
Em matéria de mediar paz, Trump é um tremendo fracasso
Wálter Maierovitch
do UOL
Líderes europeus assinaram em conjunto uma contundente declaração que desmascarou os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia. A declaração foi firmada logo após o encontro entre os dois líderes mundiais na chamada cúpula do Alasca, e foi assinada por autoridades como Ursula von der Leyen e António Costa (União Europeia), Keir Starmer (Reino Unido), Friedrich Merz (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália) e Alexander Stubb (Finlândia).
O que mais chama a atenção é que a declaração está inteiramente apoiada no direito internacional público atual. Como ficou na cara que a Rússia não irá paralisar a guerra nem reduzir os bombardeamentos que matam civis inocentes nas cidades e povoados, os líderes europeus colocaram a boca no trombone.
PONTOS PRINCIPAIS – Da declaração consta, por exemplo, não caber à Rússia vetar o ingresso da Ucrânia na União Europeia ou na Otan. Essa decisão compete tão somente e só à Ucrânia, um estado-nação, alerta a declaração.
Outro ponto destacado, e que chega a ser o óbvio diante da garantia protetiva da soberania das nações prevista na Constituição das Nações Unidas, é caber apenas à Ucrânia a decisão sobre a cessão ou alienação de seu território.
Como se sabe, a Rússia invadiu a Ucrânia, provocando uma guerra que já dura três anos e meio, para se apropriar de seus territórios. No momento, bombardeia, para fim de se apropriar e apossar, Pokrousk, Kostiantynivka, Siversk, Dobaopillia e Rubizhne.
FRONTEIRAS – Para Trump, o direito internacional não vale nada e tudo na Ucrânia é uma questão meramente imobiliária. Mas a declaração ressalta que as fronteiras, divisas da Ucrânia, que estão consolidadas, não podem ser alteradas pela força de potências estrangeiras.
Outra advertência contida na declaração diz respeito à falta de legitimidade da Rússia para exigir que Kiev fique fora da Aliança de nações do Atlântico e promova o desarmamento das suas forças de defesa. Trata-se, mais uma vez, de vontade do estado ucraniano. O desarmamento só facilitaria uma expansão russa.
O presidente Trump, em campanha presidencial, prometeu acabar com a guerra na Ucrânia, em 24 horas. Agora, na cerimônia de encerramento da parte do encontro com participações diretas da dupla Trump e Putin, — um encontro abreviado pelo fracasso e com duração de menos de três horas —, o presidente russo tentou, como se diz no popular, livrar a cara do americano. Putin disse que a guerra não teria acontecido se Trump fosse o presidente no início do conflito.
CESSAR-FOGO? – Como informou Trump, a sua meta era sair da cúpula do Alasca com um cessar-fogo. Juridicamente, não se sabe bem como, pois a Ucrânia sequer participou da conversa no Alasca. Também não estava lá a interessada União Europeia, que teme a expansão russa.
Putin não aceitou o cessar-fogo. Ele só aceita um acordo de paz com todas as suas exigências aceitas. Em outras palavras, enquanto não for celebrado esse acordo, a guerra continua.
Trump mudou de posição. Na verdade, capitulou e, com cara de nocauteado, saiu-se com a seguinte declaração: “Decidimos que a maneira melhor para colocar fim à horrível guerra entre Rússia e Ucrânia é chegar-se diretamente a um acordo final para colocar-se fim à guerra. Não um simples acordo de cessar-fogo que, frequentemente, não vinga.” Trump diz que levará agora à Ucrânia e à União Europeia as propostas russas.
Na verdade, e como sustentam os serviços da inteligência europeia, o presidente americano irá propor um acordo de paz com a Rússia desde que ela possa anexar os territórios desejados, a compreender a região de terras raras da região do Donbass (bacia hidrográfica com área de 98.900 km2).
RUGIDO DE LEÃO – Putin, pelo que já se sabe, rasgou, no Alasca, elogios a Trump, mas não abriu mão das suas pretensões imperialistas.
O presidente russo foi manso. Não rugiu e saiu, internacionalmente, recuperado da condição de pária internacional, com mandado internacional de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional.
Como se sabe, um pária jamais seria convidado para, com pompas e circunstâncias, um encontro com o presidente dos EUA, e em um antigo território russo, hoje americano. O forte rugido do leão Trump, ouvido antes do encontro do Alasca, perdeu a força. Apenas foi sentido, no verão de Anchorage, um rugido fraco de leão velho, desdentado, como aqueles de porta de circo mambembe de periferia.
Putin e Laranjão se reuniram para lotear a Ucrânia entre si
Com pretexto de paz, Laranjão e Putin se reuniram no Alasca, sem Zelensky, para tratarem, na verdade, da anexação de parte do território ucraniano à Rússia e da apropriação de terras raras ucranianas pelos EUA.
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E o medíocre Zelensky usa a guerra para se manter no cargo
Com o mandato vencido em 20 de maio do ano passado, Zelensky se mantém na presidência da Ucrânia por força de uma lei marcial.
Para ele, continuar a guerra significa se manter no cargo, ao qual se apega sem se interessar de fato em buscar a paz com a Rússia, o que provocaria, colateralmente, a realização de eleição presidencial na Ucrânia.
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Cúpula do Alasca foi um sucesso retumbante para Putin
Líder russo foi recebido com aplauso e não cedeu na exigência básica de Laranjão: o fim da guerra
O Estado de S. Paulo, Internacional, 15/08/2025 | 22h40 Por Lourival Sant’Anna
Que paz que nada, o que o empreendedor imobiliário Laranjão tenta de fato promover, é loteamento do território ucraniano.
Laranjão se interessar por Paz na Ucrânia? Agora conta a do papagaio.
Ele quer é se apropriar das terras raras ucranianas, para a exploração de minerais estratégicos ($).
Mas Laranjão não teria contado com o apoio de Putin para seu intento.
Putin invadiu a Ucrânia há mais de três anos e já se acha de certa forma ‘colonizador’ do território ucraniano.
Para Putin, a Ucrânia já é dele, e não quer dividi-la com ninguém
Para Putin, que sonha em reviver a superpotência da URSS, o território ucraniano já é dele, e não estaria disposto a dividi-lo, muito menos com Laranjão.
Ontem, assistindo ao Jornal Nacional, ouvi a apresentadora dizer que “não houve acordo” no encontro do Alasca, entre Putin e Trump.
Logo em seguida, surge o repórter correspondente Felipe Santana informando de lá que naquele momento o Wladimir Putin estava indo embora para Moscou, sem que fizesse “nenhum anúncio” do que foi acordado no encontro.
Gente, existe uma diferença abismal entre “não haver acordo” e “não haver anúncio” do que foi conversado.
Aí, eu pergunto: será que a Renata Vasconcelos, apresentadora experiente deste Jornal, não sabe que uma conversa particular sobre uma guerra, há de se resguardar seus silêncios estratégicos?
Como uma jornalista sai anunciando, na chamada de uma notícia uma asneira dessas?
Pra quem não sabe, o Lead (a chamada) de uma notícia precisa ser conciso e resumir tudo o que vai ser dito no seu desdobramento. Há pessoas que só dão atenção à chamada da notícia.
Conforme o resumo, o cidadão resolve se vai acompanhar os detalhes ou não.
Quem tem noções mínimas de jornalismo sabe que o Lead é o cara., ou melhor, a cara da notícia.
O fato de não ter sido revelado nada sobre a reunião, pode até sinalizar que não houve entendimento, que não houve acordo. Mas também admite a hipótese de terem os dois estadistas suas cartadas na mão, sobre as quais optaram por não revelar.
Gente, é assunto de guerra, é coisa delicada.
Quando qualquer profissional de imprensa desvia o real conteúdo de uma informação, estamos diante do que se chama “viés jornalístico”, uma prática doente que transforma a informação em deformação.
Para mim, é veneno que não faz efeito. Já estou vacinado contra esta emissora e vejo suas reportagens como programa humorístico.
Pra muita gente, porém, esta emissora é dona da verdade e ponto final.
Com a chamada da Renata Vasconcelos sobre o encontro do Alasca, anunciando que não houve acordo, o telespectador, que não simpatiza com o presidente americano, exclama logo:
-Bem feito, Trump se phodeu!
E sai pra fazer outra coisa. De repente até para disseminar esta notícia enviesada para os seus seguidores.
Como diria o professor Raimundo, personagem da emissora: -PQP!
JB Alcântara
Extraído do Facebook
Senhor Panorama , na verdade o Presidente dos EUA Donald Trump já quer se apropriar e garantir a sua parte na exploração imediata de seu quinhão de terras raras , deixando os países Europeus chupando os dedos , pois entraram de ” corpo e alma ” nessa guerra Ucrânia x Rússia ” provocada e iniciada ” pela própria Inglaterra , financiando-a além de fornecer apoios bélicos e humanos , mas estão vendo os campos férteis Ucranianos dados como pagamento por apoio aos golpistas , se esvaindo entre seus dedos e irem para a Rússia , sendo que Donald Trump percebeu de que de nada adianta ter as ” terras raras ” Ucranianas num papel , se não se pode extrai-las e explora-la comercialmente em benefício de seu país EUA , ao custo altíssimo de se financiar indefinidamente uma guerra inglória e autodestrutiva entre a Ucrânia x Rússia , estimulada e financiada pelos países Europeus envolvidos , além de quebrarem suas economias respectivamente , com o agravante de que essa guerra correr o altíssimo risco de se estender por toda Europa .
Muito bem e atentamente observado sr. Cabral:
“Trump percebeu que nada adianta ter as “terras raras” ucranianas no papel, se não pode extrai-las e explorá-las comercialmente em benefício dos EUA, ao custo altíssimo de financiar indefinidamente uma guerra inglória e autodestrutiva entre a Ucrânia x Rússia, estimulada e financiada pelos países Europeus envolvidos que, além de quebrarem suas economias respectivamente, têm como agravante correr o altíssimo risco dessa guerra se estender por toda Europa.”
Relações com a União Europeia:
A Ucrânia tem buscado estreitar laços com a União Europeia, formalizando seu pedido de adesão em 2022.
Impacto no Mapa Europeu:
Alterações Territoriais:
A guerra na Ucrânia já resultou em mudanças significativas no mapa europeu, com a Rússia controlando áreas no leste e sul do país.
Reconfiguração de Alianças:
A invasão russa desencadeou uma reconfiguração de alianças na Europa, com um aumento do apoio militar e financeiro à Ucrânia e um fortalecimento da OTAN.
Desafios para a Segurança Europeia:
A situação na Ucrânia tem levantado preocupações sobre a segurança e estabilidade na região, com a possibilidade de novas crises e conflitos.
Um forte abraço.
Fiasco? Kkk…
Rapaz, sei não vocês são tudo um bando de doidos. Zelensky admitir ceder território. E esse imbecil escreve uma asneira dessa. Minha formação é engenharia sou engenheiro tenho empresa de engenharia mas resolvi cursar faculdade de direito. Sabem porquê? Vou dizer direito é uma imbecilidade. Hoje a IA inteligente artificial desmascara essa merda. Esse imbecil ele não é jurista coisa nenhuma tu não entende a lei de talião tu não entende a lei de João sem terra na Inglaterra tu não entende a formação da democracia nos Estados Unidos. Tu é um completo imbecil. Petralha vagabundo. Rapaz o cara defender um analfabeto um corrupto um ladrao um mentiroso um comedor de cabrita um corno um jabuticaba um bebado um canhala. Não tenho nenhuma dúvida. É um escroto imbecil vagabundo. Ah país vagabundo.
Traduzindo, estão sendo alijados na divisão das riquezas da Ucrânia.
Putin avisou que a Ucrânia era a linha vermelha no avanço da OTAN na antiga esfera de influência da URSS.
Bonaparte e Hitler tentaram entrar por lá.
Russos aprenderam.
Se quiserem que tentem lutar contra o exército vermelho.
Senhor Panorama , mas como poderão os países-membros da OTAN envolvidos na guerra Ucrânia x Rússia aumentarem seus investimentos em defesa , se seus membros já estão praticamente quebrados ” financeiramente e economicamente ” devido a guerra , provocada e iniciada pela Inglaterra , com o agravante de que os EUA impuseram recentemente altíssimas tarifas às exportações da ” Comunidade Europeia ” para os EUA , obrigando-as a gastarem mais com defesa e importarem mais proditos dos EUA , enfraquecendo ainda mais suas respectivas economias , refletindo negativamente na qualidade do bem – estar social de seus respectivos povos .
Momento muito difícil para a União Europeia, com intensificação do temor histórico da Rússia, especialmente com a escalada do conflito na Ucrânia.
Pois é , a Rússia sendo ” crucificada e demonizada ” pelas insensatez dos ” Ingleses e Ucranianos ” golpistas , ao provocarem e iniciarem essa guerra Ucrânia x Rússia , contanto com pleno apoio de alguns membros da Comunidade Europeia , com o agravante de que a Alemanha se deixou arrastar para essa insensatez , duvido muito se a então Primeira – ministra Alemã Ângela Merkel teria se deixado arrastar pelos ingleses e ucranianos para essa guerra , que falta faz ao povo Alemão a então Primeira – ministra Ângela Merkel .