
Moraes ganhou cachê do escritório que Dino quis ameaçar
Andre Shalders
Metrópoles
O escritório Warde Advogados, do jurista Walfrido Warde, patrocinou na tarde desta sexta-feira (22) um evento que inclui uma palestra do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A fala de Moraes foi na tarde desta sexta (22/8) na 24ª edição do Fórum Empresarial LIDE, no Rio de Janeiro.
Walfrido Warde representa o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) num processo que corre no STF sobre o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. Foi nesse processo que o ministro Flávio Dino deu um despacho nesta segunda-feira (18) reafirmando que decisões judiciais e leis estrangeiras não têm validade automática no Brasil.
RESPOSTA A SANÇÕES – O despacho de Dino foi visto como uma resposta à sanção contra Alexandre de Moraes pelo governo dos EUA por meio da Lei Magnitsky, embora não tenha relação direta com o caso de Moraes,
O despacho de Dino não menciona o colega dele no STF ou a Lei Magnitsky, mas foi exarado num momento de elevação das tensões entre os Estados Unidos e o Brasil.
No site do evento do LIDE, cada palestra aparece associada a patrocinadores ligados ao tema das falas. Moraes proferiu a conferência de encerramento do evento, com o tema “O Brasil de hoje e o Brasil do amanhã”. Ao lado da palestra está o logo do Warde Advogados. Outro ministro do STF, André Mendonça, fez a conferência de abertura na manhã desta sexta. O painel apareceu vinculado ao Pinheiro & Mendes Advogados.
INSTRUMENTOS – Na sua fala, sobre “Impunidade, omissão e covardia nunca deram certo”, Alexandre de Moraes defendeu a aplicação dos “instrumentos que a Constituição prevê” para garantir a normalidade democrática.
“O Brasil, que infelizmente tem um histórico de golpes de estado e de regimes de exceção (…), nós temos (na Nova República) 37 anos de Estado Democrático de Direito. E de estabilidade institucional. Que, repito, não significa tranquilidade, céu de brigadeiro. Mas significa que temos mecanismos importantes para garantir essa normalidade”, disse.
“E nesses momentos, onde há intranquilidade, onde há a necessidade de aplicação dos instrumentos que a Constituição prevê para a garantia da estabilidade democrática (…), a história nos ensina: impunidade, omissão e covardia podem, num primeiro momento, parecerem o caminho mais rápido, para acabar com os problemas. Mas é um caminho falso. Impunidade, omissão e covardia nunca deram certo”, disse Moraes.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O Lide é uma empresa de eventos criada pelo ex-governador de São Paulo, João Doria Jr. O ministro Moraes poderia ser patrocinado por qualquer patrocinador. O fato de a conta ter saído para o escritório Warde foi uma ironia do destino, porque não se poderia prever que Flávio Dino fizesse uma lambança jurídica dessa envergadura, para distribuir pitacos no processo dos outros. Comprem pipocas, porque esse lance da Magnitsky vai render muito. (C.N.)
Crise envolve Forças Armadas: ao ‘adiar’ operações militares, Lula adia relações com EUA
Por mais que as Forças Armadas e o Itamaraty tentem manter frieza e minimizar o envio de navios dos EUA à costa da Venezuela e de um avião branco, sem bandeira e com agentes da CIA, ao Sul do Brasil, é claro que os movimentos de Laranjão afeta os países da região e são muito preocupantes.
O avião no Brasil, vá lá, até porque não é novidade. Mas destróieres e três navios de guerra? Sob o pretexto do combate ao crime organizado?
Nos bastidores, as falas do governo brasileiro tentam passar tranquilidade, com cuidado para não aumentar a tensão. Na prática, porém, as ações e recados de Laranjão são sequenciais e a cada dia mais ameaçadores.
Trump usa o combate ao crime organizado para mandar os navios e recorre às falsas alegações de “caça às bruxas”, “censura” e “ditadura do judiciário” para atacar o Brasil.
Agora, Lula, Itamaraty e Forças Armadas usam pretextos para “adiar” (leia-se: cancelar) operações militares com os EUA: das duas Marinhas em Formosa (GO), em setembro, e a Core, dos dois Exércitos em Petrolina (PE), em outubro. De quebra, também estão suspensas as operações Arandu, com a Argentina, e Minuano, com o Uruguai.
Com tanta tensão, meia palavra (ou meia linha) basta para deixar claro que não há clima, nem vontade de qualquer operação militar com os EUA.
As três forças mantêm centenas de militares nos EUA, cem deles só do Exército, mas as relações Brasil-EUA, que têm 200 anos, estão “adiadas”, ao menos até o desfecho do avanço de Laranjão sobre a Venezuela e do julgamento de Bolsonaro e sabe-se lá até quando.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Política, 21/08/2025 | 21h23 Por Eliane Cantanhêde
Na voz de Roupa Nova
O Espelho me disse:
VOCÊ NÃO MUDOU…
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/04/crise-na-venezuela-as-intervencoes-militares-dos-eua-na-america-latina-que-levaram-a-mudanca-de-governo.ghtml
Um pessoa para defender, apoiar, aliar-se ou conluiar-se com a Organização Petista atrsasada, reacionária, neoludita, autoritária, sem qualquer projeto de país, decante civilizacional, moral e temporal está, no mínimo, como fala o povo, afastado de Deus.
Vai se dar, corolariamente, muito mal.
A menos que o projeto de 30 anos no poder da Organização possa ser implementado.
Porém se trata de hipótese com chance zero, pois na luta pela hegemonia da Nova Ordem Mundial advinda da Quarta Revolução Tecnológica, não há espaço pra plaforma do Eixo Ditatorial na América Latina.
https://www.osul.com.br/projeto-do-pt-preve-30-anos-no-poder-com-maioria-no-stf-eliminacao-do-mp-e-controle-das-forcas-armadas/
O projeto está encontrando uma imensa pedra no caminho. Embora já se encontrando na fase já avançada de obtenção de maioria no STF e de humilhação das Forças Armadas, não contava com a eleição de Trump que despertou pra a perda de espaço do Eixo Democrático na luta pela hegemonia da Nova Ordem.
O pateta Biden estava finaciando mundo afora, via USAID, a “esquerda progressista” anti-imperialista, que não contava com o fim deste paradoxismo com a derrota da turma bideana.
A extração da mais valia absolutíssima, advinda da privatização do Estado e da exploração da Indústria da Misériia e Exclusão, está chegando ao fim.
Embora não seja motivo de comemoração, porque estamos na pior fase política pós-ditadura, o lulobolsonarismo, cujas características são:
– idolatrias de ditaduras;
– falta de projeto de país;
– condescedência com a corrupção;
– interesses egoístas auto-centrados, expressos pela restrição da ação à tomada dos governos, onde são incapazes de diferenciarem-se e apresentarem quaisquer projetos significativos. Entra um, sai outro e nem se nota;
– incapacidade de questionar e enfrentar nossos problemas estruturais, que além da corrupção são: imensa desigualdade social, péssimos níveis educacionais e elvados da criminalidade, atraso tecnológico, níveis sofríveis de produtividade geral etc;
– negacionismo científico;
– extemporaneidade expressa pela retroutopias, um situado em meados do século passado, outro na Idade Média;
– binarismo reducionista em que só haveria ele, ou seja ou se é bolsonarista ou se é lulista.
E infelizmente, desta última característica estão tendo alguma razão, dado que os setores da sociedade que poderiam se contrapor a esta verdadeira tragédia política, encotram-se desarticulados, se não, acovardados.
O pior caso é aquele que se cala diante da opressão de ser chamado de bolsonarista ou lulista ao expressar suas ideias e opiniões.
Não há escolha absoluta entre duas possibilidades igualmente medíocres, incompetente e incapazes de tirarem o país do bananismo.
A eterna esquizo-metafísica discussão dos problemas brasileiros virou mercadoria. Tudo no capitalismo é passivel de virar mercadoria e gerar riqueza, inclusive a miséria.
É impressionante como nós pagamos pros nossos agentes públicos irem até pro exterior fazer esta patocada, que tão somente constata nosso terrível situação.
É uma eterna masturbação.
As oligarquias estatais, econômicas, políticas, intelectuais, atrasadas e reacionárias jamais abrirão mão do seu bem estar na Civilização, possiblitado pela exploração da Indústria da Miséria e Exclusão.
Por enquanto não se vislumbra qualquer estadista ou força política capazes de nos tirar no bananismo.
Tristes trópicos!
Deputado Adilson Barroso vê livramento de Deus após TSE o impedir de filiar Bolsonaro ao Patriota
Em culto evangélico, o deputado Adilson Barroso disse que, se tivesse filiado Jair Bolsonaro ao Patriota, estaria hoje com tornozeleira eletrônica na perna
O deputado federal Adilson Barroso (PL), de Barrinha – SP, classificou como livramento de Deus uma decisão do TSE que o impediu de filiar o então presidente Jair Bolsonaro ao partido Patriota em 2021.
A declaração foi dada por Adilson durante um culto da Frente Parlamentar Evangélica, na quarta-feira (20/8), na sede da Câmara, em Brasília. O deputado foi um dos pregadores da cerimônia.
Em sua fala, Adilson mencionou a briga que travou em 2021 pelo comando do Patriota. A disputa foi decidida pelo TSE, que o afastou da direção da sigla. Com isso, ele não conseguiu filiar Bolsonaro.
Em maio de 2021, Bolsonaro chegou a dizer a aliados que estava perto de se filiar ao Patriota para disputar a reeleição em 2022. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), inclusive, chegou a entrar na legenda.
“Fachin me tomou o partido para eu não ver a luz do fim do túnel. Os irmãos falam: ‘E o milagre de Deus? E a bênção que Deus te dá? E aquilo que Deus não te deixa na mão?’ Imagina se eu estivesse com esse partido? Eu sempre fui linha de frente. Imagina se eu estivesse com esse partido, mesmo que tivesse elegido ou não o presidente (Bolsonaro), como não elegeu? Imagina onde eu estaria agora? Como eu sou linha de frente, estaria com uma tornozeleira eletrônica na perna, esperando um julgamento de 30, 40 anos de prisão. Então, Deus nos livra quando a gente busca nele. Deus me livrou”, afirmou Adilson no culto.
Fonte: Metrópoles, 23/08/2025 09:00 Por Gustavo Zucchi e Igor Gadelha
“Os ratos são os primeiros a abandonar o navio prestes a naufragar”, segundo o ditado alemão.