
Charge de Mário Adolfo (marioadolfo.com)
Pedro do Coutto
Eduardo Bolsonaro voltou ao centro do debate político com declarações inflamadas e carregadas de contradições. De sua residência nos Estados Unidos, o deputado federal licenciado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo em que desafia o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a incluir Donald Trump no inquérito das fake news.
Com tom provocador, Eduardo chamou Moraes de “frouxo” e insinuou que o ministro estaria “com medo” da aplicação da Lei Magnitsky, uma norma americana que permite sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos. O gesto, no entanto, revela mais do que ousadia — expõe um comportamento contraditório e perigosamente ambíguo.
APELAÇÃO – Enquanto se apresenta como defensor da soberania nacional, Eduardo Bolsonaro apela, sem pudor, a pressões de um governo estrangeiro contra instituições brasileiras. Cobra coragem e firmeza de um ministro do STF, mas ao mesmo tempo se exila politicamente nos EUA e atua como porta-voz informal de Trump, anunciando que o presidente americano vai “vir para cima” de Moraes e até de sua esposa.
A suposta defesa da liberdade de expressão parece ceder lugar a uma forma de chantagem diplomática: ameaçar autoridades brasileiras com sanções americanas, como se os interesses nacionais pudessem ser subordinados aos ventos da Casa Branca. Não há soberania possível quando se tenta resolver impasses institucionais internos com intimidação externa.
Outro ponto gritante é a sequência de promessas e prazos não cumpridos. Desde maio, Eduardo vem garantindo que as sanções contra Moraes estariam prestes a ser aplicadas, ora em “duas ou três semanas”, ora “nos próximos dias”. Até agora, nada foi oficializado, e nem mesmo o Departamento de Estado americano confirmou qualquer medida.
SEM CREDIBILIDADE – A repetição desse padrão enfraquece sua credibilidade e sugere que mais do que articulação política, há um jogo de cena, uma encenação performática que busca alimentar o bolsonarismo digital com manchetes inflamadas e promessas vazias.
Eduardo também costuma repetir que suas ações são em nome do povo brasileiro, tentando vestir a capa de defensor das liberdades. Mas ao recorrer à Lei Magnitsky — criada originalmente para punir regimes autoritários que perseguem opositores — contra ministros do Judiciário, ele distorce o espírito da norma e instrumentaliza uma política de Estado estrangeira para interesses pessoais e ideológicos.
Acaba promovendo aquilo que diz combater: a interferência externa nas decisões soberanas do Brasil. Nesse jogo de inversões, quem defende a democracia termina por flertar com o autoritarismo, e quem diz lutar contra a censura adota práticas de intimidação.
ATAQUES – As contradições não param por aí. Ao denunciar o que chama de abusos do STF, Eduardo Bolsonaro deixa de mencionar seu próprio histórico de ataques às instituições — de flertes com o fechamento do Congresso ao já infame vídeo em que sugere um “novo AI-5”. Sua crítica à atuação de Moraes também ignora que ele próprio é alvo de investigações sobre disseminação de fake news, suspeitas que não se dissiparam mesmo após sua mudança para os Estados Unidos.
No fim das contas, o discurso moralista que empunha contra o Judiciário esbarra em sua própria trajetória política, marcada por excessos verbais, teorias conspiratórias e uma retórica de confronto permanente. O caso recente reforça uma faceta conhecida do bolsonarismo: a de que a lógica do “nós contra eles” precisa ser alimentada continuamente.
Eduardo Bolsonaro não apenas age como uma extensão ideológica do trumpismo em solo brasileiro — ele parece querer ser o elo entre dois projetos políticos que compartilham estratégias semelhantes: deslegitimar instituições, atacar a imprensa, alimentar suspeitas sobre processos eleitorais e judicializar adversários. Ao fazer isso, se coloca não como parlamentar atuante, mas como agitador profissional em busca de palco.
INCONSISTÊNCIA – comportamento recente de Eduardo Bolsonaro é revelador não apenas por seu conteúdo, mas por suas inconsistências. Ataca quem acusa de ser covarde, enquanto se abriga na proteção de Trump. Fala em patriotismo, enquanto roga por sanções de Washington.
Prega por democracia, mas tolera intimidação. Anuncia medidas que não se concretizam. Seu discurso, ao fim, é menos sobre o Brasil e mais sobre manter viva uma narrativa política que o sustenta: a do combate permanente, mesmo que à custa da coerência.
Uma coisa é certa: o bolsonarismo se lascou!
Como o bufão alaranjado resolveu, no caso brasileiro, acrescentar à sua mafiosa prática comercial um componente político-ideológico, a discussão deixou o mundo da economia e se deslocou para a narrativa política.
Uma coisa é certa: o bolsonarismo se lascou! Hoje é o grande derrotado político. O País não é mesmo para amadores.
Os brasileiros, como um todo, exceto a bolha fanática bolsonarista, estão contra Trump e, por consequência, o ex-mito.
O ex-mito só chegou aonde chegou, desde a pré-campanha em 2018, passando por seu desgoverno aloprado e o fim melancólico de golpista mambembe, pelo apoio irrestrito e pesado de boa parte do empresariado nacional.
E aqui entra o bicho-empresário, que não gosta, principalmente, de perder dinheiro. Setores como o agronegócio, que aderiu em peso ao bolsonarismo, agora, começam a fazer as contas.
A política orbita o grande capital. E quando este “ente” se afasta de um lado, a chance de derrota é enorme. Não há amor a Bolsonaro que supere um prejuízo no balanço anual.
Quando os lucros e dividendos – e os bônus, claro – saem pela porta, Deus, pátria e família voam pela janela.
O tarifaço de Trump, vendido como graça e obra da família Bolsonaro – pelo próprio clã -, fará muito bolsominion, com camisa verde-amarela, deixar de frequentar os “domingos no parque” da Avenida Paulista (manifestações pró-anistia etc.).
Fonte: O Antagonista, Opinião, 11.07.2025 16:01 por Ricardo Kertzman
Patriotismo é o do LADRÃO, que rouba aposentados e que possivelmente roubou do jornalista aposentado também.
Patriota é o narco-ladron Lula da Silva que, não satisfeito em roubar apenas os velhinhos e incapazes do INSS, rouba também os miseráveis do BPC.
A opinião de um coligado partidário do petê, e$$steefe e impren$a mercenária:
Merval Pereira culpa a política externa de Lula pelo tarifaço
Comentarista da GloboNews acredita que a decisão de Trump não tem ligação com Bolsonaro
https://pleno.news/brasil/merval-pereira-culpa-a-politica-externa-de-lula-pelo-tarifaco.html
É o sujo falando mal do maltrapilho. O que o Eduardo fez que o Pedro do Coutto não faz todos os dias? Só muda o patrão!
Não adianta, mesmo diante de tantas evidências da falta de patriotismo do Bolsonaro e seu clã, a bolha bolsonarista não acredita em nada. E tome narrativa, de que a culpa pelo tarifaço é do Lula.
O próprio filho 01, Flávio, dizem que é o preferido do pai para concorrer a presidente, dizer que se Bolsonaro for anistiado, Trump revogar o tarifaço de 50 por cento contra o Brasil.
O discurso do Eduardo, em exílio voluntário em Miami para frequentar a mansão de Mar Del Lago e viver seu dolce far niente com os 3 milhões enviados pelo pai, dizer abertamente que ele pediu ao Trump, sanções contra o Brasil e gestões para prender Alexandre de Morais. Só que Trump exagerou na dose, pegando o clã de surpresa.
Steav Bannon, o porta voz informal do Trump, aquele marqueteiro corrupto, preso por três meses, por embolsar a grana dos americanos, que foram para a ONG dele, construir o muro na fronteira EIA/ México, pois bem esse lobista corrupto também afirmou, que se anistiarem Bolsonaro, Trump revogaria imediatamente o tarifaço.
Todos esses fatos expostos acima, extraídos dos depoimentos das tristes figuras ao vivo e a cores, não entram na cabeça dos bolsonaristas.
Que fazer,,? Nada.
Patriotismo é soltar um condenado em três instâncias por corrupção ativa e passiva e torná-lo presidente? Teu conceito de patriotismo necessita uma boa atualização.
Faz parte da bolha alexandrina…
Para esquerdista, patriotismo é votar conscientemente em ladrões e traficantes.
Eduardo Bolsonaro pediu licença de seu mandato de deputados federal, eleito por São Paulo, e fugiu para os Estados Unidos para tramar contra o Brasil, cobrando sanções a Trump contra o Brasil, até que veio o tarifaço. Empresários paulistas vão perder dinheiro, empregos serão perdidos e podemos até entrar numa espiral inflacionária.
Essas ações podem ter inúmeras narrativas, mas, uma é certa:
Ação contra a Pátria. Ir para o exterior difamar e pedir sanções contra o Brasil a um presidente de outra nação, no caso o presidente Trump dos EUA.
É de um ineditismo, sem paralelo na história republicana. Quem fez isso, é um Judas da nação brasileira.
Traidores da Pátria, os que estão aqui e apoiaram o tarifaço e os que estão lá, no caso o Paulo Figueiredo e o Eduardo Bolsonaro.
“Traição à Pátria: tomar o partido de um governo estrangeiro contra o teu próprio país? Qual é a definição disso? É traidor.”
“É muito grave. É uma ameaça que, se concretizada, torna o comércio quase inviável com essa taxa de 50%”, afirmou Rubens Recupero
“Outro aspecto inaceitável é essa conspiração de brasileiros com o governo americano contra o Brasil”, disse, em referência à campanha de Bananinha e outros para que os EUA apliquem sanções contra Moraes, do STF, que recaíram, inclusive, sobre produtos nacionais exportados.
“Em tempo de guerra, seria considerado traição à Pátria. Tomar o partido de um governo estrangeiro contra o teu próprio país? Qual é a definição disso? É traidor que faz isso, não é?
Não sou eu quem está dizendo, são eles que se orgulham nas mídias sociais de serem responsáveis por isso”, concluiu.
Fonte: Poder360, Opinião, 14.jul.2025 – 10h28 Conteúdo Valor Econômico
Desse episódio relacionado aos traidores da Pátria, além do clã Bolsonaro, cumprido de maneira desastrosa por Eduardo, Bolsonaro e Flávio, que já se sabia, que a pátria e a família e não o Brasil, favas contadas, o campeão da traição ao Brasil, esse pódio ficou com o carioca, governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Primeiro ele colocou na cabeça, o chapéu Vermelho do Trump, com a sigla MAGA ( Make América Great Again): Faça a América Grande de Novo.
Logo, para fazer a América Grande de novo significa o Brasil continuar pequeno sempre
Traidor da Pátria.
Tarcísio, ao apoiar o tarifaço de Trump, pedir ANISTIA para Bolsonaro na mesma linha de Trump, desconheceu seu papel de governador de São Paulo. Traiu a nação e o povo de São Paulo. Ficou mal na foto com todo mundo. Para piorar, tentou conseguir no STF, a liberação do passaporte de Bolsonaro, para o mito tentar pessoalmente com Trump, em Mar Del Lago, a revogação do tarifaço. Um detalhe: parece que não combinou com Bolsonaro.
Tarcísio conseguiu desagradar todo mundo. Foi precipitado e se mostrou afobado e traidor. Subiu a cabeça, a possibilidade de ganhar a eleição presidencial de 2026. Está levando porrada de tudo que é lado. Mereceu.
Mudou a narrativa, alegando que vai tentar conversar com o Encarregado de Negócios e com os empresários paulistas, mas, perdeu a credibilidade geral, pelo menos por enquanto.
Esse ex- militar, o senhor Tarcísio, esqueceu um dogma das Forças Armadas: A Pátria primeiro, os interesses pessoais depois. Tarcísio se luxou para a Pátria
Converso com meus amigos paulistas e paulistanos, e todos estão maravilhados com a capacidade de gestão do Tarcísio. O Estado de São Paulo esta tendo um desenvolvimento assombroso. Todas as regiões do Estado crescem equalitariamente. Estão todos muito satisfeitos e definitivamente querem a sua reeleição. quem me dera o meu Rio de Janeiro tivesse um governador desse naipe.
Alguns amigos meus dizem o contrário sobre Tarcísio. Um político autoritário, senhor da verdade, bruto, sabujo do Bolsonaro e que não conhece o Estado que governa, lógico, o cara é carioca.
A insegurança em São Paulo está superando a violência do Rio.
Mais de 600 ataques a ônibus só esse ano.
Morei quatro anos em São Paulo, de 2009 a 2012. Era uma maravilha, ilha de tranquilidade. Agora, a onda de assaltos a luz do dia, ficou insustentável.
A PEC da Segurança, destinada a ajudar os Estados, através da cooperação das Polícias Federais e Estaduais está travada no Congresso, porque os governadores, como Tarcísio, Caiado, Zema e Castro, estão contra, sob o argumento de que perderão Poder sobre suas polícias.
Que fazer?
Bem, alguma virtude ele deve ter. Esta entre os governadores mais bem avaliados do país.
A safra de governadores atual é muito ruim.
Se for comparar com Mário Covas, Tancredo Neves, Franco Montoro, Leonel Brizola, Antônio Carlos Magalhães, Waldir Pires, Marco Maciel, da pena em todos os sentidos.
Tarcísio de Freitas é o pior de todos, emparelhado ombro a ombro com Romeu Zema.
Tanto na Direita quanto na Esquerda, o Deserto de ideias é maior do que o Saara.
Por essa razão o Brasil não avança e retrocede a cada eleição. Dizem as más línguas, que os novos governadores, deputados e senadores, será pior ainda.
Não acredito, tenho fé, que virá uma renovação positiva, porque desgraça demais, passa a ser um castigo divino.
Aprendi desde cedo a respeitar as pessoas e entender que todos temos o direito ás nossas opiniões e convicçoes. Entretanto quando se trata de conceder poder a outrem para decidir a nossa sorte, aí o bicho pega! Nesse caso não hesito em desnudar os safardanas. Por isso faço clara a minha opinião sobre Lula e Bolsonaro: eles nao valem um tostão furado. São narcisistas despreparados e grosseiros.