A crise comercial Brasil-EUA em 2025: respostas, tensões e perspectivas

Governo apresentou argumentos para rebater acusações

Pedro do Coutto

O governo brasileiro entregou nesta semana uma resposta robusta ao órgão regulador de importações e exportações dos Estados Unidos, rebatendo a tese de que o Brasil seria um “parceiro muito ruim” e questionando a legitimidade da investigação aberta por Washington com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974.

A ofensiva americana, acompanhada da imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto, nasceu em meio à retórica do presidente Donald Trump, que insiste em associar o contencioso a uma suposta perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em reação, o Brasil montou uma defesa articulada por 11 ministérios e pelo Banco Central, apresentando um documento de 91 páginas que será levado também à audiência pública marcada para 3 de setembro, quando empresas americanas irão expor suas posições sobre a relação bilateral.

ARGUMENTOS – No texto, o Brasil argumenta que os pontos levantados pelos Estados Unidos — que incluem desde questões relacionadas ao Pix até acusações de práticas desleais em etanol, comércio digital e meio ambiente — não se sustentam juridicamente, devendo ser debatidos no âmbito da Organização Mundial do Comércio.

Ao mesmo tempo, o governo acionou formalmente a OMC para questionar as tarifas impostas por Trump, reforçando que a via multilateral é o espaço legítimo para esse tipo de disputa. Internamente, a posição brasileira ganhou respaldo de empresas nacionais e também de multinacionais com operação no país, como Amazon, Coca-Cola e Caterpillar, que já declararam oposição ao “tarifaço” e defenderam a manutenção de um ambiente de negócios estável.

Do lado empresarial, pesquisa da Amcham Brasil mostrou que 88% das companhias entrevistadas defendem a negociação diplomática em vez de retaliações imediatas, e 86% consideram que medidas duras apenas prejudicariam o diálogo. Essa pressão pragmática soma-se ao discurso político do presidente Lula, que afirmou que o Brasil não aceita ser tutelado e responderá às ações americanas à luz da recém-aprovada Lei da Reciprocidade Econômica.

DUPLO MOVIMENTO – A crise, portanto, revela um duplo movimento: de um lado, a tentativa de Trump de politizar o comércio exterior em sintonia com sua base interna; de outro, a aposta brasileira em uma defesa técnica, amparada no direito internacional e apoiada por setores empresariais.

O mês de setembro será crucial. Se as argumentações brasileiras forem reconhecidas como consistentes e se as empresas americanas reforçarem a necessidade de cooperação, há espaço para uma recomposição parcial do diálogo. Caso contrário, a crise poderá se aprofundar, com prejuízos significativos para o comércio bilateral.

O que já está claro é que o Brasil decidiu enfrentar a pressão com serenidade e firmeza institucional, buscando mostrar ao mundo que, diante de ataques unilaterais, a melhor resposta ainda é o caminho da diplomacia e da legalidade internacional.

12 thoughts on “A crise comercial Brasil-EUA em 2025: respostas, tensões e perspectivas

  1. Vejo como uma mafiosa combinação entre Khazarianos fraternos servos “para tanto alçados e apátrida e desassemelhadamente locupletos”!
    Uma sabotada trairagem mundial sob uma “idéia fixa”!

  2. Há “dendos”, em:
    Abrólhos!
    Lula e seus marujos é e foi designado e utilizado pela pirataria internacional para saquear o Brasil, tendo como estandarte a bandeira da Bushniana Sociedade Caveira e Ossos-322, cujos representantes permanecem AINDA em Planaltina e continental desmanteladora ação.
    http://www.sitelevel.com/query?query=Caveira+e+ossos&slice_title=Neste+Site&B1=Localizar+Agora&crid=4f1f8bec312c8053
    L=12=2
    U=21=2
    L=12=2
    A= 1=1
    ======
    46X7=322
    O total das respectivas letras na escala alfabética 46, multiplicado pelo total de algarismos dessas mesmas letras 7, resultam em 322, que é parte do logotipo da Sociedade Caveira e Ossos, o símbolo dos piratas do passado e dos atuais.

    Abrólhos!
    Lula e seus marujos é e foi designado e utilizado pela pirataria internacional para saquear o Brasil, tendo como estandarte a bandeira da Bushniana Sociedade Caveira e Ossos-322, cujos representantes permanecem AINDA em Planaltina e continental desmanteladora ação.
    http://www.sitelevel.com/query?query=Caveira+e+ossos&slice_title=Neste+Site&B1=Localizar+Agora&crid=4f1f8bec312c8053
    L=12=2
    U=21=2
    L=12=2
    A= 1=1
    ======
    46X7=322
    O total das respectivas letras na escala alfabética 46, multiplicado pelo total de algarismos dessas mesmas letras 7, resultam em 322, que é parte do logotipo da Sociedade Caveira e Ossos, o símbolo dos piratas do passado e dos atuais.

    Adendos, em
    https://www.espada.eti.br/ce1011.asp
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bones_logo.jpg

  3. “incluem desde questões relacionadas ao Pix”

    Antes de escrever, informe-se, Sr Pedro do Coutto. A questão não é sobre o Pix, é sobre o uso do sistema financeiro nacional para lavar dinheiro do narcoterrorismo coordenado no Brasil pela facção PT-STF. Esse é o “x’ da questão.

    Trump decidiu liquidar com os cartéis. O primeiro, será o Venezuelano, depois os outros. Ainda veremos uma recompensa pela cabeça do narco-ladrón Lula da Silva.

  4. Acho que você, senhor Sharco é que deveria se informar. O próprio Trump citou o PIX, como um sistema financeiro, que compete com o sistema bancário americano.
    Pedro do Coutto está absolutamente certo.

    O senhor das Trevas, Donald Trump, está punindo o Brasil, por causa da China, o maior inimigo do sistema de Poder dos Estados Unidos. Ocorre, que seria uma medida ilógica e contrária aos interesses nacionais, romper com a China e abandonar os BRICS. O Brasil tem um superativ comercial da ordem de 20 bilhões anuais com a China, que compra de tudo que é produzido no país.
    Com os Estados Unidos, há exatos 15 anos, o déficit comercial é da ordem de 400 bilhões. Só no ano passado, um ano bom, o déficit atingiu 12 bilhões, em favor dos Estados Unidos.

    Contra fatos, não há argumentos, a não ser, que queiram mentir para ajudar as narrativas bolsonaristas, contra o Brasil e favorável a Trump. Eduardo Bolsonaro está lá, tramando contra a pátria amada Brasil. Eduardo Bolsonaro deu pulinhos de alegria, quando Trump tarifou os produtos brasileiros em 50 por cento.

    Em relação ao narcotráfico, mais uma deslavada mentira. A venda de drogas, cocaína, morfina, ópio, maconha, etc…processada pelos cartéis, terreno no qual muitos figurões ganham rios de dinheiro, está presente em todos os continentes, principalmente na Europa e nos Estados Unidos,. Importante salientar, que os americanos são o maior consumidor do mundo.

    Para prejudicar o Brasil, Donald Trump se utiliza de argumentos contraditórios, por exemplo concorrência desleal através do desmatamento. Ora, se há um governo nocivo ao Meio Ambiente, os Estados Unidos encabeçam a lista de negacionista mor do Meio Ambiente. Saiu de todos os organismos ambientais, nem quer saber da COP 30, metas ambientais zero e até aumentou a produção de carvão, que é poluidor em alto grau.

    Sobre Direitos Humanos, Trump alegou que o governo de São Paulo, (boa tarde Tarcísio de Freitas), não respeita os Direitos Humanos, por causa da violência da Polícia paulista.
    Vejam bem, é o Trump, que vem jogando na lata do lixo, os direitos humanos na América. Persegue os imigrantes, cidadãos estrangeiros com visto e agora tenta derrubar a Emenda 14, que garante a cidadania americana, aos bebês que nascem no território americano. Persegue também as Universidades e colocou no jogo os Museus também, que não poderão ter nenhum quadro, estátua, tudo que remonta ao período da Escravidão e das guerras de conquista na base da força. Trata-se de uma política mais gravosa do que a era do Mackhartismo. Já pensam em queimar livros, que façam menção aos economistas Karl Marx e Frederico Engels e eliminar a cor vermelha do arco-íris.

    Trump já mandou a Frota de Submarinos nucleares, próximo ao mar da Rússia, enviou ontem para a costa da Venezuela e dizem que a bola da vez é o Brasil, com submarinos na costa do Rio e São Paulo, até que o Congresso se disponha a votar a ANISTIA para Bolsonaro. O objetivo de Trump é reviver o Golpe de 64, desta vez sem generais, mas com o capitão Bolsonaro no comando do governo revolucionário, apoiado pelos EUA.

    • Então, segure mais essa Bob: o Laranjão não vai conceder vistos de entrada nos USA para os militontos anti-americanos. Tem muito hipócrita progressista que vive berrando “abaixo o imperialismo yanki”, mas na hora do bem bom, em vez de Cuba e Caracas, se pica pros EUA.

      Bob, qual a sua moral pra criticar o Dudu? Você também deu pulinhos de alegria quando o traficante Boca de Veludo pediu pra CIA interferir nas eleições de 2022, pra “derrotar o Bolsonarismo”.

      • Gostei do Bob, viu Sharc.
        Você é muito espirituoso e até certo ponto, educado.

        Bem, vamos lá:
        Nunca fui e jamais irei para os EUA. Não tenho nada para fazer lá. Portanto, de visto cancelado, não serei alcançado.

        Não se trata de moral, quando se faz uma crítica política e sim , análise.

        Os EUA, sob a presidência de Trump, estão experimentando inflação e desemprego, consequência do tarifaço inconsequente.
        Cuba, Caracas nem pensar, prefiro, se Deus assim permitir, visitar Lisboa, Porto e Paris. Quem sabe, um dia desse qualquer.

        Bolsonaro não perdeu por causa dos outros, perdeu porque deu tiros no pé, gerenciando a Pandemia da COVID, da pior maneira possível. 750 mil brasileiros perderam a vida, pela insistência na Cloroquina , Ivermectina e Atromicina. Aí é dose né. Pediu para o adversário ganhar. Então, perdeu e quiz colocar a culpa nas Urnas Eletrônicas. Não conseguiu e partiu para a tentativa de Golpe.

        Vocês não criticam o Bolsonaro, mesmo com tantas evidências de sua falta de amor a Democracia. É um golpista declarado.

        Crítico o Lula, quando ele sai fora da curva. Acho que deveria falar e discursar menos e evitar treta com Donald Trump. Deveria também, focar nas alianças com o Congresso e esquecer um pouco a diplomacia e problemas dos outros países, como Ucrânia e Israel. Já temos problemas demais.

        Se você, senhor Sharc, deixar a polarização de lado e esse amor pelo Bolsonarismo radical, que não ajuda o Brasil, quem sabe poderíamos dialogar um pouco mais.

        Prefiro ser chamado de Roberto, simplesmente.
        Faça me esse favor. Já basta um aí, esclerosado, me chamar de adevogado. Esse não merece uma vírgula de resposta, pessoas cruel e maldosa.

  5. Lavanderia Veludo Ltda (Little Mouth Laundry)

    Quer um emprego no Setor Hoteleiro Sul ?

    https://www.econodata.com.br/consulta-empresa/57123459000108-instituto-escola-de-governo-de-brasilia-ltda

    https://cnpj.biz/57123459000108 – Site alternativo (com endereço correto)

    Instituto Escola de Governo de Brasilia – Egb Instituto Escola de Governo de Brasilia LTDA
    Setor SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco C Sala 815 SN Complexo Brasil 21
    Asa Sul
    Brasília DF
    70316-000

    Continuem olhando para Miami, manés!

    • Instituto Escola de Governo de Brasilia – Egb Instituto Escola de Governo de Brasilia LTDA
      Setor SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco C Sala 815 SN Complexo Brasil 21
      Asa Sul
      Brasília DF
      70316-000

      Continuem olhando para Miami, manés!

  6. Lavanderia Veludo Ltda (Little Mouth Laundry)

    Quer um emprego no Setor Hoteleiro Sul ?

    https://cnpj.biz/57123459000108 – Site alternativo (com endereço correto)

    Instituto Escola de Governo de Brasilia – Egb Instituto Escola de Governo de Brasilia LTDA
    Setor SHS Quadra 6 Conjunto A Bloco C Sala 815 SN Complexo Brasil 21
    Asa Sul
    Brasília DF
    70316-000

    Continuem olhando para Miami, manés!

  7. Posts publicado sem a anuência dos “adevogados”, das ovelhinhas, dos cúmplices do ladrão, da macacada, dos velhos velhacos, do cronista pé-de-cana e de todos os demais assemelhados, simbolizados pelos paus de arara mortos de fome e dos vagabundos que optaram pelo bolsa família que não se importam com o devido processo legal e nem com a intransigente parcialidade da corte constitucional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *