
O vice JD Vance e Trump discutem o alcance do ataque
Beatriz Bulla
do UOL
A escalada do conflito no Oriente Médio, com o ataque dos Estados Unidos ao Irã na noite de sábado, tende a jogar luz sobre a próxima cúpula dos Brics, que acontecerá daqui a duas semanas no Brasil. Isso porque, diferentemente de outras cúpulas multilaterais, como o G-7, o Brics reúne o próprio Irã, dois de seus principais aliados, China e Rússia, e importantes aliados regionais dos Estados Unidos, como Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes.
Um comunicado do grupo, portanto, terá de balancear as nuances regionais do conflito e, na visão do governo brasileiro, terá maior legitimidade perante a comunidade internacional do que as manifestações de grupos de atores que estão distantes do conflito.
BLOCO IMPORTANTE – Concebido inicialmente para congregar Brasil, Rússia, Índia e China, o Brics se expandiu nos últimos anos e atualmente é formado por onze países membros. Além dos quatro primeiros, o grupo reúne África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
Se a cúpula fosse hoje, a tendência seria um comunicado com condenação aos ataques dos Estados Unidos e de Israel, com grande ênfase na contenção da escalada. A diplomacia brasileira avalia, no entanto, que daqui até a cúpula, prevista para os dias 6 e 7 de julho, muita coisa pode acontecer no enfrentamento entre EUA e Irã.
A avaliação atual do governo brasileiro é de que a posição do Irã dentro dos Brics tende a ser balanceada pelo posicionamento dos aliados dos EUA no Oriente Médio – Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes – e que China e Rússia tendem a apoiar a contenção da escalada.
MUITAS DÚVIDAS – Rússia e China têm se colocado ao lado do Irã, mas há dúvida entre analistas internacionais a respeito do quanto os dois países irão se envolver diretamente na guerra. Moscou, Pequim e Teerã tentam formar um eixo global que se contraponha ao dos americanos. Os russos, no entanto, enfrentam uma guerra contra a Ucrânia e os chineses não demonstram apetite para se envolver para além da retórica nos conflitos do Oriente Médio.
Há receio por parte de Pequim também sobre os efeitos do fechamento do estreito de Ormuz, já que uma parte significativa das importações chinesas de petróleo vem dos países do golfo pérsico.
A decisão de Donald Trump, presidente dos EUA, de atacar instalações nucleares do Irã não surpreendeu o governo brasileiro.
JUSTIFICATIVA FRÁGIL – Integrantes da diplomacia consideram que a justificativa do americano foi frágil e contradiz informações da própria inteligência americana que informou que não há evidências de que o Irã estivesse desenvolvendo uma arma nuclear. O ato, segundo diplomatas, foi ilegal e cabe ao Brasil condenar — o que o Itamaraty fez através de nota neste domingo.
Dentro do governo, a avaliação é de que o conflito pode fortalecer a linha dura no Irã e a guerra tende a escalar após a entrada dos Estados Unidos. Há uma segunda preocupação dentro do governo brasileiro, com o efeito da guerra nos preços do petróleo e dos alimentos ao redor do mundo.
Daí a importância do próximo encontro dos Brics.
De forma clara e sem rodeios, ONU não server para porra nenhuma. A AIEA é uma agência sem credibilidade, seus engenheiros serviram como espiões para organizar o ataque ao Irã.
A onu é seus satelites, como se dizia antigamente já era.
Só falta aparecer um especialista dizendo que bombas atômicas nas mãos do Irão seria bom para a estabilidade mundial.
Perdoe-me senhor shark.
Mesmo que aparecesse, não teria a condição cognitiva de debater com qualidade.
Tipo pérolas para porcos.
Escreve como uma criança que ainda não completou a quarta série.
Evitou o Holocausto Atômico do povo de Israel.
Pelo contrário. Coreia do Norte provou que para um país ser soberano, precisa de bomba nuclear. Para que os países do Oriente Médio tenham segurança, eles estão vendo que precisam ter. Se o Irã tivesse desde o princípio não seria atacado.
É… mas eles disseram que iriam varrer Israel do mapa, não foi? Ou seja, não tem nada a ver com auto-proteção e soberania nacional.
O verdadeiro ” holocausto e extermínio ” esta em pleno andamento contra os Palestinos , escravizados pelos Israelenses a mais de 50 anos em pleno século XXI , e não o falso e fajuto holocausto de judeus na 2ª guerra mundial .