Irresponsabilidade de Moraes e Flávio Dino preocupa os banqueiros nacionais

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Dino, Lula e Moraes: três perdidos numa política suja

Lavínia Kaucz
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Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que causou uma perda bilionária no valor de mercado de bancos brasileiros, representantes de instituições financeiras têm buscado ministros da Corte para expor as preocupações do setor.

Uma das reuniões foi realizada nesta terça-feira, 19, entre o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia, e o ministro Cristiano Zanin – relator da ação que questiona especificamente a aplicação da Lei Magnitsky pelos bancos.

Outro ministro que recebeu executivos de bancos após a decisão de Dino disse a interlocutores que está “bastante preocupado” com a insegurança jurídica formada em torno da aplicação das sanções ao ministro Alexandre de Moraes. A avaliação desse magistrado é que a decisão de Dino tensionou ainda mais a relação entre os países.

DECISÃO DE TRUMP – No mês passado, o governo de Donald Trump aplicou a Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes. A norma, tradicionalmente imposta contra graves violadores de direitos humanos, prevê bloqueio de contas bancárias e de bens em solo americano, mas também atinge indiretamente bancos brasileiros que estão conectados com o sistema financeiro americano.

Na decisão proferida na última segunda-feira, 18, Dino afirmou que “transações, operações, cancelamentos de contratos, bloqueios de ativos, transferências para o exterior (ou oriundas do exterior) por determinação de Estado estrangeiro” dependem de autorização do STF.

A decisão de Dino foi um ato dentro da lei ou ‘precedente esdrúxulo’. Esta é a grande dúvida.  A interlocutores, Dino tem dito que não está preocupado com eventuais sanções dos EUA contra ele. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, ele ainda nem foi procurado por banqueiros, que nesta terça procuraram novamente ministros do STF..

DEFINIÇÃO MELHOR – A expectativa é que uma definição mais clara sobre a aplicação da Lei Magnitsky venha da ação relatada por Zanin. Ele aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Como os bancos ainda não são parte da ação sob relatoria de Dino, eles não podem interpor recursos. A decisão foi proferida no âmbito de um processo movido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) que trata da legitimidade de municípios brasileiros para ajuizarem ações no exterior em busca de indenização pelo desastre ambiental de Mariana (MG).

A declaração sobre a ineficácia de leis estrangeiras em território nacional foi feita a título de “esclarecimento” diante do contexto atual.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Nos últimos anos, os ministros do Supremo passaram a construir curiosos julgamentos, com “interpretações de leis, jurisprudências e doutrinas. Está na hora de parar com esses experimentos (ou excrementos). É muita irresponsabilidade de Dino e Moraes, que dão declarações dizendo que as sanções de Trump foram feitas para não serem cumpridas. Os banqueiros nacionais estão aterrorizados com tamanha incompetência e pretendem cumprir as sanções de Trump. E o resto é folclore, como dizia Sebastião Nery. (C.N.)

7 thoughts on “Irresponsabilidade de Moraes e Flávio Dino preocupa os banqueiros nacionais

  1. Impressionante a quantidade de comentaristas que não entenderam bulhufas e palpitam com palpites absolutamente alienadoa, despropositados. Só besteira.

  2. Não seria inicialmente a irresponsabilidade do eduardo bolsonaro?

    Não foi com ele que tudo começou, pra salvar seu pai golpista da jaula?

    Jogou o Brasil inteiro aos leões e ninguém fala disso.

    Só culpam o nosso judiciário, que sim, tem muitos defeitos, mas seria pior se o demônio tivesse conseguido seu intento.

    Aconteça o que acontecer, sou brasileiro e não abro mão da nossa soberania.

    Apesar de todos nossos problemas, somos muito melhores que essa merda do EUA.

    Eles que abram o olho, porque a ditadura do trump está batendo na bunda deles.

    O trump não vai querer largar o osso e já trabalha pra colocar ditadores em toda a América Latina que se ajoelhem às vontades dele.

    O imbróglio nos Estados Unidos, é muito pior do que o nosso.

    Quem viver, verá…

    José Luis

  3. Só um jerico se preocupa com bancos brasileiros.
    Os tais 40 bilhões não existem,são dinheiro digital.
    Os malandros aproveitam para comprar o máximo possível, aproveitando essa queda fake que só existe somente para enriquecer mais ainda os de sempre.
    Os bancos brasileiros são sólidos como uma Rocha.
    Essa alicerçada sobre a classe média e pobres brasileiros.

  4. Gente burra do cacete!
    A mola do mundo é o dinheiro.
    Ninguém gosta de de perdê-lo, de banqueiros a Tio Sam, principalmente.
    Dinheiro não tem pátria. Dino e Alexandre deveriam saber que não vão vencer.

  5. Prezado Carlão NOSSO Editor…perfeito PS…

    Não é a toa que digo que o nobre : Nascido para Escrever.

    O resto é folclore.

    Saúde e paz para a sua Casa…

    YAH O ALTÍSSIMO NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…

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