
Ex-primeira-dama não confirmou presença no ato da Paulista
Gabriel Sabóia
O Globo
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) vai gravar um áudio que será reproduzido nas manifestações da direita neste domingo, dia 7 de setembro. Michelle ainda não confirmou a ida à manifestação de São Paulo, onde é esperada, por causa do estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nos últimos dias, o ex-mandatário voltou a ter crises de soluçoes e vômitos em decorrência de uma esofagite. A decisão final sobre ir ou não à manifestação de São Paulo só será tomada por Michelle no próprio domingo.
MANIFESTAÇÕES – Como O Globo mostrou, aliados de Bolsonaro estão mobilizando atos de apoio ao ex-presidente em diversos pontos do país para o 7 de setembro, data em que se comemora a Independência do Brasil. O maior deles deve acontecer na Avenida Paulista. O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito da capital paulista Ricardo Nunes (MDB) também são esperados na manifestação.
Uma das baixas entre os apoiadores do ex-presidente na manifestação da Paulista será o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), também não viajará, mas pretende acompanhar o ato bolsonarista em Florianópolis, previsto para acontecer após o desfile em comemoração à Independência
PRESENÇAS – Os filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos (PL) e o senador Flávio (PL), também não devem ir à capital paulista, mas são esperados no ato do Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana. Há ainda casos de políticos que vão marcar presença em mais de um ato, em diferentes estados. Entre eles estão o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), que pretendem participar dos protestos de Belo Horizonte e São Paulo.
As manifestações acontecem dias antes do fim do julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para acabar na próxima sexta-feira. O ex-mandatário e mais sete réus foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, organização criminosa, dano qualificado pela violência e grave ameaça; e deterioração de patrimônio tombado, à exceção deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL), que não responde no julgamento pelos crimes que teriam ocorrido após sua diplomação como deputado.
Uma simples manifestação do Loola abafa isso tudo, se Janja ajudá-lo, o país se ajoelha em êxtase místico.
O Papa Leão vai santificá-lo!