
Kotscho retrata a explosão de manifestações políticas no país
Pedro do Coutto
Nos espaços que ocupa no O Globo e na Folha de S. Paulo, Elio Gaspari publicou um artigo destacando a importância do livro “Explode Um Novo Brasil – Diário da Campanha das Diretas”, do repórter Ricardo Kotscho, que cobriu para a Folha a maior campanha popular da história do Brasil.
Ela começou em março de 1983, quando o deputado Dante de Oliveira apresentou um projeto de emenda constitucional restabelecendo as eleições diretas para a Presidência da República, e terminou em abril de 1984, quando a proposta foi ao arquivo porque faltaram-lhe 20 votos.
ELEIÇÕES – Gaspari relembra a dimensão extraordinária da campanha, principalmente nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, na iniciativa que terminou se concretizando nas eleições presidenciais de 1989, quando Fernando Collor foi vitorioso. Uma conquista que se transformou em derrota poucos anos depois com os escândalos da atuação de Collor e de seu tesoureiro, Paulo César Farias.
Mas esses fatos pertencem ao passado, entretanto, é bom lembrar que da campanha pelas “Diretas Já” nasceu o impulso da liderança de Tancredo Neves que ao traduzir os efeitos mais fortes e positivos disse que iria colocar a sua candidatura no colégio eleitoral para destruí-lo. E foi verdade. Apenas ele não viveu o suficiente para chegar à conclusão da ideia que tomou conta do país e encerrou um ciclo ditatorial que atravessou de 1964 a 1985, mais de duas décadas de governos militares.
“Ler o diário de Kotscho permite revisitar a explosão de manifestações políticas de um Brasil alegre, atirado em doces paradoxos. No primeiro, a campanha das Diretas foi derrotada, mas Tancredo Neves foi eleito indiretamente marcando o fim da ditadura. No segundo, eleito, Tancredo morreu sem assumir. José Sarney, seu vice, saído do partido do governo, conduziu a transição para a democracia e, em 1989, presidiu a primeira eleição direta desde 1960”, afirma Gaspari.
LIBERDADE – Hoje, lembrando o correr do tempo, chega-se à conclusão de que as ditaduras são sempre negativas na medida em que subvertem o princípio da liberdade como característica maior da identidade humana. O “Diário” de Kotscho, fartamente ilustrado, está no site da Livraria do Senado. Lá, na Biblioteca Digital, sua versão eletrônica (e completa) pode ser baixada, de graça.
Aliás, vale lembrar que a Biblioteca Digital do Senado oferece, sempre de graça, centenas de livros de grandes autores sobre a História do Brasil, desde a coleção dos Fundadores do Império, de Otávio Tarquínio de Sousa, à “História do Brasil” de John Armitage. Um verdadeiro tesouro.
CN, a desfasçatez dessa gente é uma arte
https://www.estadao.com.br/politica/ricardo-lewandowski-ministro-justica-policia-prende-mal-judiciario-obrigado-soltar-pec-seguranca-nprp/
Após as “Diretas”, os “agentes vendidos”, entregozaram com as imparáveis entradas do “Grosso”!
Bah!
Os magnatas multimilionários agentes políticos sem voto, vitalícios e acima da Lei
JUÍZES E PROMOTORES BRASILEIROS
DONOS DO ESTADO
MONARCAS EM PLENA REPÚBLICA DOS BANANAS
SEM CONTAR OS QUE RECEBEM MUITO ACIMA DOS POBRES CONTRIBUINTES E OS MUITOS ESQUEMAS DE CORRUPÇÃO DOS QUAIS NÃO PEGAM NEM A PONTINHA COM GIGANTESCA PARTE SUBMERSA DO ICEBERG QUE ADVOGADOS SÉRIOS E HONESTOS PRESENCIAM.
FORAM DOLOSAMENTE EXCLUÍDOS DA TRIBUTAÇÃO SOBRE GRANDES FORTUNAS.
https://www.poder360.com.br/poder-justica/nova-lei-do-ir-nao-cobrara-imposto-de-penduricalho-de-juizes/
O patrimônio desses sanguessugas da República está bem distante do Brasil.
Sem mencionar os que colocam em nome de Laranjas.
Os piores e mais perigosos dentre todos os políticos.
Aqueles que estão acima da Lei, que são vitalícios, que não precisam de votos no Brasil.
São muitas camadas de proteção de uma casta privilegiadíssima, em tudo, que se opõe ao interesse público primário.
Tá certo, Sr Pedro, concordo em gênero e grau com quase tudo, quase tudo, porque por uma questão de princípios e educação paterna, não gosto muito de generalizar e não entendi bem como senhor juntou magistrados sanguessugas com “advogados sérios e honestos” mas tudo bem está certo, a situação é essa a aí vem minha pergunta: Fazer o que?
Retirar regalias.
Não pode e não deve haver cargo político vitalício sem qualquer limite, sem teto de verbas indenizatórias, às custas do contribuinte.
O primeiro passo é denunciar e estourar esses prostíbulos, balcões de venda de sentenças e de receber mesadas para acobertar políticos dos outros poderes em que se tornaram a magistratura e o ministério público brasileiro.
Bahia, Mato Grosso do Sul, Desembargadores do Trabalho são gatunos que foram pegos como a ponta do iceberg, por mera conveniência política, pois há provas aos montes dos esquemas de corrupção judicial em muitos dos nossos entes federativos.
O Ministério Público daqui tem orçamento e qualificação mais do que suficientes para acabar com cada esquema de corrupção municipal, mas preferem receber propina e acobertar.
Qualquer historia, conto ou fato acontecido é uma versão do “assim é se assim lhe parece.”
Sir Francis Drake era um nobre para os ingleses mas era um pirata para os espanhóis. Silvério dos Reis era um coronel português que defendia os interesses da coroa aqui no Brasil, e para nós foi um traidor que eliminou a Inconfidência Mineira matando Tiradentes.
Enquanto não existir leões historiadores as histórias de caçadas sempre favorecerão aos caçadores.
A maioria dos engenheiros de obra pronta e donos da verdade que militam neste espaço, são verdadeiros especialistas em criticar, atacar, adjetivar, ofender, ridicularizar e agredir fatos e personagens noticiados pela mídia, sem hesitar um momento ante o possível direcionamento ou falsidade da notícia por motivos ideológicos ou financeiros.
Mesmo apresentando alguns lampejos de raciocínio, informação e formação, não conseguem atentar para o papel fanático, irracional e ridículo que desempenham, pela total e comprovada inutilidade de sua verborragia e a exposição inconsciente de suas deficiências de caráter e características obsessivas.
A competição na criatividade de adjetivos, levará, fatalmente, a ABL a procurar sua colaboração para editar o Dicionário do Baixo Calão Brasileiro.
As Diretas Já, foi um movimento histórico.
Uma luta gigantesca de patriotas verdadeiros pelo fim da Ditadura Militar.
O direito do povo escolher seus representantes teve uma vitória epica.
O mestre Pedro do Couto, decano da Tribuna, trás a lume, aqueles acontecimentos, que reverberam nas consciências do brasileiro.
Estive no comício da Cinelândia, e ouvi os discursos de Leonel Brizola, Ulisses, Tancredo, Mario Covas, FHC, uma catarse democrática.
A Ditadura Militar cedeu o poder militar para a sociedade civil em 1985.
Em 2022,/2023, tentaram reviver um novo período ditatorial, quase conseguiram. Por isso a importância desse artigo de Pedro do Couto.
Escrever para lembrar sempre. Obrigado Pedro
Tão somente um drible da “Mãe da Impunidade”, para acomodar seus mercenários!