
Lula pensa que os Brics querem apoiarão contra Trumo
William Waack
da CNN
No contexto da crise atual entre Brasil e Estados Unidos, o que tem faltado ao país não é apoio externo, mas sim a definição de uma estratégia interna clara e consistente. O Brasil está buscando apoio no grupo do Brics para responder ao recente tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
A iniciativa teve início com um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e deverá ser seguida por outro contato, desta vez com o presidente da China, Xi Jinping.
LÍDER DO GRUPO – A China, que exerce significativa influência sobre o grupo, é considerada por muitos como o verdadeiro líder do Brics — bloco que, embora tenha surgido como uma aliança entre países emergentes, foi expandido ao longo do tempo de forma a atender prioritariamente aos interesses comerciais, econômicos e políticos chineses.
Até o momento, no entanto, a China não liderou qualquer articulação de resposta conjunta do Brics a medidas protecionistas como os tarifaços impostos durante o governo de Donald Trump. Tampouco outros países do grupo — como a África do Sul e a Indonésia, também afetados por tais medidas — buscaram, até aqui, construir uma reação coordenada no âmbito do bloco.
A razão para essa inação é simples: o Brics está muito longe de constituir um bloco integrado, nos moldes da União Europeia, por exemplo.
SEM UNIDADE – As profundas disparidades de interesses, bem como as diferentes realidades políticas e econômicas enfrentadas por seus membros, tornam extremamente difícil — para não dizer impossível — a adoção de ações conjuntas que vão além de declarações genéricas ou de intenções.
No contexto da crise atual entre Brasil e Estados Unidos, o que tem faltado ao país não é apoio externo, mas sim a definição de uma estratégia interna clara e consistente. As poucas exceções obtidas até agora ao tarifaço norte-americano devem-se, em grande parte, à atuação de empresas dos próprios Estados Unidos, que também têm seus interesses comerciais afetados.
É importante destacar que as exigências políticas feitas pela Casa Branca como condição para suspender as tarifas não podem ser aceitas por nenhum governo que se pretenda soberano. Ainda que o diálogo entre os dois países — inclusive na esfera comercial — pareça, por ora, bloqueado, é pouco provável que uma solução passe pelo Brics. Na realidade, a tendência é justamente o oposto.
As tropas americanas estão chegando?
A recente autorização de Trump para que as Forças Armadas atuem fora dos EUA para combater os cartéis de drogas considerados terroristas pelos americanos, é a mais nova ameaça de intervenção americana.
É bom que os governantes da América Latina, Brasil incluso, denunciem mais esse ato de imperialismo explícito.
O governo dos EUA não tem o direito de mandar tropas para países que não solicitem essa ajuda militar, e o fato de Trump ter assinado tal decreto já é uma grave ameaça à soberania das Nações da região.
Fonte: O Globo, Internacional, 10/08/2025 04h30 Por Merval Pereira
Trump faz a política errada por lá e Loola a faz errada por aqui, mas na hora de esculhambar, só se esculhamba a de lá.
Como o olho do pirata só enxerga a pilhagem, deve ser o olho cego dele que opina.
Uma frase famosa associada a John Foster Dulles é: “As nações não têm amigos, têm interesses”,
IA
Não vai haver resposta conjunta nenhuma. Os demais membros do BRICS já negociaram as suas partes e não entrarão nessa furada.
Mas… o LADRÃO não ia aplicar a tal lei da reciprocidade? Cachaceiro/Bravateiro.