
Tarcísio empunha o boneco de Bolsonaro em Barretos
Marcelo Godoy
Estadão
Ao deixar a Academia Militar de Saint-Cyr, o jovem aspirante Charles de Gaulle foi enviado ao 33.º Regimento de Infantaria, em Arras. Ali foi apresentado ao seu primeiro chefe, o coronel Philippe Pétain. “Demonstrou-me o que valem o dom e a arte de comandar.” Essas são as primeiras páginas das Memórias de Guerra do general De Gaulle.
Não é preciso recontar o que se passou nos anos seguintes com a França e os dois personagens desse parágrafo para reconhecer a coragem moral do general diante da capitulação de Pétain ao inimigo.
TRAIDOR DE VICHY – Seu antigo chefe passaria à história como o traidor de Vichy, artífice de um desastroso armistício militar que submeteu seu país não apenas à servidão estrangeira, mas ao nazifascismo. Quando um líder se desvia de princípios e valores que diz defender, não é o subordinado que se torna desleal ao romper; ele apenas reafirma o que aprendeu na caserna.
Se já não bastassem as provas do processo no STF, conversas recém-reveladas entre Jair Bolsonaro e o filho Eduardo reforçam, segundo a PF, que ambos procuraram prejudicar indistintamente o País só para salvar o ex-presidente.
Analistas em Brasília consideram que elas deveriam levar as forças políticas que almejam a Presidência a não mais se envolverem com essa família. Se não por convicção, por cálculo e juízo.
“NADA EM EXCESSO” – Nenhuma perseguição é capaz de desmentir o que foi dito. A Alexandre de Moraes, pode-se lembrar a inscrição no templo de Apolo, em Delfos: “nada em excesso”, como advertência contra a hybris, a arrogância, a incapacidade de respeitar os limites.
Mas juristas reafirmam que há fatos e eles devem ter consequências, ainda que só se conheçam as mensagens de uns e não as de todos os políticos do País.
É nesse contexto que uma estranha compulsão tomou conta de alguns governadores: ir até o fim na associação com Bolsonaro. A imagem de Tarcísio de Freitas brandindo um boneco do ex-presidente na Festa do Peão, em Barretos, parece um meme. Feito pelo PT.
O BONECO DE LULA – Lula sorriu no Planalto. Sidônio abriu champanhe. Nem mesmo em seus sonhos mais desvairados, o petismo poderia sonhar com tal favor.
Haddad disputou a eleição de 2018 sob o signo de ser o “poste de Lula”. Pois Tarcísio concede – e de graça – ao lulopetismo a imagem que marcará a sua campanha: o boneco de Bolsonaro. Algum assessor esqueceu de dizer ao governador que quando ele se apresenta ao lado do boneco do Jair não é o Jair que se transforma em governador.
Nem o mais delirante petista podia imaginar esse presente de Tarcísio: mostrar que a moderação necessária à pacificação do País pode ser trocada por uma prenda que se carrega diante da plateia de uma festa de peão.
Centrão perde o ‘medo’ do ex-mito e articula emparedar a família para dar as cartas em 2026
Partidos de centro-direita veem no tarifaço dos EUA e no bate-boca entre o ex-mito e Bananinha (revelado pela PF) uma oportunidade de se empoderar
O Centrãp perdeu o “medo” do ex-mito e articula emparedar a família do ex-presidente para dar as cartas no processo eleitoral de 2026.
Após constatar que a imagem dos Bolsonaros foi a mais prejudicada com a ofensiva de Laranjão contra o Brasil, esse campo político viu a oportunidade de tomar a frente nas discussões sobre quem será o presidenciável da centro-direita.
Também colaboraram para esse cenário o bate-boca entre o ex-mito e Bananinha em conversas reveladas pela PF e o fato do ex-mito estar ausente dos eventos políticos, em razão da prisão domiciliar.
Além disso, a expectativa de que ele será condenado pelo STF na ação da trama golpista.
A aposta no grupo é que “se este mês foi ruim para ex-mito e seus filhos, o próximo será pior”, diante do veredicto do STF.
Coluna Estadão, Política, 24/08/2025 | 03h00 Por Iander Porcella / Roseann Kennedy
PF prende em Confins foragida do 8 de janeiro que Laranjão deportou como imigrante ilegal
O governo Laranjão não quer nem saber: enfia (os bolsotários) num avião e manda de volta ao Brasil.
Acaba de ser presa no aeroporto de Confins, em BH, Rosana Maciel Gomes, condenada pelo STF a 14 anos de prisão por golpe de Estado, associação criminosa, dano a patrimônio público/tombado e abolição violenta do Estado democrático de Direito.
Rosana, de 52 anos, era uma das foragidas dos atos do 8 de janeiro. Ela era uma das passageiras de um voo que decolou na manhã de hoje (27) nos EUA trazendo imigrantes brasileiros que foram deportados pelo governo Laranjão.
Já somam três os (bolsotários) foragidos do 8 de janeiro deportados pelo governo Laranjão este ano. Ao serem presos nos EUA, todos se dizem perseguidos políticos. Os americanos, contudo, não querem nem saber: enfiam (os bolsotários) num avião e mandam de volta ao Brasil.
Rosana fugiu do Brasil em janeiro de 2024 chegou aos States no dia seguinte da posse do Laranjão. Foi imediatamente presa quando tentava entrar no Texas a partir da fronteira com o México.
Fonte: O Globo, Política, 27/08/2025 20h21 Por Lauro Jardim
Mais uma besta humana desqualificada.
Na mosca..
È a militância a todo vapor….
Mas, vão cair do cavalo…
Essa traição ao povo brasileiro, do sem-dente e ainda negro, vai custar muito caro aos jornazistas militantes petralhas…
Enquanto a gente se distrai com o insignificante Executivo…
O Legislativo está passando a perna no Brasil com uma blindagem que equivale a um golpe.
E os togados seguem, para a omissão e para o mal, comandando o país.
Ex-mito também poderá ser ex-capitão e expulso do Exército
STF vai além da prisão e deve definir quem pode tirar patente de capitão do ex-mito
Em caso de condenação do ex-mito e de outros militares pela trama golpista, Supremo vai indicar se competência será da Justiça Militar
Depois que ex-mito for, ao que tudo indica, condenado pelo STF, começa uma nova briga: quem leva embora a farda do capitão?
Quando um militar recebe pena superior a dois anos, a Justiça Militar abre processo que pode resultar em expulsão das Forças Armadas. No caso da trama golpista, essa decisão pode ser tomada por outra caneta.
No Supremo, há quem defenda que a 1ª Turma analise a perda da patente. Ao fim do julgamento, os cinco ministros devem fixar o foro para tomar a decisão. Se atropelarem o STM, deve ter briga.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Política, 27/08/2025 | 19h38 Por Carolina Brígido
Preclaro CN: embora um pouco fora desse contexto, não devemos desperceber > https://www.conjur.com.br/2025-ago-27/animado-e-confortado-diz-gonet-sobre-indicacao-para-continuar-como-pgr/ … Tudo dantes no quartel de Abrantes, ou a corja/corte subsiste…