
Charge do Jônatas (Política Dinâmica)
Mariana Sanches
do UOL
O governo brasileiro vê como prováveis novas sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após as medidas cautelares do STF ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Diplomatas brasileiros cientes das negociações com os americanos avaliam que o republicano “abraçou” a causa de Bolsonaro, apurou a coluna.
Os diplomatas avaliam ainda que Trump pode tomar decisões imprevisíveis com base nessa identificação com o aliado, mesmo após já ter imposto 50% de tarifas ao Brasil e revogado vistos de ministros do STF e do procurador-geral da República.
OFENSA PESSOAL – Diplomatas brasileiros que acompanham as relações entre Brasil e EUA disseram à coluna que, em Washington, a percepção é que a questão de Bolsonaro e do Brasil tomou contornos de ofensa pessoal para Trump, e que a crise diplomática ainda pode escalar para muitos outros aspectos além do econômico, com consequências imponderáveis.
Neste cenário, os canais diplomáticos se tornariam inócuos, já que a decisão final caberia ao republicano, com pouca ou nenhuma influência da burocracia do Estado americano na definição.
A diplomacia brasileira cita como esperadas a adoção da Lei Magnitsky contra Moraes, ou as sanções cruzadas de 100% por conta da relação comercial com a Rússia — duas apostas que bolsonaristas também têm feito.
OUTRAS SANÇÕES – Mas pode haver mais: estaria no cardápio, por exemplo, sanções no campo da cooperação militar.
A percepção desses diplomatas brasileiros é que, se em algum momento já houve resistência na administração Trump em relação ao discurso do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro e do comentarista político Paulo Figueiredo, a essa altura ambos conseguiram convencer a máquina da Casa Branca de que os Bolsonaros são vítimas de perseguição política e de que o judiciário brasileiro foi instrumentalizado.
A interpretação coincide com a visão dos próprios bolsonaristas, que admitem ter enfrentado certa hesitação do Tesouro dos EUA em relação a sanções financeiras contra Moraes em maio, o que já teria sido superado, segundo eles. O clima na última visita de ambos à Casa Branca, há três dias, teria sido de “portas abertas”.
NA MESA DE TRUMP -“ Todas as opções estão na mesa do presidente Trump, mas ninguém sabe o que ele vai fazer”, afirma o comentarista político Paulo Figueiredo, que nos últimos 6 meses liderou, ao lado de Eduardo, uma campanha de convencimento da gestão republicana por sanções ao Brasil.
Embora não descartassem tarifas, ambos priorizavam medidas punitivas individuais a autoridades brasileiras — como o uso das sanções financeiras da Lei Magnitsky.
Trump decidiu diferente. Aparentemente convencido de que Jair Bolsonaro espelha o seu próprio périplo judicial e ocaso político no período fora do poder, aplicou ao país a solução que também adotou contra outros aliados que têm pressionado: tarifas.
APELA E APAGA – Na última sexta, o senador Flávio Bolsonaro explicitou a situação: em uma postagem, pediu que Trump trocasse as tarifas por sanções individuais. Depois apagou o post.
Ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Flávio afirmou que “é o tipo da coisa que não está no nosso controle. O Trump faz o que está na cabeça dele”.
Em Brasília, embora haja vozes dissonantes, parece ganhar força entre os auxiliares de Lula a ideia de que ao Brasil interessaria adotar cautela e um compasso de espera antes de tomar novas medidas. Além da nota de Lula de solidariedade aos ministros do STF, nenhum grande ato deve ser feito. Ao menos até a próxima ação de Trump.
Com Lula, Bolsonaro, Trump ou qualquer outro o governo americano é adepto da causa própria.
As Vestais assumiram que o problema era o Bolsonaro e veem, agora, que o problema é o inútil do Lula. Estão sem saída!
Nenhum ali vale uma nota de Três Bricais (nova moeda do Irã que Lula prometeu).
Trump está congelado na lista de Epstrein, que teria desde Clinton e prîncipe Andrew até Hawking.
E que não prova nada.
Epstein foi suicidado na prisão em clarîssima queima de arquivo.
Afinal, segundo Clinton-Obama-Biden-Kamala, sexo oral nem sexo é.
É um cumprimento normal a desconhecidos, tal qual um aperto de mão e um beijinho no rosto.
Haja inutilidade!
Lula estava certo em 1994:
“O mundo é governado por um cachaceiro e um tarado”
Não falava dele mesmo e de Trump, mas de Ieltsing e Clinton.
O molusco é adePTo do Xi Jinpig, do Irã, do hamas e hezbolla
Estamos bem…
https://oantagonista.com.br/analise/pode-mas-nao-pode-argumentacao-de-moraes-e-mais-sofrivel-que-seu-portugues/
A causa doTrump é subjulgar nosso país.
Quintal……compreendem o termo, bozos?
Essa é a causa.
Silvério sempre existirão, basta dar uma olhada nos comentários.
Nos estamos sim é sendo subjugados pelos chinês. Isso só não vêm os carentes de neurônios
Moraes é o “falsificador-geral da legislação em vigor”
J.R.Guzzo
“O jurista Marco Aurélio Mello, que passou 31 anos de sua vida como ministro do Supremo Tribunal Federal, sugere que seu ex-colega Alexandre de Moraes procure ajuda profissional de algum praticante das ciências psicológicas – e presumivelmente com urgência. É para o seu próprio bem, mas é, sobretudo, para o bem de quem lhe paga os vencimentos e tem o direito de receber dele os serviços devidos à sua função pública. Estamos pagando. Mas não estamos recebendo de volta o que o ministro tem obrigação de entregar.
É o exato contrário. Moraes, já há anos e em modo cada vez mais extremo, vem usando o seu cargo para impor uma situação de terra arrasada na ordem jurídica brasileira. Por interesses políticos puros, simples e chocantes, substituiu a Constituição Federal por uma maçaroca de regras pessoais – e é com elas, sem o controle de ninguém, que passou a dizer o que é permitido e o que é proibido neste país. Mais do que qualquer um de seus colegas, decretou o Regimento Interno do STF como lei suprema da República. Suas decisões têm sido vitais para o fim da segurança jurídica no Brasil.
Há seis anos, desde que começou a escalada totalitária que o transformou no maior ídolo da extrema esquerda nacional, Moraes dá a mesma resposta – exatamente a mesma – para toda crítica a ele e a seus despachos, por mais cautelosa e educada que seja: calem a boca, porque vocês não entendem nada de Direito e não sabem do que estão falando.
Não é apenas grosseiro. É falso. Ele é uma autoridade pública e pode, sim, ser criticado a qualquer momento por qualquer decisão capaz de afetar a vida de qualquer cidadão. E agora? Ainda outro dia, teve de engolir um manifesto de 15 mil advogados denunciando as barbaridades do STF. Não dá também para sustentar que o ex-ministro Marco Aurélio é um idiota que só dá palpite infeliz.
Alexandre de Moraes deixou de ser um magistrado há muito tempo e se tornou uma combinação de carcereiro, operador de célula política a favor do governo Lula e falsificador-geral da legislação em vigor. Deixou, também, de ser um caso da vida pública e passou a ser um caso clínico. Seu problema, como diz Marco Aurélio, talvez já não tenha mais de ser resolvido pelo Senado. O que parece realmente estar faltando é um bom atestado médico.”