
Charge do Zé Dassilva (NSC Total)
Nicolas Iory, Luis Felipe Azevedo e Rafaela Gama
O Globo
Novos resultados da pesquisa Genial/Quaest divulgados na quinta-feira mostram alta rejeição tanto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No mais baixo índice de apoio a uma tentativa de reeleição já registrado pelos levantamentos do instituto, chega a 66% o percentual de brasileiros que não querem que o petista concorra a um novo mandato no ano que vem.
O mesmo patamar (65%) considera que Bolsonaro — inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — deve abrir mão de uma possível candidatura agora e apoiar outro nome na corrida presidencial em 2026.
OUTROS NOMES – Esse cenário encoraja nomes da direita que tentam se cacifar a se manterem no páreo. Governadores e integrantes do clã Bolsonaro trabalham para angariar o apoio do ex-presidente em busca desta fatia do eleitorado, sobretudo depois das seguidas quedas nos índices de aprovação de Lula, que vê seu favoritismo para a corrida eleitoral minguar.
O petista agora aparece em situação de empate técnico nas simulações de segundo turno com Bolsonaro, com o governador Tarcísio de Freitas (SP), e com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Pela primeira vez a rejeição ao governo está se transformando em rejeição eleitoral a Lula, alavancando as candidaturas dos potenciais herdeiros de Bolsonaro. O eleitor passou a conhecer melhor nomes como Tarcísio, Ratinho (Júnior) e (Romeu) Zema, e começa a tê-los como opção na eleição presidencial”, analisou o CEO da Quaest, Felipe Nunes.
PERDENDO FÔLEGO – Em hipotética reedição do segundo turno de 2022 entre Lula e Bolsonaro, cada um teria hoje 41% das intenções de voto, segundo a pesquisa. Na rodada anterior, em março, o petista ainda tinha vantagem numérica, com 44% a 40%.
Já no cenário de confronto entre Lula e Tarcísio, o presidente marca 41% contra 40% — também um empate técnico, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos. O petista aparecia seis pontos à frente do governador na pesquisa anterior (43% a 37%), e havia iniciado o ano com nove pontos de vantagem nessa simulação (43% a 34%, em janeiro).
Caso a disputa fique entre Lula e Michelle, o petista chegaria a 43% das intenções de voto (um ponto a menos que na simulação feita em março), contra 39% da ex-primeira-dama (um ponto a mais que no levantamento anterior).
O MENOS REJEITADO – Tarcísio tem a vantagem de ser menos rejeitado que o ex-chefe (o atual governador foi ministro no governo Bolsonaro) e que a ex-primeira-dama. São 33% os que dizem que conhecem o governador paulista, mas não votariam nele, taxa que é de 55% para Bolsonaro e de 51% para Michelle.
Por outro lado, a ex-primeira-dama é a favorita da parcela do eleitorado que se declara “bolsonarista” para ser o nome da direita caso Bolsonaro não possa registrar candidatura, ainda segundo a pesquisa.
As taxas de rejeição de Bolsonaro e Michelle só são superadas pela de Lula, agora em 57%. São oito pontos percentuais a mais do que o registrado em janeiro, quando 49% diziam se negar a votar no atual mandatário.
OUTROS NOMES – Contra os demais nomes testados, Lula supera por 40% a 38% o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); por 40% a 36% o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD); e por 44% a 34% o deputado licenciado Eduardo
Já na simulação contra o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), a vantagem do petista seria de 42% a 33%, e, em relação ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), de 43% a 33% .
Tarcísio e Michelle aparecem à frente na preferência dos brasileiros como possíveis substitutos do ex-presidente como candidatos da direita. Eles estão empatados tecnicamente com 17% e 16%, respectivamente.
ZEMA, O MENOS VOTADO – Em seguida, aparecem Ratinho Júnior, com 11%; o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), com 7%; Caiado, com 5%; Eduardo, com 4%; Eduardo Leite, com 4%; e Zema , com 3%.
O nome de Michelle é o preferido de 44% daqueles que se denominam bolsonaristas — mais do que o dobro do angariado por Tarcísio nesta parcela (17%). O governador se sai melhor no grupo que não se diz bolsonarista, mas vota mais à direita, no qual aparece com 32%, contra 24% da ex-primeira-dama.
A pesquisa Genial/Quaest mostra Eduardo Bolsonaro estagnado. O deputado licenciado aparece com o mesmo percentual registrado nos dois últimos levantamentos – 4%. “O único nome que não parece ganhar tração ao longo dos meses, nem se mostrar competitivo diante de Lula é o do deputado federal Eduardo Bolsonaro”, avaliou Felipe Nunes, no X.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Só em pensar (?) que a eleição pode ser novamente entre Lula e Bolsonaro, já dá vontade de anular o voto. (C.N.)
A real face do lulobolsonarismo: deixar tudo como está, inclusive com a legalização do nosso maior problema, a corrupção. Que, aliás, seu hipotético combate é que levou Bolsonaro à Presidência.
https://m.youtube.com/watch?v=jDN1tt_0wcY&pp=0gcJCdgAo7VqN5tD
As características do lulobolsonarismo: conivência com a corrupção, binarismo reducionista, negacionismo científico, culto à personalidades duvidosas, elogio de Ditaduras, reacionarismo, extemporâneidade,maniqueísmo, retroutopia, falta de projeto de país.
É o binarismo reducionista que o leva a tachar pejorativamente quem não se alinha com ele de “isentões”, ou seja, só existem – em sua realidade paralela, metafísica – o lulopetismo e o bolsonarismo.
Trata-se não só de reducionismo, mas de uma visão autoritária auto-centrada.
Entretanto propugnar a extinção de um ou outro, como desejam entre si, é ser tanto anti-democrático como eles.
No momento é o infértil lulopetismo que tenta extinguir, num sonho maquiavélico impossível de se realizar, a extinção do bolsonarismo, que terá sua vez de fazê-lo.
Cruz credo!
Não se pode creditar ao pragmático, desprovido de qualquer sentimento, em profunda decadência moral, a inocência inútil esposada pelo bolsonarismo, que passou pano pra as falcatruas petistas.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54472964
Só mesmo um termo chulo pra expressar a pilantragem: sifu.
Só gente muito alienada pra fazer qualquer acordo iu aceno pra pilantragem petista.
Um farsante no poder enclausurado em palácios dentro e fora do país.
“Lula é muito mais esperto do que vocês pensam. O Lula não tem caráter, ele é um oportunista (…). O Lula tem uma vocação de caudilho”. A afirmação é do sociólogo Chico de Oliveira em entrevista do programa RodaViva da TV Cultura, em 2012. O renomado sociólogo, falecido em 2019, foi um dos fundadores do “Partido dos Trabalhadores”.
Foi uma importante e, realmente, bombástica entrevista, com afirmações de quem conhece o egocêntrico personagem.
Hoje, “institutos de pesquisa”, tanto faz qual seja, sabem que Lula está “lascado” e não consegue “tomar uma pinga num boteco de esquina” sem ser hostilizado. Em consequência suas aparições são feitas em ambientes fechados e controlados, onde vomita suas asneiras num dueto com dona Janja, aquela do “abrido” em evento nos EUA…
Em 2003 votei nesse embuste. A decepção veio logo. Nunca permitiu o crescimento de outras lideranças no “seu” partido. Deu oportunidade apenas a “postes”, que jamais ameaçaram seu “poder”.
Um “encantador de serpentes”, royalties para “Ciro Boca Nervosa Gomes”, de cara com 44% dizendo que o governo Lula é pior do que o de Bolsonaro. Acho que muito mais, mas a nova pesquisa Genial/Quaest chegou a esse número, realmente, “genial”.
Curtinhas (alguma coisa parecida com “tirinhas”)
PS.: Quaest: Para 44% governo Lula está pior que Bolsonaro; 40% dizem ser melhor. Levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 29 de maio e 1º de junho; margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
PS. 02: Na França, Lula minimiza “notícias negativas” sobre ele e diz estar “feliz da vida”. Sem noção e ensimesmado…
PS. 03: Lula fez a afirmação dois dias depois da divulgação de um levantamento da Quaest, em que 57% dos entrevistados disseram desaprovar o governo Lula. É o pior índice desde o início do mandato.
PS. 04: “Se a inteligência artificial é tudo o que dizem que é, eu fico com medo, porque para que serve o ser humano? Nós vamos ser descartados”, declarou Lula em Paris.
PS. 05: “A França é um país que tem na sua economia o turismo como um dos pilares mais fortes porque vocês têm história, são mais de mil de anos de história. Nós não temos história, nós fomos descobertos pelos portugueses. Depois, num primeiro tempo, se matou quase todos os indígenas. Em outro tempo, começou-se a trazer o povo negro da África, 350 anos de escravidão”, afirmou Lula.
PS. 06: “O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não pensam” (Roberto Campos)