
Flávio Dino inventou uma teoria e enfureceu Trump
Diego Felix, Joana Cunha e Júlia Moura
Folha
O novo desdobramento do conflito entre Brasil e Estados Unidos, que abalou os mercados nesta terça-feira (19) após a sinalização do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), aos bancos que eventualmente aplicarem sanções financeiras a Alexandre de Moraes, gerou tensão no setor. Presidentes e diretores de instituições financeiras ouvidos pela Folha afirmam que o caso atingiu níveis preocupantes e que pode escalar ainda mais. O temor é que os Estados Unidos imponham restrições a essas empresas.
Juntos, os bancos brasileiros perderam R$ 41,3 bilhões em valor de mercado no pregão desta terça, puxados por Banco do Brasil, que caiu 6,02% e Santander, com 4,87%. BTG, Bradesco e Itaú recuaram mais de 3%.
CULPA DE DINO – A queda foi registrada um dia após Dino afirmar que a aplicação de leis estrangeiras com potencial de retaliação sobre brasileiros precisa antes passar por validações do próprio Supremo.
STF se divide sobre ação de Dino para blindar Moraes, e ala vê falta de firmeza de bancos. Com o ministro Alexandre de Moraes sancionado pela justiça norte-americana na Lei Magnitisky, existe um temor de que bancos brasileiros com operações nos EUA possam sofrer retaliações ao não aceitarem as restrições ao magistrado.
Pelas regras da Magnitsky, Moraes terá bens e ativos congelados nos Estados Unidos. Bancos locais, ou estrangeiros com relações comerciais e com operações utilizando dólar, deveriam, em tese, seguir a mesma tendência, atingindo até mesmo as contas do ministro do STF no Brasil.
EM ANÁLISE – Um dos poucos bancos que se manifestou sobre o caso nesta terça-feira (19), o Nubank, disse que ainda não tem um posicionamento oficial sobre o tema e vai avaliar o desenrolar ao longo das próximas semanas.
“Como política institucional, temos um cumprimento absoluto das leis brasileiras e das leis internacionais, mas, nesse momento, não tem nenhuma ação requerida do nosso lado. Em proteção à privacidade dos nossos clientes, também acho que não posso abrir uma outra informação. Mas a gente vai seguir, como sempre, com as regulações internacionais e nacionais e ter os diálogos com as autoridades da melhor forma”, disse a CEO do Nubank no Brasil, Livia Chanes, em entrevista coletiva.
A Folha tentou contato com outros bancos para ouvir seus posicionamentos institucionais sobre o impasse, mas o tema é considerado delicado por envolver o STF e seus negócios fora do país. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que costuma responder pelo setor como um todo, também não quis se manifestar. A percepção de um dirigente com décadas de experiência no mercado financeiro é que se trata de um tema geopolítico, e não econômico.
COMPLEXIDADE – Um ex-presidente de banco com operações nos dois países afirma que a questão é complexa desde o início, quando Trump estabeleceu as tarifas atreladas ao caso do julgamento de Jair Bolsonaro, e que a manifestação de Dino só aprofunda essa complexidade.
Ele afirma que, neste momento, os departamentos jurídicos estão avaliando com perplexidade um cenário que ficou mais incerto, porque além de abranger aspectos políticos e comerciais, cresce a dúvida sobre qual legislação deve ser seguida por um banco que tem filial ou negócios em outros países.
Em uma visão mais prática, um outro presidente de instituição financeira afirma que o ministro Dino não entendeu como a Lei Magnitsky funciona, impedindo que os bancos que atuam nos EUA operem com os indivíduos que são vetados por ela. Em sua avaliação, não existe um tema jurisdicional envolvido.
EM SINTONIA – Na leitura de analistas consultados pela reportagem, os bancos privados seguirão sofrendo enquanto o cabo de guerra entre o governo Lula e Donald Trump não for finalizado, com o mercado fugindo do risco.
Hugo Queiroz, sócio da L4 Capital, afirma que os bancos com negócios nos Estados Unidos, como BTG, Itaú, Bradesco, Santander, Banrisul, além de outros médios, vão seguir a Magnitsky em algum momento, com fechamento de contas, cancelamento de cartões, seguros e resgate de fundos. Para ele, os bancos estão precificando qual impacto será maior na operação —se terão suas operações lá fora comprometidas, ou se vão receber o equivalente a uma “multa do Procon”.
“O que pode acontecer daqui para frente é pressão interna do Supremo Tribunal em cima das instituições, colocando multas diárias, cobrando que os bancos têm que deixar as contas abertas, porque estão seguindo orientações externas. Só que eles estão vinculados ao sistema Swift, com operações e sedes de operações nos Estados Unidos. Então, o impacto é muito maior de você descumprir a Magnitsky do que tomar uma chamada”, disse Queiroz.
O que a Organização Petista tem deixado de legado:
– destruição do pensamento crítico;
– manutenção e aprofundamento de nossos problemas estruturais: corrupção, atraso tecnológico, péssimos níveis educacionais, imensa desigualdade social; infra-estrutura precária, altíssimo custo Brasil, saúde sofrível (embora sem deixar de reconhecer o SUS, cuja limitação é mais financeira que técnica), paternalismo, clientelismo, cleptopatrimonialismo, privatização do Estado pelas oligarquias;
– insignificância política na seara internacional;
– ameaça à Democracia em nome de defendê-la,
– destruição de nossas Ciência Sociais, transformando a Academia numa linha de produção fordista de gênios imbecilizados, incapazes de fazerem qualquer reflexão e consequente incapacidade de proporem soluções para os nossos seculares problemas estruturais;
– imbecilização do que seria a “esquerda”;
– incorporação dos tais movimentos sociais, “enfaixados” pelo Estado;
– aprofundamento da extração da mais valia absolutíssima da Indústria da Miséria e Exclusão;
Etc., etc, e tal.
Trata-se de um bando de irresponsáveis pueris sem qualquer noção da realidade, construindo sua “revolução *democrática*” no seu mundo paralelo metafísico.
Parafraseando a Rainha da Filosofia, “intelectual” orgânica da Velha Republica Tardia, logo do atraso, reacionarismo, neoludismo e da decadência civilizacional, moral e temporal:
“A Organização Petista é o atraso de vida. A Organização Petista é a estupidez; é o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista. É uma coisa fora do comum. (…) A Organização Petista é uma abominação política, porque é fascista (apoia ditaduras bárbaras, medievais, homofóbicas e misóginas e “enfaixa” os tais movimentos sociais nas tramas burocráticas do Estado/Governo), é uma abominação ética (Mensalão, Lava Jato, Assalto aos Aposentados) porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante (negacionismo da Ciência Econômica pelo torrador de riqueza pública, o farsante Painho, e sua trupe de babadores). Fim”.
Resumo da ópera: Marilena Chauí é uma abominação porque formou milhões de gênios imbecilizados nas linhas de produção fordista das Academias, tornadas seitas de adoração de outra abominação muito pior, Lula.
Sem contar as características do lulobolsonarismo:
– binarismo reducionista;
– idolatria de ditaduras;
– retroutopias de, se muito meados do século passado ou medievais;
– negacionismo científico;
– falta de projeto de país;
– omissão, alías, condescedência com a corrupção, aprovando leis como a que destruiu a da Improbidade Administrativa;
– decadência moral, civilizacional e temporal;
– pensamento metafísico de repositório da Verdade, do Bem e da Democracia;
– verve autoritária etc.
“Para o bolsonarismo, só será legítima a eleição que ex-mito vencer”.
O bolsonarismo exige submissão absoluta à anistia do ex-mito. E que não haverá eleição legítima sem o ex-mito concorrendo.
Herdeiros do ex-mito exigem que governadores subordinem seus projetos à família
Carluxo publicou que tarcísios e outros caiados são “ratos” que estão preocupados só “com seus projetos pessoais” e “querem apenas herdar o espólio do ex-mito”. Na constituição do bolsonarismo, aos “governadores democráticos” resta subordinar seus projetos pessoais aos projetos pessoais da família do ex-mito.
Flávio ‘Rachadinha’ disse que o Brasil terá “o trágico destino” de os EUA não reconhecerem suas eleições, caso ex-mito não a dispute. Os bolsonaristas vão radicalizar; sabem que o chamado Centrão já se articula para futuro sem o ex-mito.
Zema, ou qualquer outro ratinho, só seria candidato do ex-mito se aceitasse prescindir de existência individual; se aceitasse carregar o fardo da rejeição alheia; se aceitasse ser cavalo para encarnação do dono; se aceitasse entregar o corpo como estandarte denunciador de eleição roubada; se aceitasse ser o acusador da própria ilegitimidade; se aceitasse perder pela causa. Tudo isso para ser ainda alvejado pela infantaria bolsonarista.
O bolsonarismo exige submissão absoluta à anistia do ex-mito. É o que comunicam os filhos do ex-mito – que não falam sem o aval do pai. E que não haverá eleição legítima sem o ex-mito concorrendo. Mais: que não haverá eleição legítima sem a vitória do ex-mito.
Caberá aos “governadores democráticos”, hoje presos na ratoeira e condenados a morrer esperando, avaliar se esse discurso chantagista será capaz de condicionar o eleitor de direita quando a eleição chegar pra valer.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 18/08/2025 | 18h13 Por Carlos Andreazza
Trump e outros expõem as desgraças deste mundo.
Com impunidade seletiva.
Diretamente proporcional ao poder.
Na Colômbia, dissidências das FARCs (no Brasil o que mais temos hoje são configurações do artigo 288-A do Código Penal) explodem a guerra na sala de estar de Cali.
Desde 2019, quando Eduardo combinava com Trump as famigeradas incursões bélicas do Brasil contra a Venezuela, sabemos por que razão Bolsonaro, apesar de tolo, não confunde Temer com Bananinha.
Temer é velhaco mais sábio do que o Mr. Burns de Os Simpsons.
Bananinha é uma tragédia capaz de conseguir manter a Organização Criminosa atual no poder por mais tempo.
Quanto aos bancos, tudo o que não tomam é prejuîzo.
Sr. Newton
Foi várias dicas aqui no Blog sobre a Lei Magnésio, para os alunos dos Cieps do Lixonel Brizolixo com o método do paulixo farinheiro não prestaram atenção……
“….Banco do Brasil bloqueia cartão de bandeira americana de Moraes após decisão dos EUA
A medida aconteceu em cumprimento à sanção imposta ao ministro do STF pela Lei Magnitsky. Em troca, a instituição ofereceu outro com bandeira brasileira.
ops, foram várias dicas …
Aquele abraço
O Banco do Brasil ofereceu o cartão ELO para o Super-Vilão…..
ELO……………..Musk…….
Eu acho que cabe mais…!!!
https://www.youtube.com/shorts/ezuYfUsfnLA
HA!HA!HA!HA!HA
Sr. Newton
O Banco do Brasil prefere lascar com o Super-Vilão Lord ValdeMorte do que ser lascado pelos Isteitis Zunidos…….
“”O Mais Brasileiro dos Bancos Americanos””
Eleito por três anos consecutivos um dos bancos mais saudáveis dos EUA. Conheça os Produtos e Serviços do BB Americas Bank….
“…Banco do Brasil abre novo escritório nos EUA
O novo escritório será voltado para atendimento a clientes private…”””
“…Inaugurado em 1979, O Banco do Brasil Miami atua nos segmentos de Private Banking e Alta Renda, com foco no atendimento a clientes não residentes nos EUA…””
“…Gold Global BB Américas: sua conta corrente nos EUA com diversas soluções e sem fronteiras.”
aquele abraço…
Seria a hora de comprar açoes desses bancos e parar de chorar como coitadinhos. Ora, seguindo nessa linha e com um comportamento covarde de sempre se submeter ao Trump, haverá o dia em que ele vai dizer senta e todos sentamos!
Glive me a break!