
Sem apoio dos EUA, Zelesnki devolverá terras à Rússia
Deu na Folha
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou neste domingo (17) que as negociações com a Rússia para o fim da guerra podem ter como base a linha de frente atual do conflito, e esta é a primeira vez que o líder ucraniano admite colocar na mesa parte de seu território.
“Precisamos de negociações reais, o que significa que podemos começar por onde está a linha de frente agora”, disse ele, após encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas.
REUNIÃO, HOJE – O líder ucraniano viajou à sede da União Europeia na tentativa de mobilizar apoio de aliados europeus, todos apartados da cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin na sexta-feira (15). Zeleski, Von der Leyen e outros líderes do continente viajam a Washington nesta segunda-feira (18) para se reunir com o americano.
A cúpula entre Putin e Trump terminou sem um improvável cessar-fogo, que havia sido colocado como condição por Trump para que Moscou não sofresse “consequências severas”. O republicano, no entanto, saiu do encontro emulando os termos do Kremlin para o fim do conflito, defendendo um acordo de paz permanente em vez de um cessar-fogo, algo que favorece a posição russa.
Trump também fala agora em troca de território para finalizar um pacto, termo que agrada ao Kremlin. Putin tem pouco mais de 400 km² sob seu controle em Sumi e Kharkiv, áreas que não fazem parte das quatro regiões que anexou ilegalmente e que reivindica —são elas Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson, além da Crimeia ocupada desde 2014 que já vê como sua e pouco é considerada em discussões sérias sobre o fim do conflito.
NOVAS FRONTEIRAS – Cerca de 6.600 km² de Donetsk ainda estão sob controle ucraniano, embora tropas russas tenham ganhado terreno recentemente próximo a cidades relevantes no local, ameaçando as defesas de Kiev. A troca, portanto, pode se referir à entrega da totalidade de Donetsk aos russos pelo retorno da pequena área de Sumi e Kharkiv. Lugansk já está toda sob controle de Moscou, que pode aceitar recortar Zaporíjia e Kherson e congelar o território no desenho atual da linha de frente.
Neste domingo, apesar do recuo em sua posição até aqui intransigente quanto a ceder territórios, Zelenski reiterou que busca uma pausa no conflito antes de negociar um acordo permanente.
Os péssimos sinais vindos do encontro Putin-Trump para Kiev, apartado na prática da discussão sobre o fim da guerra, é também deplorado por europeus, temerosos das aspirações de Putin para o resto do continente. A reação à cúpula, porém, foi cautelosa e em tom propositivo, com os principais líderes buscando caminhos que contemplassem a nova realidade.
GARANTIAS SÓLIDAS – Ursula von der Leyen, por exemplo, já havia se pronunciado antes de receber o ucraniano, afirmando que “garantias de segurança sólidas que protejam os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa são essenciais” e, por isso, que está trabalhando em “estreita colaboração com Zelenski e os EUA”.
Neste domingo, Zelenski e Von der Leyen se reuniram também com o presidente da França, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros da Alemanha, Friedrich Merz, do Reino Unido, Keir Starmer, e da Suécia, Ulf Kristersson.
Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia afirmou que a Europa continuará “a apoiar o caminho da Ucrânia em relação à adesão à União Europeia”, adicionando que não poderia haver limitações às Forças Armadas de Kiev em eventual acordo de paz. Não falou em adesão à Otan, a aliança militar ocidental.
FRENTE UNIDA – Macron fez coro à Von de Leyen e ainda afirmou que a reunião de segunda representará uma frente unida da Ucrânia com seus aliados europeus. “Se mostrarmos fraqueza hoje diante da Rússia, estaremos preparando o terreno para conflitos futuros”, alertou.
Um dos pontos em discussão seria implementar garantias de segurança à Ucrânia, semelhante ao que prevê o artigo 5 da carta fundadora da aliança, mas sem incluir Kiev no grupo, algo que é inadmissível para Putin.
A ideia da garantia alternativa foi ventilada pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no sábado (16). Neste domingo, o enviado especial americano, Steve Witkoff, afirmou em entrevista à rede americana CNN que Putin concordou com a ideia do oferecimento de garantias de segurança dos EUA e da Europa nos moldes do artigo 5 da Otan a Kiev, sem a admissão dos ucranianos ao grupo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quer dizer que toda a mortandade, toda a destruição de cidades inteiras, toda a gastança de armas, munições, combustíveis e alimentos, tudo isso que ocorreu para evitar que a Rússia avançasse suas fronteiras sobre a Ucrânia, foi tudo em vão? Que mundo é esse, minha gente? Quem explica uma loucura nesse nível? (C.N.)
Mundo vão…
Como assim, “admite”?
Após deixar a Ucrânia chegar aonde chegou, Zelensky não está em condições de admitir o que quer que seja.
Quem lucrou foi a belicista “Máfia Khazariana” mas vai perder a desejada e pretensamente live “terra arrasada”!
Quem não gosta de vida, bom sujeito não é!
Senhor Carlos Newton , lembre-se que esse foi o preço que os golpistas de 2014 Volodymyr Zelensky e seus comparsas se dispuseram a pagarem a Inglaterra e a França para ajuda-los a consolidarem o golpe de estado na Ucrânia , e se colocaram a serviço e deixaram-se usar para ” provocar e iniciar ” a guerra da Inglaterra contra a Rússia , tendo a Ucrânia como ponta de lança e escudo , quando as FFAAs. Ucranianas começaram atacar e bombardear a Crimeia , matando mutilando o seu povo , composto essencialmente por russos e seus descentes , culminando na incrédula e inesperada reação da Rússia em socorro ao povo da Crimeia , confissão , desabafo e afirmação proveniente da boca de um líder político inglês , ou seja , os golpistas Volodymyr Zelensky e seus comparsas deram ” literalmente ” um presente de grego ao povo Ucraniano , suprimindo lhes independência e escravizando-os para pagarem o altíssimo custo do golpe de estado em 2014 .
Senhor Carlos Newton , lembre-se que esse foi o preço que os golpistas de 2014 Volodymyr Zelensky e seus comparsas se dispuseram a pagarem a Inglaterra e a França para ajuda-los a consolidarem o golpe de estado na Ucrânia , e se colocaram a serviço e deixaram-se usar para ” provocar e iniciar ” a guerra da Inglaterra contra a Rússia , tendo a Ucrânia como ponta de lança e escudo , quando as FFAAs. Ucranianas começaram atacar e bombardear a Crimeia , matando mutilando o seu povo , composto essencialmente por russos e seus descentes , culminando na incrédula , inesperada e implacável reação da Rússia em socorro ao povo da Crimeia , sendo que tal confissão , desabafo e afirmação são proveniente da boca de um líder político inglês , ou seja , os golpistas Volodymyr Zelensky e seus comparsas deram ” literalmente ” um verdadeiro presente de grego ao povo Ucraniano , suprimindo lhes a independência e escravizando-os para pagarem o altíssimo custo do golpe de estado em 2014 .
A dura realidade, por trás das aparências diplomáticas, é que a tão propalada soberania nacional muitas vezes não passa de uma ilusão conveniente. No tabuleiro geopolítico global, quem detém arsenais nucleares e exércitos poderosos dita as regras — ou as dobra conforme seus interesses. Quando julgam oportuno, esses atores não hesitam em intervir, invadir ou devastar nações que ousam desafiar suas agendas hegemônicas.
Volodymyr Zelensky, nesse contexto, parece ter sido alçado ao papel de peça útil, uma marionete voluntária ou forçada no jogo das potências. Agora, após um rastro de destruição e incontáveis mortes, poderá ser descartado como um instrumento gasto, enquanto os verdadeiros estrategistas do poder seguem impunes e operantes.
Ao que tudo indica, começa a cair a ficha — ainda que tardiamente — na União Europeia: a movimentação de Putin pode não se limitar à contenção territorial, mas sinalizar uma ambição mais ampla, talvez a reconstituição da esfera de influência da antiga URSS. E, em um cenário mais inquietante, não se pode descartar a reencenação de projetos imperialistas à moda do Terceiro Reich — desta vez com novos protagonistas, mas os mesmos impulsos de dominação e revisionismo histórico.
Senhor Carlos Silva , o Presidente Ucraniano Volodymyr Zelensky, e seus comparsas se deixaram usarem pela Inglaterra x França para sitiarem a Rússia , numa quebra de acordo das potências nucleares pós queda da URSS , que não iriam expandirem os tentáculos da OTAN até as fronteiras Russas , mas mudaram de ideia ao financiarem o golpe de estado na Ucrânia e começarem a atacarem a Crimeia , numa nítida provocação á Rússia , obrigando-a intervir em socorro ao povo da Crimeia .