
Daniel Vorcaro teve de sanear o Marques antes de vender
Mariana Barbosa
do UOL
O BRB concluiu a diligência no Banco Master e excluiu da operação R$ 51,2 bilhões em ativos e passivos considerados problemáticos. Dentro desse número está uma carteira de R$ 33 bilhões em CDBs captados a uma taxa em torno de 120% do CDI junto às plataformas de investimentos.
Não está claro quem vai assumir essa carteira podre de CDBs. Ou ela será absorvida por outra instituição financeira, ou pode acabar caindo no colo do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). O FGC é um fundo formado por contribuições obrigatórias correspondentes a um percentual dos depósitos elegíveis à garantia e administrado pelos bancos. Ele garante a integridade do sistema financeiro, honrando depósitos de até R$ 250 mil.
BRB DE 100 BI – O Master que será incorporado ao BRB chega, portanto, com apenas R$ 24 bilhões de ativos e até R$ 22 de passivo. Considerando o tamanho do BRB atual, o novo conglomerado terá praticamente R$ 100 bilhões em ativos.
Quando a compra do Master pelo banco estatal de Brasília foi anunciada ao mercado, no final de março, o BRB estimava adquirir um banco com R$ 50 bilhões em ativos e passivos, deixando de fora R$ 19,8 bilhões considerados problemáticos, como precatórios e participações sobrevalorizadas em empresas sem liquidez.
Mesmo com a limitação do escopo da operação, o BRB mantém a fatia original da operação, de 58% do capital social do Banco Master (sendo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais). O BRB vai pagar R$ 2 bilhões pelo Master.
GRANDE JOGADA – A operação de compra do Master pelo BRB gerou polêmica pelo perfil agressivo do banqueiro Daniel Vorcaro e suas fortes conexões com o meio político e jurídico em Brasília. O Master cresceu rapidamente nos últimos cinco anos oferecendo crédito consignado para servidores públicos de estados e prefeituras com contratos de exclusividade e juros extorsivos de um lado.
E foi se capitalizando junto a fundos de pensão de estados e municípios, e também com o pequeno investidor de plataformas de investimento como XP. Os investidores eram atraídos por CDBs com retorno de 120% do CDI e um marketing que usava a garantia regulatória do FGC para aumentar a atratividade.
Esse passivo junto ao investidor pessoa física ficou de fora da operação, mas as letras financeiras captadas com institutos de previdência de estados como Rio, Amazonas e Amapá fazem parte da operação com o BRB.
PRECATÓRIOS ETC. – Para cumprir exigências regulatórias, o Master teve que aumentar seu patrimônio com ativos pouco líquidos e de valor superestimado, como precatórios e participações em empresas.
Em fato relevante divulgado ao mercado, o BRB diz que já foram cumpridas quatro das cinco etapas necessárias para a aprovação da operação — faltando agora apenas as aprovações regulatórias do Banco Central.
A Comissão de Valores Mobiliários abriu investigação a respeito, o que obrigou o Master a concluir sua organização societária com a saída do sócio Augusto Lima e a exclusão do Banco Voiter — que passa a ser controlado por Lima e foi rebatizado de Banco Pleno. O Master também realizou um aumento de capital de R$ 2 bilhões — uma exigência do BC para poder analisar a operação. Com as modificações, a operação pôde receber aval do Cade.
COP30 no Pará ‘flopou’?
Mais uma ideia de jerico de Barba: fazer a Conferência do Clima na Selva
ONU afirma que só 18 de 198 delegações fizeram reserva de hospedagem a 3 meses do evento, em Belém; e 90% dos países reclamam dos preços exorbitantes cobrados
Reclamações sobre preços extorsivos partem inclusive de países ricos
ONU pede que governo Barba subsidie custos de estadias
Fonte: Folha de S. Paulo, Ambiente, 22.ago.2025 às 16h14 Por João Gabriel
Governo Barba exacerba na sua incompetência administrativa
ONU manda governo Barba PAGAR custos de viagens e estadias de delegações estrangeiras, se quiser que a COP30 não seja um FRACASSO organizado previamente.
Contudo, evento não vira mais nada, muito provavelmente.
“O bom juiz tem que ser conhecido pelo respeito e não pelo medo”
por André Mendonça
https://www.youtube.com/watch?v=Ov2f5eO3uoM
Como vai a multa da Ultrafarma em SP?
https://www.cartacapital.com.br/justica/justica-livra-dono-da-ultrafarma-de-pagar-fianca-de-r-25-milhoes/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR7hXgZT2Ba7ifdagxaP1u6ZIIFVvRrC3KQEgALFTw8oaHnMtO9xKlwiqRkxPQ_aem_ZEDiD06wkIKsfUsQ_QpLMA
Vai a ‘rateio’ entre as partes?
Não, já foi suspensa.
“As partes” são amigas e tem o poder nas mãos.
Ainda quer ser presidente.
Justiça libera dono da Ultrafarma de pagar fiança de R$ 25 milhões
Após novo pedido de prisão por não ter pagado a fiança, dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, foi liberado pela Justiça de fazer o pagamento
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu, nesta sexta-feira (22/8), habeas corpus ao dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e liberou o empresário de pagar a fiança de R$ 25 milhões. O pagamento era uma das oito medidas cautelares impostas a Sidney após sair da prisão na semana passada.
Na quinta-feira (21/8), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou novo pedido de prisão contra o empresário, ao constatar que ele não havia pagado a fiança. Além de cumprir essa exigência, o dono da Ultrafarma precisa comparecer mensalmente em juízo, se recolher em casa após às 20h, usar tornozeleira eletrônica e entregar o passaporte.
No pedido de habeas corpus, a defesa de Sidney Oliveira alegou que o dono da Ultrafarma não teria dinheiro para pagar os R$ 25 milhões e que a medida cautelar foi determinada “confundindo patrimônio individual com empresarial”. Em nota, a defesa confirmou o acolhimento da demanda.
“Na data de hoje, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acolheu o pedido da defesa no habeas corpus e, em decisão liminar, suspendeu a exigibilidade da fiança, afastando a possibilidade de nova prisão e restabelecendo o devido processo legal”, escreveu em nota.
O diretor estatutário da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, também foi liberado de pagar a fiança de R$ 25 milhões.
O ex-auditor da Receita Federal Artur Gomes da Silva, suspeito de favorecer as duas empresas com o adiantamento de créditos de ICMS mediante pagamento de propina, teve a prisão temporária transformada em preventiva na terça-feira (19/8). Ele foi exonerado, a pedido (sic), nesta semana.
Fonte: Metrópoles, São Paulo, 22/08/2025 15:54 Por Ramiro Brites
A fiança foi imposta de ofício pelo juiz Paulo Fernando Deroma de Mello, da 1. ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de São Paulo, que conduz o caso, ou seja, sem um pedido do Ministério Público.
Fonte UOL, Notícias, Cotidiano, 22/08/2025 15h32 Estadão Conteúdo
Mais raposas no pute… isto é, galinheiro.
Indicado para Anac foi demitido do Banco do Brasil por fraude e acusado de dano à Caixa
https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/indicado-para-anac-foi-demitido-do-banco-do-brasil-por-fraude-e-acusado-de-dano-%C3%A0-caixa/ar-AA1KMD6T