
Charge do Amarildo (amarildocharge.wordpress.com)
Pedro do Coutto
A política externa do presidente Donald Trump tem consolidado uma prática que vai muito além das fronteiras da diplomacia convencional: a sistemática violação dos princípios da soberania e do direito internacional. Com ações unilaterais, retóricas beligerantes e imposições políticas disfarçadas de sanções, Trump retoma uma lógica imperial que coloca os Estados Unidos na contramão do multilateralismo e da convivência pacífica entre nações.
As recentes investidas contra o Brasil são prova inequívoca disso. Ao interferir em questões internas do país, como decisões do Supremo Tribunal Federal — chegando ao ponto de suspender vistos de ministros da Corte —, o presidente norte-americano ultrapassa os limites da razoabilidade e resvala na intimidação institucional. É uma prática que se afasta da diplomacia e se aproxima da coerção, colocando em risco não apenas as relações bilaterais com o Brasil, mas também a credibilidade dos EUA no cenário internacional.
DEFESA DA LIBERDADE – Historicamente, os Estados Unidos exerceram uma liderança mundial baseada, ao menos no discurso, na defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação da ONU, da OTAN e de outras instituições multilaterais, os americanos se posicionaram como pilares da ordem liberal internacional. A Carta das Nações Unidas, assinada em 1945, é clara ao estabelecer que nenhum Estado pode intervir nos assuntos internos de outro. Esse princípio, essencial para a paz entre nações, vem sendo sistematicamente ignorado por Trump.
No plano diplomático, a insistência de Trump em adotar posturas unilaterais, como as tarifas econômicas impostas ao Brasil e outras economias emergentes, não contribui para resolver conflitos — ao contrário, aprofunda tensões e fomenta o ressentimento. Em nome de uma suposta defesa dos interesses nacionais, Trump agride parceiros comerciais, pune decisões soberanas e tenta remodelar a política externa à imagem e semelhança de sua visão de mundo simplista e belicosa.
A retórica agressiva do presidente norte-americano encontrou ecos preocupantes em setores da política brasileira. Ao pressionar por decisões que atendam seus interesses pessoais ou eleitorais, Trump desrespeita a independência dos Poderes no Brasil e transforma o país em peça de um tabuleiro que não lhe pertence. Decisões judiciais proferidas por um Supremo Tribunal são expressão da autonomia e da legalidade de um Estado democrático. Contestá-las, de fora para dentro, é mais que uma imprudência: é uma afronta direta à soberania nacional.
DECLÍNIO – Segundo análises recentes, a imagem internacional dos Estados Unidos sofreu um declínio acentuado desde a reeleição de Trump. Relatórios revelam que, em diversas partes do mundo, a confiança na liderança americana despencou, sobretudo entre aliados históricos como Alemanha, França, Canadá e Japão. O que antes era visto como liderança inspiradora passou a ser encarado como hegemonia opressiva.
Além disso, a diplomacia coercitiva adotada por Trump intensifica a polarização política global. Ao tratar adversários como inimigos e aliados como vassalos, o presidente norte-americano contribui para o enfraquecimento da cooperação internacional em temas urgentes, como a crise climática, a regulação das novas tecnologias e a recuperação econômica global. Em um mundo cada vez mais interdependente, a lógica de “America First” representa, paradoxalmente, um profundo isolamento.
AMEAÇA – Para o Brasil, ceder a pressões desse tipo é mais do que um erro estratégico — é uma ameaça à autonomia de nossas instituições e ao próprio pacto constitucional que sustenta a República. Nenhum país digno pode tolerar que agentes externos determinem os rumos de suas decisões judiciais ou de sua política interna. A defesa da soberania não é um ato de confronto, mas de dignidade nacional.
As atitudes de Donald Trump não apenas corroem a imagem dos Estados Unidos, mas também acendem um sinal de alerta para todos os países que valorizam a soberania e o equilíbrio entre as nações. O momento exige firmeza, responsabilidade e resistência a qualquer tentativa de subjugação.
O Brasil não pode — e não deve — se curvar diante de quem trata a diplomacia como instrumento de intimidação. A autodeterminação dos povos, consagrada no direito internacional, continua sendo um princípio irrenunciável. E é nele que devemos nos apoiar.
O sr. Pedro do Coutto vive num mundo a parte…
Faz muito tempo que ele perdeu o rumo.
Concordo, acho que está igual ao Reinaldo Azevedo
RA
Que já foi tudo!
Na juventude foi esquerda, decepcionou-se com a postura do PT que apoiou ditadura militar do general Galtieri na guerra das Malvinas, virou conservador de direita criando o termo “petralhas”, brigou com D. Mainardi e M. Sabino e ficou apaixonado pelo Lula de quem é fan incondicional até hoje.
Nada como a Secom para amestrar certos jornalistas.
Perfeito! Atitudes certas ou erradas dos poderes executivo, legislativo e judiciário brasileiro, só podem ser resolvidos por nós brasileiros. É inaceitável qualquer interferência de quaisquer países em assuntos internos brasileiros.
Desde que as atitudes erradas não atinjam o mundo democrático. O Brasil fazendo negócios com a Rússia está alimentando a guerra contra a Ucrânia. A Índia e a China já foram penalizadas por esse motivo e negociaram. Diferentemente, o anão resolveu partir para o confronto e os resultados serão os piores possíveis. As tarifas de 50% são apenas o início das sanções que podem ser complementadas por outras, muito piores. Até a OTAN poderá aplicar sanções o que tornaria a vida brasileira um inferno (se já não estamos nele). Não pense que o problema é o Bolsonaro. O Trump está usando o assunto para atingir o Moraes que censurou as redes sociais americanas, mas o assunto com o Brasil é bem outro. O ufanismo não vai mudar em nada a situação e pode até piorá-la.
Você tem razão. Guerra Civil já !
“Você é um lacaio dos Estados Unidos”
“Estados Unidos do Brasil” era o nome do paîs na minha época.
“Brasil dos Estados Unidos” é o nome na atualidade.
“UDN: Unidos Daremos a Nação”.
“FHC: O maior entreguista da História”.
Bolsonaro vive um relacionamento abusivo, com violência psicológica e patrimonial com Trump.
Moraes já impôs a aplicação da Lei Maria da Penha para homens gays.
Portanto, é necessário o deferimento de uma medida protetiva em favor de Bolsonaro.
O apaixonado…
Mas a demonização dos Estados Unidos sempre foi a estratégia de ditadores como Fidel e Maduro e Ortega.
O antagonista perfeito.
“O diabo é diabo, mas não é o culpado de tudo”.
“Bush/Trump passou por aqui. Que catinga de enxofre”
“Por que no te calas?”
Vamos ver até onde vai o fôlego eleitoreiro da patriotada superficial.
Toda ação, provoca uma reação. O Saddan Hussein, resolveu não aceitar dólares na venda do seu petróleo. Só queria euros.
O Saddan terminou na ponta de uma corda.
Um francês chamado de Strauss, chefão do FMI. resolveu pedir uma auditoria nas reservas de ouro dos Estados Unidos, para saber se lastreavam todo os dólares que andam pelo mundo.
O dito cujo, foi pego pelos americanos no seu ponto fraco, a taradice.
Introduziram uma camareira no seu quarto de hotel em Nova York, e o rapaz foi até preso, ficando uma temporada sem poder voltar para a França.
Era inclusive cotado para presidir seu pais natal, mas foi defenestrado e perdeu até o cargo no FMI, e hoje nem se sabe por onde anda.
Querer banir o dólar das transações internacionais, pode fazer mal a saúde de quem assim o deseja. adverte o ministério da saúde do Trump.
O picolé de chuchu vai ter que rebolar para tentar consertar o estrago já feito pelo seu chefe.
Ainda bem que a imagem do Brasil está uma beleza.
A imagem do Trump está erodida, no entanto a imagem de Dom Curro está mais bonita que o retrato de Dorian Gray. Segundo Dom Pedro do Coutto com dois tês.
Dom Curro se olhando no espelho, espelho, espelho meu, haverá no mundo alguém mais bonito que eu? Janja atrás dele grita, EU!
Será que Pedro do Coutto, o decano da Tribuna da Internet, pode ser mais claro e insofismável, como no artigo em tela?
Ora, senhores brasileiros, o Bolsonarismo perdeu a bandeira do patriotismo, ao marchar abraçados ao Donald Trump. Hoje na Câmara dos Deputados, levantaram uma bandeira escrito: TRUMP MAKE AMERICA GREAT AGAIN.
Se não hipótese de uma guerra entre Brasil e Estados Unidos, os bolsonaristas radicais, ficarão ao lado dos EUA? Tudo indica que sim, pela defesa que fazem das tarifas aplicadas por Trump contra o Brasil.
O filho 01, Flávio Bolsonaro,declarou a Julia Daulibi no Globo News Mais, que Trump lançou uma bomba atômica contra o Brasil. Continua Flávio: ” se o Brasil não se render, concedendo Anistia para Bolsonaro, virá uma segunda bomba, se referindo as duas bombas atômicas jogadas nas duas cidades japonesas, Hiroxima e Nagasaki.
O Bolsonarismo está perdendo a razão em todos os sentidos.
É claro, até para os americanos, que Trump está trilhando um caminho perigoso para os EUA. Ele emburrece a América numa velocidade impressionante. Primeiro tentou impor seu autoritarismo visceral de imperador e dono do mundo, contra as Universidades americanas e enfrentou a resistência da maior e todas: Harvard
Hoje saiu a mais nova decisão de Trump. Abandonou a UNESCO. Trump não suporta Educação e Cultura e a Saúde também, porque abandonou a OMS ( Organização Mundial da Saúde). O Ministro da Saúde nomeado por Trump, um negacionista das vacinas, da família Kenedy, o filho do procurador Roberto Kenedy, já percebe, que doenças erradicadas na América estão voltando, principalmente o Sarampo e a Poliomielite. Começo a ficar com pena dos americanos, tão senhores de si, campeões em todas as atividades humanas, como Música, Ciência, Esportes, Educação e Cultura. Trump vai derrubando tudo, com um prazer inenarrável.
O governo Trump, um desastre incomensurável. Ninguém confia mais nesse governo medieval. A Europa está perplexa, com o descumprimento dos Acordos Comerciais.
Trump desconsiderou o Acordo entre Canadá e México, o NAFTA, impondo Tarifas de 35 por cento aos dois países fronteiriços.
O mundo dorme e acorda, sem saber qual o tsunami, que Donald Trump vai disparar, porque o Ogro louro, vem sendo pressionado pelos seus apoiadores republicanos do MAGA, a liberar as informações do processo do caso Epstein, um pedófilo milionário, que levava menores para sua mansão e tinha como clientes, empresários e políticos de A a Z dos EUA.
Para disfarçar e criar fatos diários, acreditando que os moralistas e udenistas do MAGA, ele, Trump, acaba de liberar os arquivos do assassinato de Martim Luter King.
Que loucura.
Bolsonaros pensam(?) em uma revolução com ajuda do imperador old fashioned, anacrônico, que reencarnou no tempo errado ou qur está na Terra para mostrar que “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos mais remotos ancestrais”.
Lula não precisa de interferência externa para cair sem sucessores. Ele faz isso sozinho.
E a interferência caduca, sem etarismos, mas pelos métodos de reinvenção do mercantilismo de Trump, está saindo pela culatra.
Por que será que Putin, seu grande financiador virtual em 2016, anda tão calado?