Fazer Bolsonaro réu é uma coisa, desatar o nó de 2026 é outra coisa

21/11/2024 - Cláudio de Oliveira | Folha

Charge do Cláudio de Oliveira (Folha)

Josias de Souza
do UOL

Em público, Bolsonaro declara-se inocente. Quando os refletores se apagam, reconhece que sua presunção de inocência ficou gasta. Juridicamente, está jurado de morte. Para se manter politicamente vivo, administra como estorvo um espólio disputado por um herdeiro de espírito e outro de sangue.

“Não vou passar o bastão para ninguém”, disse Bolsonaro para Tarcísio de Freitas, na véspera de sua estreia no cadafalso do Supremo. Trama levar sua candidatura fake até agosto de 2026, para entregar o bastão a Eduardo Bolsonaro, dois meses antes da eleição, como fez Lula com Fernando Haddad em 2018.

PIOR DO QUE NUNCA – No Brasil, quem espera o pior costuma surpreender-se. O que vem é quase sempre pior do que o esperado.

Num julgamento com cheiro de história, o Supremo transformará Bolsonaro em réu. Próximo das grades, o “mito” não deveria servir nem para guia de cegos. Mas os devotos insistem em tratá-lo como guia dos povos.

Transformar Bolsonaro em réu é uma coisa. Desatar o nó político de 2026 é outra coisa muito distinta. Com o “mito” inelegível e preso, a direita teria a oportunidade de se endireitar.

REFÉM DE BOLSONARO – Tarcísio, que se imaginava um conservador de bons modos, capaz de comer de garfo e faca, apodrece como refém antes de amadurecer como opção.

Lula viaja para o Japão com a comitiva apinhada de centrão e tem dificuldade para dialogar com o eleitor de direita, sem o qual não teria obtido a pequena margem de votos que lhe assegurou um terceiro mandato em 2022.

A frente ampla virou farelo. Nesse ambiente, a próxima sucessão pode produzir mais um vitorioso sem eleger um presidente.

6 thoughts on “Fazer Bolsonaro réu é uma coisa, desatar o nó de 2026 é outra coisa

    • **A mulher de Sócrates**
      Quem teria imaginado que o filósofo Sócrates, conhecido pela sua sabedoria, inteligência e palavras poderosas, vivia num ambiente repleto de gritos, ignorância e hostilidade por parte da sua mulher? Esta mulher era conhecida por ter palavras afiadas, ser forte e dominadora, forçando o seu marido a sair de casa ao amanhecer e a não voltar antes do pôr do sol todos os dias.

      **Uma mulher difícil**
      Apesar do seu comportamento difícil, Sócrates sempre falou da sua mulher com respeito e gratidão. Ele dizia mesmo que lhe devia uma boa parte do seu conhecimento, pois sem ela nunca teria aprendido que a sabedoria reside no silêncio e a felicidade no sono.

      **Um homem sábio e paciente**
      Sócrates era conhecido pela sua sabedoria e paciência. Ele sempre respondia às investidas da sua mulher com calma e dignidade. Um dia, enquanto estava sentado com os seus estudantes, a sua mulher começou a gritar e a insultá-lo, como era habitual. Mas, desta vez, para surpresa de todos, ela despejou água sobre a cabeça dele. Sócrates enxugou o rosto com espanto e comentou calmamente: “Deveríamos ter esperado chuva depois de todo este trovão.”

      **A morte da mulher de Sócrates**
      A mulher de Sócrates acabou por falecer de um ataque cardíaco, depois de mais uma vez provocar uma discussão com o marido. Enquanto Sócrates permanecia silencioso, pacífico e imperturbável, ela explodiu como um vulcão. A raiva intensa provocou dores agudas no seu coração e ombro, levando à sua morte na mesma noite.

      **Um legado duradouro**
      A história da mulher de Sócrates recorda-nos a importância da paciência, da sabedoria e da dignidade face à adversidade. Sócrates deixou um legado duradouro como filósofo e como homem, e a sua história continua a inspirar pessoas hoje em dia.”

  1. É, porque a esquerda é como o pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.
    Tribunal do Santo Ofício? Ou qualquer semelhança, é mera coincidência?
    Tudo ilegal, mas quem se interessa? Não é CN?

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