
Charge do Mário Adolfo (Dito & Feito)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a receber a visita de todas as pessoas que protocolaram pedidos à Corte, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Na decisão, Moraes estabelece um calendário para as visitas, que não ocorrerão ao mesmo tempo e deverão seguir determinações legais e judiciais. O primeiro que poderá visitar Bolsonaro será o governador de São Paulo, nesta quinta-feira. Na sequência será a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, na sexta-feira. Todas as agendas devem ocorrer entre 10h e 18h.
INTIMAÇÃO – Nesta quarta-feira, o ministro havia determinado a intimação dos advogados do ex-presidente para que informassem sobre o interesse do político em receber visitas solicitadas por aliados desde que passou a cumprir prisão domiciliar, na segunda-feira.
A decisão ocorre após o recebimento de ao menos seis pedidos formais apresentados ao STF por parlamentares e figuras próximas ao ex-presidente.
Entre os nomes estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e os deputados federais Geraldo Junio do Amaral, Luciano Zucco e Marcelo Pires Moraes, além de Renato de Araújo Corrêa.
APÓS A PRISÃO – As solicitações foram feitas nos dias 5 e 6 de agosto, logo após a decretação da prisão domiciliar de Bolsonaro, determinada por Moraes. O ministro entendeu que o ex-presidente desrespeitou medidas cautelares ao usar redes sociais de terceiros, como a do filho senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para divulgar mensagens com ataques ao Supremo e defesa de intervenção estrangeira no Judiciário.
O despacho não analisou o mérito dos pedidos de visita, e apenas condiciona o exame ao consentimento do próprio Bolsonaro, a ser informado por sua defesa.
Agora, com a declaração do ex-presidente de que deseja receber as visitas, Moraes irá deliberar sobre as solicitações.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Moraes está dando sinais de que pretende afrouxar as cordas. Mas agora, pouca diferença faz. Moraes apertou tanto os nós ilegais em torno de Bolsonaro que estava transformando o ex-presidente em perseguido político. (C.N.)
Todo mundo vai usar o ex-mito e depois descartá-lo. A exemplo, aliás, do que ele próprio faz com aliados
Prisão do ex-mito não irá paralisar a agenda política. Governo está com o cofre cheio para pagar emendas em pleno ano eleitoral
A política no Brasil está dividida em três grupos: os bolsonaristas/direita, o centro e a esquerda. Conversei com lideranças de todos eles nas últimas 24 horas. A conclusão é que:
-Todo mundo vai usar o caso do ex-mito para tirar algum proveito disso;
– O governo guardou bilhões de reais em emendas para negociar com o Congresso no ano eleitoral;
– Ninguém vai dar o sangue para salvar o ex-mito, aprovando impeachment de Xande e se colocando na mira da Corte e da PF;
– Tem mais bombeiro na República do que piromaníaco.
O que não significa que o Congresso fará cara de paisagem. Os presidentes da Câmara e do Senado sofrerão enorme pressão para empoderar o Legislativo.
A resposta certamente será negociada com o próprio Supremo — e está longe de ser a votação da anistia.
Em ano pré-eleitoral, os deputados e senadores (dois terços encerram seus mandatos em 2026) estão preocupados com suas reeleições.
O discurso em defesa da anistia para o ex-mito, ou anti-Supremo, cai como uma luva para quem quer negociar seus interesses eleitorais.
Nesse sentido, todo mundo vai usar o ex-mito — e descartá-lo assim que conseguir o que quiser.
O ex-mito também faz esse jogo. Ele é do “PF”: Partido da Família (dele, claro). Seu histórico demonstra que qualquer ameaça ao clã o faz desconhecer seus aliados.
A última demonstração disso foi no depoimento ao Xande no inquérito da trama golpista. O ex-mito do palanque deu lugar ao ex-mito que pede desculpas e chama quem seguiu suas ordens de malucos.
É fato que o governo vai passar calor para aprovar a sua agenda no segundo semestre. Mas isso não tem nada a ver com o ex-mito e sim com a falta de base no Congresso.
Fonte: Metrópoles, Política, 05/08/2025 09:05 Por Andreza Matais
O diretor da Aneel criticou os critérios adotados pelo Ministério de Minas e Energia e afirmou que as decisões do governo Lula gerarão o impacto negativo de R$ 2,5 bilhões nas contas dos brasileiros.
O famoso “flatulou na farofa”…..
o psicopata teve uma recaída…..
Estou achando que morremos e esquecemos de cair.
Como pode assistirmos inertes a meninada albergada na máquina estatal fazendo de tudo pra destruir o país?
Tudo pra manter o dogma ridículo do anti-imperialismo, de meados do século passado, da reacionária, atrasada e extemporânea Organização Petistas.
Precisaremos da intervenção externa, por absoluta imobilidade condescendente de todos nós.
O lulobolsonarismo vai destruir o país. Só pensam naquilo.
Um fica aguardando o outro largar pra pegar o osso e manter tudo como está.
“Será que estamos mortos e sonhamos viver? Ou será que estamos vivos e a vida é que morreu?”
Se algum dos sábios que interagem na TI puder me lembrar de que filósofo grego é a tormentosa filosofia, agradeceria. Me esqueci
completamente.
“tormentosa filosofada “
Nada disso: passa-se por “bonzinho” para pedir depois a retirada da “magnífica” e devolver o visto, como prova de “boa vontade”.