Com a reunião no Alasca, Trump conseguiu fortalecer Putin e enfraquecer a Ucrânia

After meeting Putin, Trump pivots on need for a ceasefire : NPR

Em matéria de enganação, ninguém supera Trump

Caio Junqueira
da CNN

Nesta sexta-feira (15), o presidente dos EUA, Donald Trump, elevou a condição do líder russo, Vladimir Putin, de pária internacional a líder global. Eles chegaram juntos em uma limusine, sob salvas militares e com direito a tapete vermelho, para uma reunião restrita de três horas. 

Nos dez minutos de declaração que concederam após o encontro a portas fechadas, ficou claro que a guerra da Ucrânia não foi resolvida, mas expôs a nova relação dos Estados Unidos com a Rússia. Com isso, a nova posição de Putin no mundo se consolidou.

PARCERIA  VITAL – Putin e Trump buscam uma aliança econômica entre os dois países, tendo por base parcerias em questões estratégicas como tecnologia e poderio nuclear.

No entanto, o ponto principal é a reconfiguração geoeconômica do mundo, que passaria a ser dividido em áreas de influência controladas pelos dois países e a China, desfazendo de vez a ordem do pós-guerra baseada em regras.

Isso consolidaria uma nova ordem mundial baseada na força e aumentaria o risco de subjugação para quem não se incorporar a ela.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Não houve o menor avanço em relação à guerra na Ucrânia, muito pelo contrário. O que aconteceu foi um retrocesso, com o presidente ucraniano Zelenski dizendo que pode ceder terras à Rússia, em troca da paz. E agora fica claro que o russo Putin sabe que pode contar com Trump, enquanto a China fica sozinha e atônita. E quem é capaz de entender uma maluquice dessas? (C.N.)

3 thoughts on “Com a reunião no Alasca, Trump conseguiu fortalecer Putin e enfraquecer a Ucrânia

  1. Invasão da Ucrânia pela Rússia

    No que depender do megalomaníaco Putin, o cessar-fogo do conflito só se daria com a anexação, ao território russo, das quatro regiões parcialmente ocupadas da Ucrânia.

    Moscou controla a maior parte de Donetsk e quase toda Luhansk (ambas na região de Donbass). E cerca de dois terços de Kherson e Zaporizhzhia, respectivamente.

    Zelensky alertou, porém, que qualquer território cedido à Rússia poderia ser simplesmente usado como base para novas invasões, assim como aconteceu com a Crimeia — anexada ilegalmente por Moscou em 2014 — e usada como ponto de partida para a guerra em larga escala de 2022.

    A constituição russa perpetuou a narrativa de que a Ucrânia é historicamente parte da Rússia

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