Janja e Margareth estão aprontando no Ministério da Cultura
Mario Sabino
Metrópoles
Enquanto as igrejas barrocas de Salvador caem aos pedaços, a cultura brasileira segue o seu destino glorioso de ser o reino do capilé lulopetista.
De acordo com o repórter Vinícius Valfré, que conseguiu até áudio da história, a secretária nacional de Mulheres do PT (sim, isso existe), Anne Moura, em reunião com um sujeito do Amazonas, “afirmou que comitês de cultura criados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, foram usados para eleger aliados em 2024 com o aval da cúpula da pasta e que ‘quem foi para a frente da prisão’ precisa ter adiantamento diferenciado na hora da ‘parte boa’.
Criado em setembro de 2023, o Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) vai custar R$ 58,8 milhões até o final deste ano com ações de mobilização, apoio e formação de artistas. É uma das principais iniciativas da pasta e foi anunciada por Lula ainda na pré-campanha de 2022”.
FRENTE DA CADEIA – Há, então, dois guichês para atender a esse monte de Mozart em busca da “parte boa”: um para quem foi para a frente da cadeia onde o companheiro Lula ficou preso, em Curitiba, e outro para quem não foi a tempo, talvez acreditando que a Justiça seria mais ágil para soltá-lo.
Deixo registrado que acho justo que quem foi para a frente da prisão do companheiro Lula deva ter preferência na distribuição dos capilés.
No meio de tanta gente talentosa, há também quem queira o dinheiro para fazer campanha eleitoral. A própria Anne Moura, segundo a reportagem, cobiçava uma erva para se eleger vereadora em Manaus, e o Ministério da Cultura acha que está certo, porque esse é o plano desde sempre, como lhe disse Roberta Martins, a secretária da repartição responsável pelos comitês.
DISSE A PETISTA – “Os comitês, aqui, ó, no Brasil todo, tão articulados com nosso povo. Isso aqui foi uma estratégia organizada com o presidente Lula. A principal pauta que a gente levantou, através da própria Janja…”.
O mesmo jornalista Vinicius Valfre já tinha revelado que esses comitês estão sendo usados para outro clássico cultural: repassar bufunfa para ONGs ligadas a assessores do ministério e outros integrantes da organização partidária petista. S
ão essas ONGs que formam os comitês e, para escolhê-las a dedo, o governo Lula criou filiais estaduais do Ministério da Cultura, onde estão aboletados 80 servidores empenhados oficialmente em “defender a democracia”, que nada mais é do que a causa própria.
CIRCO ESTÁ MONTADO – É isso aí, tigrada, bora pegar o capilé no Ministério da Cultura, que o circo está montado e o círculo do picadeiro é perfeito.
O PT ainda está aqui, e a gente ama a humanidade. Só não entra naquela igreja velha ali, companheiro, que o teto está caindo. Culpa das elites exploradoras (e é também, só para deixar claro, porque este é um país de culpados).
Assim, repita-se: enquanto as igrejas barrocas de Salvador caem aos pedaços, a cultura brasileira segue o seu destino de ser o reino do capilé lulopetista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Deve ser coincidência, mas o Ministério da Cultura de Margareth Menezes é um dos preferidos nos golpes da Organização dos Estados Ibero-americanos, coordenada oficialmente no Brasil pela primeira-dama Janja da Silva. Deve ser coincidência. (C.N.)
Para diversão: https://www.facebook.com/reel/2305303466517929/?s=single_unit&__cft__%5B0%5D=AZVQRelHti9FcqObxGsBnquMbOY5KTJgi1rhiyYVYuxu8SsGZ3czExs20ol36RKLuQ_FvybPH07FUVl6-Z3xct8l4F3FItgluztx9TyoRxEkFi0xdxa63lf-ONTUFU7HlqFVqUUTnM24ycl5h7l-Og_LvHKoMpO40pHF7QISxMC4G5hlzq6Sm9SGs_UNmXR1i7U&__tn__=H-R
Definam “COLHETA”. Em seguida, expliquem como se planta em uma data futura.
Isso tudo é culpa do fachin que soltou um ladrao
Dom Curro para uns e Companheiro Loola para outros sabe adoçar a boca dos peralvilhos avermelhados, daí essa devoção do tipo sebastianismo.
Quanto mais tempo ou distancia da prisão, a dosimetria da ‘parte boa’, faz o resto.
Dom Curro e Mateus: Primeiro, os meus.
Em causa própria
“(…) Lula criou filiais estaduais do Ministério da Cultura, onde estão aboletados 80 servidores empenhados oficialmente em “defender a democracia”, que nada mais é do que a causa própria.”
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por sete votos a quatro, ampliar o foro especial para manter na corte as investigações de autoridades mesmo após elas deixarem os cargos.
A tese vitoriosa foi proposta pelo ministro Gilmar Mendes. Ela define que o foro especial “subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício”.
O novo entendimento tem aplicação imediata.
A ampliação do foro privilegiado enfraquece uma das principais linhas da defesa dos denunciados pela trama golpista de 2022. Elas argumentam que o julgamento não caberia ao Supremo, já que nenhum dos denunciados teria foro especial por já ter deixado os cargos.
Com a mudança de entendimento do Supremo, processos contra ex-presidentes e ministros por crimes cometidos durante o mandato e no exercício das suas funções devem seguir na corte –caso de Jair Bolsonaro (PL) e dos ex-ministros denunciados Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres.
Gilmar foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Kassio Nunes Marques. A minoria foi formada por André Mendonça, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
O caso julgado pelo STF nesta terça tramitava no tribunal desde março de 2024, mas foi interrompido três vezes por pedidos de vistas (mais tempo para análise). A maioria já estava formada em setembro de 2024, quando Nunes Marques, o último a votar, pediu novo prazo para formular seu posicionamento.
O novo entendimento tem aplicação imediata: ou seja, Mudaremos qualquer entendimento quando a mudança nos convir !
Onde foi que o Moraes achou o rabo do Kassio preso?
A corrupção generalizada do governo do Ladrão III que já podemos ver, é apenas a ponta de um imenso iceberg. O petrolão e seus afiliados ainda vão morrer de vergonha e serão chamados de uma pequena esmola. Agora a esquerda quebra o Brasil de vez.
Uma digressão.
Certa vez um jornalista famoso cunhou um apelido para o FHC, “Intelectual Barroco.”
Agora, nestes tempos de leite derramado, vou cunhar o meu. “Jumento Barroco”.
Assiste-se desacorçoado o tanto de figuras das mais altas privilegiaturas ficarem de genuflexões, salamaleques e rapapés para um jumento.
Como poderia ter dito minha avó, mas não disse, ” Um jumento carregado de açúcar, até o peido dele é doce.”
ET.
Quem lê os jornais de hoje vai ficar mais assombrado que freira em terreiro de macumba. As verbas de publicidade para enfeitar um jumento é astronômica.