense naquele local