/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/6/q/6z85B8RKGcdKaOJ0AeTw/img-8933.jpg)
Eduardo está disposto a sacrificar os interesses nacionais
Pedro do Coutto
Enquanto as tarifas punitivas de 50% sobre produtos brasileiros impostas por Donald Trump entram em vigor, marcando mais uma reviravolta nas relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, o cenário político interno do país mergulha ainda mais na instabilidade.
Em uma entrevista publicada pela colunista Bela Megale, em O Globo, foi aceso um novo sinal de alerta: Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou abertamente estar trabalhando para que Washington aumente as sanções contra o Brasil e insinuou que poderá passar “décadas no exílio”, caso não consiga seu objetivo de desestabilizar o governo Lula.
APOSTA – As palavras do deputado federal licenciado são tão reveladoras quanto perturbadoras. Ao dizer que “ou vence com 100% ou é derrotado com 100%”, Eduardo não apenas admite o caráter extremado de sua agenda, como também deixa claro que aposta na desordem como estratégia política.
Mais grave ainda: ele afirma que seu objetivo é derrubar o atual governo por meio de um movimento internacional liderado por Donald Trump — uma ação que, se concretizada, configuraria traição à Pátria, nos termos mais elementares do princípio da soberania nacional. A entrevista desmonta qualquer tentativa de manter um verniz democrático sobre as ações do clã Bolsonaro. Aqui, não se trata mais de divergência ideológica ou oposição institucional. Trata-se de sabotar, do exterior, a democracia brasileira com o auxílio de uma potência estrangeira.
A tentativa de Eduardo Bolsonaro de internacionalizar a guerra política brasileira, transformando o governo dos Estados Unidos em instrumento de retaliação contra Lula, não é apenas irresponsável — é perigosa. Em qualquer democracia madura, declarações como essas gerariam repúdio unânime, investigações formais e possíveis sanções jurídicas.
TENSÃO – No Brasil, ainda enfrentamos a naturalização do absurdo. A entrevista escancara a estratégia de tensionamento contínuo adotada por figuras ligadas à extrema-direita, que preferem ver o país isolado, punido economicamente e socialmente dividido, a aceitar os resultados de um processo democrático.
Ao buscar na figura de Trump um fiador para seus planos de poder, Eduardo Bolsonaro assume o papel de agente de uma agenda que nada tem de brasileira. As tarifas impostas por Washington, supostamente articuladas com seu apoio, não atingem Lula — atingem produtores rurais, empresários, trabalhadores e a população em geral.
CONTRADIÇÃO – O patriotismo que seus aliados tanto pregam se dissolve diante da realidade: Eduardo Bolsonaro está disposto a sacrificar os interesses nacionais em nome de um projeto pessoal de revanche política. O exílio voluntário que ele menciona, caso não alcance seus objetivos, soa menos como um drama pessoal e mais como a consequência lógica de quem aposta contra seu próprio país.
Em um momento em que o mundo assiste com preocupação o avanço de projetos autoritários disfarçados de populismo, o Brasil precisa reafirmar seus compromissos com a democracia, a soberania e a responsabilidade institucional. A entrevista de Eduardo Bolsonaro não é apenas uma declaração — é um alerta. Ignorá-lo é correr o risco de naturalizar o inaceitável.
1) “A imprensa norte-americana está defendendo mais o Brasil, do que a imprensa brasileira” = Fernando Haddad…
O maior risco à democracia brasileiras são os adeptos da Ditadura do Amor, como o sr Pedro do Coutto.
Pô, seu Couto, respeitosamente, o senhor mesmo que um fedelho desse seja capaz do que está dizendo, sério?
Esse careta deve ter dois contactos no governo Trump: Stephen Miller (mais conhecido como Drácula e o Steve Bannon. Este foi preso por corrupção.
No mais, esse garoto age como seu papai: besta metido a macho!
Deixe-me deixar bem claro: o valor de mercado do Lula é talvez o mesmo que o do Bolsonaro.
Trump, espertamente, está usando esses idiotas, traidores da pátria, para seu objetivo de reviver a era de ouro dos EUA (embora, nos tempos atuais, seja uma coisa muito difícil). Para isso, usa qualquer desculpa para atacar àqueles que julga um empecilho à hegemonia dos EUA, por exemplo, o bloco do Brics.
Uma análise bastante boa saiu na BBC: https://www.bbc.com/portuguese/articles/crevw3j84dlo
Que democracia?????????
Que democracia??? Onde um indicado amigo vale mais que 600 eleitos???…É mesmo “democracia brasileira”;;;
Senhor Marco Oliveira , só que esses 600 eleitos , são exatamente a fonte de alimentação e sustentação de 01 ou mais indicados , numa verdadeira troca recíproca.
Todo mundo vai usar o ex-mito e depois descartá-lo. A exemplo, aliás,do que ele próprio faz com aliados seus.
Prisão do ex-mito não irá paralisar a agenda política. Governo está com o cofre cheio para pagar emendas em pleno ano eleitoral
A política no Brasil está dividida em três grupos: os bolsonaristas/direita, o centro e a esquerda. Conversei com lideranças de todos eles nas últimas 24 horas. A conclusão é que:
-Todo mundo vai usar o caso do ex-mito para tirar algum proveito disso;
– O governo guardou bilhões de reais em emendas para negociar com o Congresso no ano eleitoral;
– Ninguém vai dar o sangue para salvar o ex-mito, aprovando impeachment de Xande e se colocando na mira da Corte e da PF;
– Tem mais bombeiro na República do que piromaníaco.
O que não significa que o Congresso fará cara de paisagem. Os presidentes da Câmara e do Senado sofrerão enorme pressão para empoderar o Legislativo.
A resposta certamente será negociada com o próprio Supremo — e está longe de ser a votação da anistia.
Em ano pré-eleitoral, os deputados e senadores (dois terços encerram seus mandatos em 2026) estão preocupados com suas reeleições.
O discurso em defesa da anistia para o ex-mito, ou anti-Supremo, cai como uma luva para quem quer negociar seus interesses eleitorais.
Nesse sentido, todo mundo vai usar o ex-mito — e descartá-lo assim que conseguir o que quiser.
O ex-mito também faz esse jogo. Ele é do “PF”: Partido da Família (dele, claro). Seu histórico demonstra que qualquer ameaça ao clã o faz desconhecer seus aliados.
A última demonstração disso foi no depoimento ao Xande no inquérito da trama golpista. O ex-mito do palanque deu lugar ao ex-mito que pede desculpas e chama quem seguiu suas ordens de malucos.
É fato que o governo vai passar calor para aprovar a sua agenda no segundo semestre. Mas isso não tem nada a ver com o ex-mito e sim com a falta de base no Congresso.
Fonte: Metrópoles, Política, 05/08/2025 09:05 Por Andreza Matais
Eduardo Bolsonaro, representando o chefe do clã, atua para prejudicar o Brasil junto a potência estrangeira, os Estados Unidos da América. Um deputado federal, no exercício do mandato, agindo contra a Pátria. Inconcebível.
O tarifaço de Trump, tem Eduardo como um defensor, em troca da Anistia para o pai. Se o Congresso votar a ANISTIA para Bolsonaro, segundo o clã, o tarifaço pode ser revogado. Nem, eles,no clã Bolsonaro,batem certeza disso.
Eduardo Bolsonaro,cesta agora articulando com o Secretário de Estado, Marco Rúbio, sanções contra os demais ministros do STF, o PGR, Paulo Gonet, o Diretor da Polícia Federal e os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
Está se delineando junto a população, a ideia de um novo traidor da Pátria, um Judas do Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que ficará marcado na história como o mais impatriótico dos brasileiros. Acho que Eduardo, não está avaliando as suas ações, por interesses pessoais, a favor do pai Bolsonaro. Até Bolsonaro perdeu a noção dos prejuízos a imagem do filho, que ele colocou nessa empreitada, sem avaliar as consequências terríveis para a sobrevivência política do clã.