Após denúncia de Eduardo Bolsonaro, EUA podem punir assessores de Moraes

Eduardo Bolsonaro diz que brasileiros entendem que tarifaço de Trump é  'sacrifício a ser feito': 'Nossa liberdade vale mais do que a economia' -  BBC News Brasil

Eduardo trabalha para jogar Trump contra o Brasil

Bela Megale
O Globo

Na última rodada de conversas que teve com autoridades dos Estados Unidos, em Washington, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) levou documentos elaborados pela equipe do ministro Alexandre de Moraes, no período em que o magistrado presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, funcionários que trabalham no gabinete de Moraes entraram no radar das autoridades dos Estados Unidos e têm chances de serem sancionados com a revogação dos vistos americanos, por exemplo.

Entre os documentos levados por Eduardo Bolsonaro à gestão Donald Trump, estão certidões do TSE sobre os presos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro. Esses documentos apontam que postagens em redes sociais com conteúdos políticos teriam sido levadas em conta para embasar decisões envolvendo os investigados.

GRAVE DENÚNCIA – Na conversa com interlocutores, Eduardo afirma que os americanos teriam considerado a documentação “grave” e sinalizaram que o material poderia embasar uma sanção contra atuais e antigos integrantes do gabinete de Moraes no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF).

No fim de julho, o ministro foi alvo da Lei Magnitsky, que lhe impôs sanções financeiras. Eduardo Bolsonaro, no entanto, não ficou satisfeito com o entendimento que os bancos brasileiros tiveram da lei, permitindo que Moraes mantenha contas ativas e faça operações em real.

NOVA INVESTIDA – O deputado deu início, nos últimos dias, a uma nova investida junto aos americanos para entender o alcance da Lei Magnitsky.

Em conversa nesta semana com autoridades dos EUA, o filho de Jair Bolsonaro ouviu que “o correto” seria o bloqueio total das contas do magistrado.

Com isso, a expectativa de Eduardo é que os bancos sejam comunicados sobre a necessidade de cumprir a medida ou que até mesmo sejam penalizados com multas.

8 thoughts on “Após denúncia de Eduardo Bolsonaro, EUA podem punir assessores de Moraes

  1. Após humilhação, Mottinha passa ao ataque contra Bananinha

    Mottinha passou a assumir posições claras, sem papas na língua, após as chantagens de Bananinha pelas redes sociais e, principalmente, depois da invasão bolsonarista no plenário, com o sequestro de sua própria cadeira.

    Segundo Mottinha, o Bananinha morar nos EUA é “incompatível com o mandato”, porque “não existe mandato à distância”, e mais: a atuação do quase ex-deputado no exterior “traz danos ao País”.

    Laranjão e Bananinha confirmam que têm, pelo menos, três problemas em comum: ódio, megalomania e falta de estratégia. Agem por impulso, com o fígado.

    Fonte: O Estado de S. Paulo, Política, 14/08/2025 | 20h00 Por Eliane Cantanhêde

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    Entre os crassos erros cometidos por Bananinha, o mais grave deles pode ter sido mexer com o ‘brio’ do paraibano Mottinha.

  2. Bananinha fala com a ala mais alucinada do governo Laranjão

    Turma com quem deputado conversa é a ala mais extrema do fascismo internacional contemporâneo

    Fonte: Folha de S. Paulo, 16.ago.2025 às 12h49 Por Celso Rocha de Barros

    • Os gringos ladrões do Bananinha

      Turma com quem Bananinha conversa é a ala mais extrema do fascismo internacional contemporâneo

      Na semana passada, o secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, cancelou uma reunião com Haddad que poderia ter economizado bilhões de dólares para o Brasil. Nosso país perdeu esse dinheiro por culpa de Bananinha.

      Bessent cancelou a reunião porque não queria arrumar confusão com a ala mais radical do governo Laranjão. Certamente compraria a briga se o Brasil tivesse o peso de uma China ou de uma União Europeia; mas o Brasil não tem.

      É essa ala mais alucinada do governo Laranjão que ouve os nepobabies do golpe, Bananinha e Paulo Figueiredo. Mas quem é essa gente?

      Um deles é Darren Beattie, subsecretário de Trump que foi ao Twitter em 6 de agosto aconselhando “os aliados de Xande dentro e fora do tribunal a não auxiliar ou encorajar o comportamento sancionado de Xande”.

      Beattie foi demitido do primeiro governo Laranjão por participar de um evento com líderes supremacistas brancos.

      Em 4 de outubro de 2024 Beattie tuitou: “Homens brancos competentes têm que estar no comando se você quiser que as coisas funcionem”. Em 10 de setembro de 2021, já havia postado que “homens brancos com mais de 130 de QI são o único segmento demográfico que importa”.

      E se você quiser entender o quanto valem suas acusações de autoritarismo contra o STF brasileiro, lembre-se de que, em 4 de agosto de 2024, Beattie escreveu que o “regime que governa o Reino Unido”, isto é, a centenária democracia britânica, atualmente sob governo trabalhista, “é muito menos legítimo do que o de Saddam Hussein e, aliás, do que o de Maduro na Venezuela”. Beattie, é claro, defendeu com entusiasmo a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 (mas depois apagou os tuítes).
      Outro assessor de Laranjão que ouve Bananinha é Sebastian Gorka. De origem húngara, Gorka assina seu nome com um “v” minúsculo entre os sobrenomes, marca de um membro do Vitézi Rendi, grupo político fundado pelo governo fascista húngaro que apoiou Hitler e mandou centenas de milhares de judeus para os campos de concentração nazistas.

      Os bens desapropriados dos judeus eram repartidos entre os membros do Vitézi Rendi.

      Gorka usa um bóton do Vitézi Rendi, mas diz que é para honrar seu pai, que lutou contra o comunismo. Mas não parece ser só isso: em 2007, declarou seu apoio à Magyar Garda, braço armado do partido de extrema direita húngaro Jobbik. Procure fotos da “Magyar Garda” no Google e veja do que estamos falando.

      Ou seja: a turma de gringos ladrões com quem Bananinha conversa é a ala mais extrema do fascismo internacional contemporâneo. O que só confirma o que esta coluna sempre disse: o ex-mito foi o líder mais extremista eleito democraticamente no mundo desde a Europa dos anos 30. Os fascistas de ontem e de hoje veem nele um igual e têm razão.

      São esses supremacistas brancos que Tarcísio acha que Lula não deveria ter ofendido. É essa turma com bóton nazista que Zema acha que tem todo direito de sancionar a democracia brasileira. São os agentes brasileiros desses caras que Caiado diz que anistiará no primeiro dia de governo.

      Se você ainda não entendeu, é o seguinte: a turma que apanhou dos nossos pracinhas na Itália está se vingando do Brasil por meio da família do clã do ex-mito.

      Fonte: Folha de S. Paulo, Opinião, 16.ago.2025 às 12h49 Por Celso Rocha de Barros, Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e autor de “PT, uma História”.

  3. Senhor Carlos Newton , todas as pessoas traidoras de seu país e seu povo , a serviço de governos estrangeiros nunca ” foram e nem ” serão respeitadas ou prestigiadas , mas sim são usadas e descartadas tão logo o governo estrangeiro alcance seu objetivo , contra o país e povo alvo , esta aí o ex-presidente do Panamá que passou anos a fio a serviço dos EUA , traindo seu país e seu povo , transformaram-no em narcotraficante , sequestrando-o e prendendo-o até a morte num presídio norte-americano , portanto não é nenhum demérito para o Ministro da Fazenda do Brasil , Fernando Haddad ter sua agenda oficial desmarcada de forma ” desrespeitosa , antiética e deselegante pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Scott Bessent para ” confabular , tramar e conspirar junto ao seu comparsa meliante- traidor deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) , que já deveria ter o seu mandato cassado e preso sumariamente por traição ao Brasil e a seu povo .

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