
Deputado Helio Lopes colocou esparadrapo na boca
Deu no Estadão
Os deputados bolsonaristas Hélio Lopes (PL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO) recolheram as barracas que haviam montado na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), com a intenção de acampar em reação ao que chamaram de “ditadura disfarçada” e “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A desmobilização ocorreu no fim da noite desta sexta-feira (25/7), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O magistrado determinou a remoção imediata das estruturas e a proibição de acesso e permanência dos deputados em frente ao STF.
INTIMAÇÃO – O ministro intimou pessoalmente o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a não permitir “nenhum novo acampamento” na Praça dos Três Poderes.
No despacho, o ministro considerou que os deputados bolsonaristas reivindicaram o direito de manifestação com o “confessado propósito de repetir os ilegais e golpistas acampamentos realizados na frente dos quartéis do Exército, para subverter a ordem democrática e inviabilizar o funcionamento das instituições republicanas”.
A primeira barraca montada em frente ao STF foi a do deputado Hélio Lopes, que gravou vídeos com um esparadrapo na boca e uma camisa com a bandeira de Israel. Em suas postagens, o parlamentar alegou que optou por entrar em um “jejum de palavras”.
ATO LEGÍTIMO – Em outro post, Hélio Lopes compartilhou o que chamou de “ofício público” ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pedindo que registrasse oficialmente sua “manifestação pacífica e silenciosa” como um ato “legítimo de um deputado federal em pleno exercício de seu mandato”.
Depois, o deputado Coronel Chrisóstomo aderiu à mobilização e, em suas redes sociais, mostrou outros apoiadores do ex-presidente, vestidos com camisetas da seleção brasileira, que se juntavam à manifestação.
AMEAÇA DE PRISÃO – O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, ameaçou prender o grupo de deputados bolsonaristas que estão acampados na Praça dos Três Poderes, próximo ao prédio do Supremo Tribunal Federal. Rocha disse que iria pessoalmente tentar negociar uma saída pacífica, mas se não houver concordância, vai autorizar que a polícia local prenda os parlamentares.
“Vamos tentar tirar pacificamente. Se não saírem, serão presos”, disse o governador ao Estadão. A Praça é considerada área de segurança.
INTERDIÇÃO – Para reforçar a proteção ao local, o acesso para veículos à Praça dos Três Poderes foi interditado pela Polícia Militar. Na Praça estão os prédios do Congresso, do STF e o Palácio do Planalto.
Mais cedo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, mencionou o risco de um novo 8 de Janeiro para evacuar os deputados federais Hélio Lopes (PL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO) que se manifestaram na Praça dos Três Poderes nesta sexta-feira, 25.
Segundo Avelar, a ideia era que os manifestantes seguissem para a Praça das Bandeiras, na Esplanada dos Ministérios. Já o entorno do STF deveria ser isolado por gradis ainda na noite da sexta, segundo o plano.
EPSTEIN:
https://youtube.com/shorts/0_36yZlLOkE?si=9hTV85_iyg7HMPaf
Onde há fumaça há fogo!
Te cuida Latorraca!
José Luis
Tentativa de gorpe de novo? Não está ficando repetitivo?
Daqui a pouco vão expulsar os povos originários de suas tendas montadas…
Como é fácil um agente polîtico togado vitalîcio e sem origem, sem nenhum voto e sem limitação legal e de mandato perseguir, prender, atacar parlamentares democraticamente eleitos…
Denunciar Moraes à OEA é pouco.
Só não enxerga que estão aparelhando, sobretudo o Judiciário, como arma polîtica quem não quer.
Ou Congresso expurga Bananinha ou se desmoraliza junto com ele
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