
Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com)
Pedro do Coutto
A recente movimentação da oposição e do Centrão em torno da proposta de isenção do Imposto de Renda expõe, de forma clara, a vulnerabilidade política do governo Lula no Congresso. Embora a ideia de isentar contribuintes que recebem até dois salários mínimos seja praticamente consenso, o ponto de divergência está na contrapartida: a taxação sobre grandes fortunas, que deveria equilibrar a renúncia fiscal.
A resistência a esse mecanismo mostra que, quando oposição e Centrão se unem, o governo sofre derrotas importantes, mesmo em áreas em que parecia ter mais facilidade de avançar. Esse cenário não se resume a uma batalha técnica sobre faixas de tributação, mas reflete um sintoma mais profundo: a dificuldade de articulação política e a ausência de coesão entre os ministérios responsáveis pela negociação, como a Casa Civil e a Fazenda.
DESGASTE – O impacto simbólico é grande. Se em uma proposta de justiça tributária o governo encontra barreiras, o que esperar de temas ainda mais sensíveis? Além disso, há o desgaste interno com figuras centrais da articulação política, como Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann, apontando uma falta de entrosamento entre alas do governo.
A divulgação recente do índice de inflação de 0,14% em agosto, interpretado como um dado quase irrelevante, também acrescenta outro elemento: o distanciamento entre os números oficiais e a percepção popular, já que a metodologia do IBGE privilegia os menores preços coletados, sem representar a média real paga pelos consumidores. Essa contradição reforça a sensação de que a política econômica, apesar de indicadores favoráveis, ainda não se traduz em confiança social e política.
Nesse tabuleiro, a política se sobrepõe à técnica. O Centrão deseja os votos do bolsonarismo, mas não mais Bolsonaro em ação, pois sua presença ativa representa desgaste; a oposição, por sua vez, aposta em travar avanços que poderiam fortalecer o governo.
INSTABILIDADE – Assim, o campo político segue instável: a reforma tributária que deveria simbolizar justiça social corre o risco de se tornar mais um capítulo de bloqueio, em que os interesses particulares prevalecem sobre a necessidade de corrigir distorções históricas.
O governo Lula, sem articulação consistente, enfrenta o desafio de reconstruir pontes com o Congresso e com a sociedade. Caso contrário, cada votação será um lembrete de que o poder Executivo, por mais amplo que seja o apoio popular, não governa sozinho.
O vencedor de 2026 já está definido:
CENTRÃO
A inesgrudável vida do Agente Barba, depende dos elásticos e Khazarianos laços!
O pt só governou porque comprava os políticos, mensalão e petrolao são as provas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, publicou nesta segunda-feira (25) na rede X um alerta sobre a necessidade de soberania digital no Brasil. O decano do STF afirmou que o Brasil deve tratar como prioridade estratégica imediata a dependência de infraestrutura controlada por empresas estrangeiras
Incapaz de fabricar um mísero chip (que dirá um processador, seja digital ou quântico), nunca o Brasil conseguirá realizar este sonho. O moço da bagaça está sempre lembrando isso.
Fonte: vejam Gazeta do Povo, Crusoé, X, 247 (!!!, não vi) …
“”Incapaz de fabricar um mísero chip (que dirá um processador, seja digital ou quântico), nunca o Brasil conseguirá realizar este sonho. O moço da bagaça está sempre lembrando isso.
Produzir chips.??
Com o Cieps do Lixonel Brizolixo com o método paulixo farinheiro, esquece…
Vai produzir mais narcotraficantes e ladrões de celulares e muito pancadão para tirar o sono dos justos…..
Mottinha sobre a PEC da BLINDAGEM:
Atende ao ESPÍRITO DE PORCO da Casa.
PORCORATIVISMO.
” Caso contrário, cada votação será um lembrete de que o poder Executivo, por mais amplo que seja o apoio popular, não governa sozinho.”
Pelas barbas do profeta! (Silvio Luís)
O governo perdeu o apoio do Centrão. Do final deste semestre até a eleição de outubro de 2026, as derrotas no Congresso serão contínuas.
No projeto do Imposto de Renda, relatado por Arthur Lira, o governo terá uma surpresa. Centrão e Oposição ( PL) se uniram para derrotar o governo.
A PEC da Blindagem, que os parlamentares chamam de Prerrogativas, passa fácil, tornando deputados e senadores, em seres inimputáveis. Podem roubar, lavar dinheiro, matar, que seus mandatos serão preservados. Trata-se de um verdadeiro escárnio contra o eleitor.
A PEC da Anistia, será votada no tempo certo e aprovada. Estão esperando a finalização do processo do Golpe no STF.
É o Brasil descendo a ladeira.
Hoje a noite, a Câmara colocará em pauta a PEC da Blindagem. Na prática, nenhum deputado ou senador, no exercício do mandato poderá se tornar réu, mesmo cometendo ilícitos de toda natureza. A Câmara terá que aprovar por maioria dos seus membros.
Trata-se da PEC da Impunidade, que o primeiro ministro de Israel, tentou aprovar e não conseguiu. Os israelenses tomaram as ruas de Telavive e Bibi teve que recuar.
No Brasil, se perguntar a dez brasileiros sobre a PEC da Blindagem, nove não saberão do que se trata.
Em seguida, os parlamentares, que legislam em causa própria, neste semestre ainda, vão votar a PEC, do Foro Privilegiado, que tira do STF o fórum para julgar os deputados. Serão julgados pelo STJ ( Superior Tribunal de Justiça).
Por fim, a cereja do bolo: PEC da ANISTIA, ampla, geral e Irrestrita. Todos os envolvidos no Golpe de Estado, sairão das cadeias, livres, leves e soltos e poderão disputar as próximas eleições em 2026.
É mole ou quer mais.