Cartão Elo é brasileiro, mas tem acordos internacionais
Júlia Moura
Folha
Caso seja atingido por mais sanções da Lei Magnitsky, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que já teve um cartão de crédito de bandeira americana bloqueado, pode ficar com apenas uma alternativa de cartão: a bandeira Elo. Única bandeira brasileira de cartões, a Elo é fruto de uma parceria entre Banco do Brasil, Bradesco e Caixa que nasceu em 2011. Um cartão da marca chegou a ser oferecido a Moraes pelo banco que bloqueou suas bandeiras americanas,
Segundo dados de 2024, são 41 milhões de cartões Elo ativos aceitos em 11 milhões de estabelecimentos e emitidos por 37 instituições, como Alelo, BV, Palmeiras Pay, Pernambucanas, Banco Pan, Ifood, além dos controladores.
FORA DE ALCANCE – Com um cartão da Elo de uso nacional, o ministro estaria imune às sanções da lei americana, que impede que empresas americanas atendam os punidos pela Magnitsky.
“Se a operação é toda nacional, sem nenhum elemento de conexão internacional, inclusive com a jurisdição dos EUA, em teoria, não deveria haver restrição, sujeitando-se às regras locais”, diz Fabio Braga, sócio da área de direito bancário e financeiro do Demarest. No entanto, se o cartão em questão for emitido por uma instituição com atuação nos Estados Unidos, pode haver punição ao banco emissor.
“Estamos navegando por um mar desconhecido. Não sabemos até onde as sanções podem ir e a situação pode escalar. Mas, como a Elo é brasileira, está menos exposta, o que não significa isenta”, afirma Ricardo Botelho, sócio do escritório Marchini, Botelho, Caselta e Della Valle Advogados.
HAVIA OUTRAS – A Elo não era a única bandeira brasileira até pouco tempo atrás. O país também contava com a Hipercard, voltada a redes de supermercados. Depois de passar por Walmart Brasil, Carrefour Brasil e Itaú Unibanco, a marca foi adquirida em 2020 pela americana Mastercard, que retirou todos os cartões do mercado em julho de 2025.
A Hipercard surgiu em 1969, com o lançamento do cartão fidelidade do Grupo Bompreço, em Recife. Após se popularizar no Nordeste, a bandeira passou para o Walmart junto com a rede Bompreço, em 2004. Na transação, o Unibanco assumiu todas as operações de emissão, adquirência e bandeira do Hipercard.
Para operar no exterior, a Elo tem linhas de cartões internacionais em parceria com a americana Diners Club. Procurada, a Elo disse que não iria se pronunciar.
100% BRASILEIRA – Em seu site, a bandeira se define como “uma empresa 100% brasileira, ágil e flexível para atender às necessidades de quem usa nossos produtos. Fazemos isso por meio de uma rede ampla de portadores de cartão, estabelecimentos comerciais, credenciadores e emissores”.
A Elo oferece cartões de débito, crédito, pré-pagos e especializados, soluções customizadas para empresas, plataformas de tokenização e prevenção a fraudes, pagamentos por QR Code e NFC e consultoria de negócios para seus clientes.
Em 2023, a marca se reposicionou como “O cartão do brasileiro”. Neste ano, iniciou uma campanha chamada “Brasileiros Extraordinários”, estrelada pela estilista Sasha Meneghel, pela chef e apresentadora Bela Gil e pelo maestro João Carlos Martins.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A própria matéria desmente sua principal informação. O cartão Elo só poderia servir a Moraes se não tivesse acordo para operar no exterior. Na verdade, o ministro não tem mais cartão de crédito, o que não é problema. É um homem rico e pode funcionar pagando tudo no débito ou em cheque, numa conta de banco brasileiro que só opere no país. Chato é abandonar a Disneylândia e o circuito Elizabeth Arden (Nova Iorque, Paris, Roma, Londres etc. (C.N.)
Laranjão e ex-mito ampliam a turbulência política e institucional
E a situação fica confusa. Ninguém consegue entender o que está acontecendo. O momento é extremamente complicado.
O governo autoritário e arrogante de Laranjão é um dos fatores de insegurança e desestabilização. E a impressão que fica é a de derrocada da hegemonia norte-americana!
Com isso, os sinais e algumas ações dos EUA criam extrema vulnerabilidade nos mais diversos setores. Desde sanções ilegais e inconstitucionais impostas ao STF a movimentos intimidatórios – como o envio de 4.000 fuzileiros navais para águas ao redor da América Latina.
A pretexto de manter a segurança nacional dos EUA, em relação às organizações narcoterroristas, estão sendo alocados ao Comando Sul dos States um submarino de ataque com propulsão nuclear, aviões adicionais de reconhecimento P8 Poseidon, vários destroyers e um cruzador de mísseis guiados.
Para dar um tom de novela mexicana, a família do ex-mito, que logo estará inaugurando uma nova modalidade de detenção –a prisão familiar–, resolve investir em vários flancos. O Bananinha se refugiou nos EUA, de onde ataca, criminosamente, o Supremo. Confessa, praticamente todos os dias, que, de maneira deliberada, está tentando fazer obstrução de justiça.
Os irmãos se esmeram em atacar as viúvas políticas do ex-mito. A briga pelo espólio do futuro presidiário é feita à luz do dia. Carluxo insulta seus companheiros políticos de direita chamando os governadores de ratos. E fala que esse grupo só quer “herdar o espólio político do ex-mito, se encostando nele de forma vergonhosa e patética”. É uma carnificina. Uma vergonha.
E, para piorar, o governo do Laranjão usa, de maneira vergonhosamente ilegal, a Lei Magnitsky para punir brasileiros, inclusive ministro do Supremo Tribunal, o que torna o ambiente ainda mais insalubre.
No meio dessa turbulência, a 1ª Turma do Supremo Tribunal marca o julgamento do chamado “núcleo crucial” dos golpistas: o líder da organização criminosa armada, o ex-mito, e seus asseclas mais graduados.
É importante ressaltar que, entre os que serão julgados a partir de 2 de setembro, estão 3 generais, um almirante, um ex-ministro da Justiça, um deputado e um tenente-coronel.
A cúpula da tentativa de golpe deverá ser condenada a penas de cadeia que podem ficar em torno de 35 anos.
Há mais de 700 condenados a 17 anos. E nenhum dos até aqui julgados fazia parte do topo da organização criminosa. As penas para esse grupo serão muito elevadas.
Poder360, Opinião, 22.ago.2025 – 5h57 Por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado criminal
A bandeira UnionPay vem aí.
Acho que os cartões de bandeiras americanas abram o olho para não perderem clientes.
Meu palpite é que Trump, um negociante, deverá rever certas posições, pressionado por instituições financeiras americanas..
Isso é terrorismo barato.UnionPay está entrando forte no Brasil. Os EUA são é melhor ajuda que a China ja teve, está fortalecendo o CIPS. Com o enfraquecimento do Swift, acaba bloquei econômico, lei Magnitsky e etc ….
Não é problema para o cabeça-de-ovo. As malas de propina do Geddel estão aí para isso.
“UnionPay”… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A maior operadora de cartões do mundo. Garanto e Visa e Mastercard não estão rindo, eles já reclemam do Pix, queem dirá com a UnionPay ..
Dentre tantas baboseira, certo está o João Batista Pereira.
A UnionPay tem investimentos na bolsa americana e acordos para operar em dollar nos Estados Unidos e internacionalmente.
The Chief Exective of Hong Kong, Carrie Lam, foi sancionada com a lei Magnitsky e não teve UnionPay ou bancos chineses que a ajudassem; e olha que ela é CHINESA. Qual a chance de Alexandre de Moraes driblar ou escapar da sanção? Proximo de 0%.
Essa é a realidade de Alexandre de Moraes e é bom ele ir se acostumando com ela.
Fala serio Hong Kong….Existe uma grande diferença entre as políticas de Hong Kong e China.
UnionPay nunca foi sancionada pela lei Magnitsky e mesmo que seja, ela usa outro sistema e não está nem ai para Magnitsky e Swift.
Alexandre de Morais está realmente muito preocupado com isso… o cara usa um relógio de mais de 400 mil reais (veja uma reportagem do Claudio Dantas quanto estava no O Antagonista). O visto dele para os EUA esta vencido a mais de 2 anos.
Deveríamos estar discutindo a criação da indústria de fertilizantes, refino de petróleo para diminuir a dependência da compra de óleo diesel. Resgatar a Avibras para não sermos ameaçados por marinhas estrangências…. Esse negócio de Trump, Bolsonaro e Lula e encher linguiça. É ficara batendo palmas para maluco dançar.
Concordo caro claudio,
a indústria de fertilizantes está sendo reativada (a Petrobras produzirá 35% da demanda de fertilizantes no Brasil) e a capacidade de refino de petróleo está sendo aumentada (REDUC e segundo trem RNEST). Só espero que não entre um governo que venda tudo para empresas estrangeiras. Tínhamos bastante indústrias nacionais, mas fomos nos desfazendo, focando em exportação do agro e produtos primários. Caímos no conto do receituário do Consenso de Whashington. Os países que não aderiram (asiáticos) se deram bem.
Pessoas são sancionadas meu caro. Não resolveram o problema da chinesa Corrie Lam, irão resolver o do Alexandre de Moraes?
Bem, o governo chinês encontrou uma solução para a Corrie Lam. Pode ser que o governo do Brasil faça o mesmo para o Alexandre de Moraes. Basta ter bala na agulha como os chineses e aguentar as sanções secundárias.
Carrie Lam: Hong Kong’s leader says she has to keep piles of cash at home
https://www.bbc.com/news/world-asia-china-55113149
Carrie Lam foi sancionada por uma Lei de Autonomia de Hong Kong, assinada por Trump, devido à imposição da Lei de Segurança Nacional imposta pela China. Isso em 2020. Ela saiu do governo em 2022, porque não quis se candidatar a um novo governo. Não sei como ficou a situação, mas parece que a China minou bastante a autonomia de Hong Kong, através de medidas legislativas.
A colheita é certa!!!
Pelos 1.500 o mundo a ser descoberto foi dividido em Espanha e Portugal, detentores das melhores marinhas – coisa necessária para atingir terras fora da Europa.
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Com isso, a Espanha ficava com quase toda América indígena … E Portugal com parte do Brasil também indígena e África e Ásia não indígenas.
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Aconteceu que Reino Unido, França, Países Baixos também desenvolveram suas marinhas e a Espanha tentou derrotar a do Reino Unido – porém, tempestade naval destruiu o poder espanhol fazia o Reino Unido o novo poder mundial.
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Foi um acontecimento natural que determinou a queda da Espanha.
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Sabemos que foi assim até a Segunda Grande Guerra quando os EUA passaram a dominar os oceanos com porta aviões e submarinos.
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Até quando será o domínio americano? Haverá queda natural?
Qual é a razão de o criminoso chantagista de seus próprios pares (com exceções) estar preocupado com a Lei Magnitsky ? Como um bom envenenador, deveria conhecer antes o efeito de seus próprios venenos: medidas cautelares, bloqueio de contas etc.
Tudo que vai, volta.
Veja faturamento, quantidade de funcionários e tempo de existência desta lavanderia (???) https://www.econodata.com.br/consulta-empresa/57123459000108-instituto-escola-de-governo-de-brasilia-ltda
Como pode uma jornalista perder tempo com uma matéria dessas.
Nem cartão com bandeira nacional? Xiiii… agora lascou!
Alexandre de Moraes pode ser barrado até por cartão Elo
Normas da bandeira nacional proíbem adesão de clientes sancionados pelos EUA
https://revistaoeste.com/politica/alexandre-de-moraes-pode-ser-barrado-ate-por-cartao-elo/
Sr. Newton
A coisa está feia para o Super-Vilão.
Não vair ter nem o ELO…………Musk……
“…Cartão 100% brasileiro também tem regulamento que barra Moraes por sanção
Citada como opção ao ministro do Supremo, Elo tem contrato com bancos que proíbe relacionamento com cliente sancionado pelos americanos…””
“Não vendemos fiado, por favor não insista.'”
“Fiado somente para pessoas com mais de 90 anos, acompanhado dos avós.””
eh!eh!eh
Se for chorar , manda aúdio…..
https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/fernando-nakagawa/economia/negocios/cartao-100-brasileiro-tambem-tem-regulamento-que-barra-moraes-por-sancao/
Bancos estrangeiros foram multados em US$ 10 bilhões por descumprimento de sanções dos EUA
Standard Chartered e BNP Paribas receberam punição por terem efetuado transações com clientes de países sancionados pelo governo americano